08 fevereiro - Coragem, coragem, o tempo urge. Ai
de nós se nos encontrarmos desprovidos para o dia da batalha! (L 26). São Jose
Marello
Marcos 6,53-56
Jesus e os discípulos atravessaram o lago e
chegaram à região de Genesaré, onde amarraram o barco na praia. Quando desceram
do barco, o povo logo reconheceu Jesus. Então, eles saíram correndo por toda
aquela região, começaram a trazer os doentes em camas e os levavam para o lugar
onde sabiam que Jesus estava. Em todos os lugares aonde ele ia, isto é, nos
povoados, nas cidades e nas fazendas, punham os doentes nas praças e pediam a
Jesus que os deixasse pelo menos tocar na barra da sua roupa. E todos os que
tocavam nela ficavam curados.
Meditação:
Marcos nos apresenta um segundo "sumário"
do ministério de Jesus em plena atividade na Galiléia. A narrativa de Marcos
coloca Jesus em relação com pessoas e locais não identificados, nomeando apenas
o ponto onde atracaram, Genesaré, uma fértil planície ao sul de Cafarnaum.
O sumário é apresentado após a partilha dos pães e a travessia do mar agitado. No início da narrativa da partilha dos pães é destacado o ensino dos apóstolos e de Jesus (cf. 4 dez). Agora o sumário destaca a "salvação" dos que o tocavam. "Salvar" (sôzô, no grego) significa libertar de um perigo e restaurar uma situação anterior de bem estar. Jesus vem para libertar e restaurar a vida.
Durante a travessia do mar agitado os discípulos não reconhecem Jesus ao se aproximar sobre as águas (Mc 6,49). Agora, em contraste, os habitantes de Genesaré o reconhecem logo ao desembarcar.
Neste sumário percebemos que Jesus vem para conviver com todo o povo e não apenas para um pequeno resto de um povo eleito. É também notável a menção ao "toque" em Jesus, o que realça a sua presença física de Jesus, fator importante para a comunicação vital.
O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras a exclusão.
O sumário é apresentado após a partilha dos pães e a travessia do mar agitado. No início da narrativa da partilha dos pães é destacado o ensino dos apóstolos e de Jesus (cf. 4 dez). Agora o sumário destaca a "salvação" dos que o tocavam. "Salvar" (sôzô, no grego) significa libertar de um perigo e restaurar uma situação anterior de bem estar. Jesus vem para libertar e restaurar a vida.
Durante a travessia do mar agitado os discípulos não reconhecem Jesus ao se aproximar sobre as águas (Mc 6,49). Agora, em contraste, os habitantes de Genesaré o reconhecem logo ao desembarcar.
Neste sumário percebemos que Jesus vem para conviver com todo o povo e não apenas para um pequeno resto de um povo eleito. É também notável a menção ao "toque" em Jesus, o que realça a sua presença física de Jesus, fator importante para a comunicação vital.
O enfoque é a presença física libertadora de Jesus. As curas são conseguidas com o toque, pelo menos na franja do manto dele. A doença generalizada é fruto das barreiras a exclusão.
A cura resulta da libertação da exclusão e é fruto
da acolhida. Assim como, fisicamente, o pão foi partilhado, o mesmo vale para o
corpo. A comunicação não se faz apenas pela palavra. Faz-se também pela
partilha do corpo. A presença física, o toque, o abraço, o sorriso acolhedor, o
olhar compreensivo e atento, a compaixão complementam a força comunicadora da
palavra libertadora.
Desde o começo da sua atividade apostólica, Jesus anda por todos os povoados da Galiléia para falar ao povo sobre o Reino de Deus que estava chegando (Mc 1,14-15).
Onde encontra gente para escutá-lo, ele fala e
transmite a Boa Nova de Deus, acolhe e cura os doentes, em qualquer lugar: nas
sinagogas durante a celebração da Palavra nos sábados (Mc 1,21; 3,1; 6,2); em
reuniões informais nas casas de amigos (Mc 2,1.15; 7,17; 9,28; 10,10); andando
pelo caminho com os discípulos (Mc 2,23); ao longo do mar na praia, sentado num
barco (Mc 4,1); no deserto para onde se refugiou e onde o povo o procurava (Mc
1,45; 6,32-34); na montanha, de onde proclamou as bem-aventuranças (Mt 5,1);
nas praças das aldeias e cidades, onde povo carregava seus doentes (Mc
6,55-56); no Templo de Jerusalém, por ocasião das romarias, diariamente, sem
medo (Mc 14,49)! Curar e ensinar, ensinar e curar era o que Jesus mais fazia
(Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). O povo ficava admirado
(Mc 12,37; 1,22.27; 11,18) e o procurava em massa.
Na raiz deste grande entusiasmo do povo estava, de
um lado, a pessoa de Jesus que chamava e atraía, e, de outro lado, o abandono
do povo que era como ovelha sem pastor (Mc 6,34). Em Jesus, tudo era revelação
daquilo que o animava por dentro! Ele não só falava sobre Deus, mas também o
revelava. Comunicava algo do que ele mesmo vivia e experimentava.
Ele não só anunciava a Boa Nova do Reino. Ele mesmo
era uma amostra, um testemunho vivo do Reino. Nele aparecia aquilo que acontece
quando um ser humano deixa Deus reinar, tomar conta de sua vida.
O que vale não são só as palavras, mas também e
sobretudo o testemunho, o gesto concreto.
Pela fé, todos nós esperamos e sonhamos com o Reino de Deus, como um novo tempo, onde não haverá dor nem lágrimas. Ao curar muitas pessoas, Jesus mostra que Deus reprova tudo o que faz o ser humano sofrer. Mergulhemos na certeza de que nossa missão é seguir os passos do Mestre para construir este “novo tempo”, entre nós.
Pela fé, todos nós esperamos e sonhamos com o Reino de Deus, como um novo tempo, onde não haverá dor nem lágrimas. Ao curar muitas pessoas, Jesus mostra que Deus reprova tudo o que faz o ser humano sofrer. Mergulhemos na certeza de que nossa missão é seguir os passos do Mestre para construir este “novo tempo”, entre nós.
Reflexão
Apostólica:
Depois dos
discípulos terem anuido ao convite do Mestre, abandonaram a casa de Simão e
partiram para outras regiões da redondeza. E no Evangelho de hoje vemos os
discípulos fazendo a travessia do mar agitado com seu próprio barco
desembarcando em Genesaré e logo o povo reconhece Jesus.
O povo vai em massa atrás de Jesus. Eles vêm
de todos os lados, carregando seus doentes. O que chama a atenção é o
entusiasmo do povo que reconheceu Jesus e vai atrás dele. O que o move nesta
busca de Jesus não é só o desejo de encontrar-se com ele, de estar com ele, mas
também o desejo de obter a cura das suas doenças.
A salvação é dirigida a esta multidão formada
por gentios e judeus marginalizados. São os moradores dos povoados, cidades e
campos por onde Jesus andava, com seus discípulos. Jesus realiza a sua
atividade sobretudo entre as camadas mais sofredoras e abandonadas do povo,
costituindo, praticamente, a única esperança dessa gente.
A presença de
Jesus causava alvoroço por onde ele passava. De toda parte, aparecia gente
transportando doentes em macas, para depositá-los nas praças públicas, junto do
Mestre, na esperança de poder fazê-los tocar no manto dele, a fim de serem
curados.
Este gesto de tocar estava carregado de simbolismo. O contato físico estabelecia uma ligação direta com a fonte do poder curador, possibilitando ao doente recuperar a saúde. Simbolizava a comunhão entre Jesus e aquele que desejava ser curado.
Portanto, podia
ser tomado como expressão da fé e da confiança no Mestre. Era uma forma de
bater às portas de um mundo misterioso onde a vida era restaurada. Era, também,
uma maneira de o humano aproximar-se do sagrado e estabelecer com ele um
relacionamento de intimidade.
De sua parte,
Jesus não proibia as pessoas de tocá-lo, nem se sentia incomodado com isto. Por
quê? Ele sabia que tinha sido enviado para os pobres, destinatários
privilegiados de sua ação.
Os que buscavam
tocá-lo eram pobres. Daí não ter por que irritar-se com eles. Por outro lado,
se estes, ao tocá-lo, ficavam curados, tanto melhor. Isto era um sinal claro da
presença do Reino na história humana, restaurando a vida. Portanto, os doentes
estavam no caminho certo, quando tentavam tocar em Jesus.
As pessoas que
procuravam chegar ao lugar onde ouviam falar que Jesus estava eram tocadas por
Ele e curadas das suas enfermidades. O lugar onde Jesus está é o local aonde as
coisas acontecem, por isso, nós agimos com sabedoria quando buscamos
coerentemente estarmos presentes nos ambientes em que se vivencia o Evangelho.
Muitas pessoas
pregam que todos os caminhos considerados bons nos levam a ter uma experiência
com Deus, porém, quando conhecemos a Jesus e temos acesso a Sua Palavra nós
descobrimos que Ele é o Único Caminho que nos leva ao Pai. Esta experiência com
Jesus nos faz ter um conhecimento Dele e do Seu amor que cura, que liberta e
que dá sentido a tudo, até ao nosso sofrimento.
Assim como no
tempo em que Jesus
pregava a boa nova do reino e os doentes eram curados de toda espécie de
enfermidades, hoje também, nós recebemos a cura e a libertação interior dos
males que nos escravizam. Procurar Jesus é encontrar a salvação e o Caminho
para uma vida coerente com o desígnio que o Pai nos reservou.
E você, a quem
você está procurando nos lugares que freqüenta? Aonde o seu coração
encontra paz? Onde você está agora será o lugar que Jesus pode tocá-lo
(a)? Você faz planos de viajar? Você tem se deixado tocar por Jesus
aonde quer que esteja?
Este pequeno
relato é uma síntese, formada por três elementos fundamentais no ministério de
Jesus: a pregação, o anúncio da Boa Nova, a cura das enfermidades e os
exorcismos, a libertação dos oprimidos por espíritos imundos ou espíritos do
mal. O texto narra que os moradores de Genesaré reconheceram Jesus assim que
chegou no lugar.
Existem diferentes formas de reconhecimento. Uma delas refere-se ao conhecimento por parte dos discípulos de Jesus, pela amizade que tinham adquirido com o Mestre, e por participaram de seus ensinamentos e de sua missão. Outra forma de reconhecimento é a da multidão: o povo da região acolhe Jesus porque vê nele uma esperança, uma alternativa para suas vidas sofridas.
Talvez vejam o Mestre Jesus como um taumaturgo, um fazedor de milagres. O fato é que Jesus inspira confiança e o povo passa a ter fé nele. Mesmo com essa confiança inicial em Jesus, as pessoas curadas precisam perceber nele a presença do mistério de salvação almejada por Deus. As pessoas devem ir muito além de um simples reconhecimento e de tocar seu corpo.
O convite é que o seguidor seja íntimo e participe da vida inteira de Jesus e de sua causa. Que consigamos também nós participar desse processo de aprofundamento na fé: ver, reconhecer, ficar com ele, tornar-se íntimo e participar de sua missão.
Existem diferentes formas de reconhecimento. Uma delas refere-se ao conhecimento por parte dos discípulos de Jesus, pela amizade que tinham adquirido com o Mestre, e por participaram de seus ensinamentos e de sua missão. Outra forma de reconhecimento é a da multidão: o povo da região acolhe Jesus porque vê nele uma esperança, uma alternativa para suas vidas sofridas.
Talvez vejam o Mestre Jesus como um taumaturgo, um fazedor de milagres. O fato é que Jesus inspira confiança e o povo passa a ter fé nele. Mesmo com essa confiança inicial em Jesus, as pessoas curadas precisam perceber nele a presença do mistério de salvação almejada por Deus. As pessoas devem ir muito além de um simples reconhecimento e de tocar seu corpo.
O convite é que o seguidor seja íntimo e participe da vida inteira de Jesus e de sua causa. Que consigamos também nós participar desse processo de aprofundamento na fé: ver, reconhecer, ficar com ele, tornar-se íntimo e participar de sua missão.
Propósito:
Pai, que a misericórdia seja o traço
característico do meu modo de ser no trato com os meus semelhantes, de maneira
que eu possa atrair, como Jesus, muitas pessoas para ti.
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