SÃO PEDRO CRISÓLOGO
30 de julho -
A quem foi dito: "Ego ero merces tua magna nimis” Eu
serei a tua recompensa infinitamente grande"? A Abraão obediente e fiel.
(L 248). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,47-53
""O Reino dos Céus é ainda como uma
rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os
pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons
em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo:
os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha
de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?"
- "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois,
todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família,
que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". Quando Jesus terminou de
contar essas parábolas, partiu dali."
Meditação:
Meditação:
Encerrando o bloco de parábolas de Jesus,
Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos pescadores, enfocando a
perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do Reino dos Céus.
Ao fim dos tempos está associado o juízo
final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético do "dia de
Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica.
É o dia em que Javé virá julgar e
punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque
transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo.
Pode-se pensar que este seja mais uma
interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do próprio Jesus. A
expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem característica
do evangelista Mateus, que a usa seis vezes.
Para aqueles e aquelas que afirmam que o
inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno existe. E
se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e procurar seguir
os seus ensinamentos.
Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia.
Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia.
A vida eterna ou "reino dos céus é
semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie.
Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam
nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta."
O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.
Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"
Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.
É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a referência direta ao inferno.
A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.
O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.
Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"
Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.
É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a referência direta ao inferno.
A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.
Reflexão Apostólica:
A consumação do Reino se realiza através do
julgamento que separa os bons dos maus. Os que vivem a justiça anunciada por
Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que não vivem serão excluídos para sempre.
É preciso decidir desde já.
As parábolas revelam o segredo de Deus para
aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus é
capaz de ver a ligação entre o antigo e o novo testamento. Em Jesus tudo se
renova e toma novo sentido.
Se repassarmos um pouco as páginas dos
evangelhos, tendo como chave de busca os personagens, a maioria com nomes
próprios, com os quais Jesus se relacionou e com quem compartilhou sua mensagem
da Boa Nova do Reino, encontraríamos, mais ou menos, a seguinte lista: os
discípulos, muitos deles pescadores ignorantes, gente pobre e desprezada por
ser da região da Galiléia; mulheres impuras, enfermas, prostitutas, e muitas
delas oprimidas por inúmeras formas de machismo presentes na sociedade, anciãs e
anciãos inutilizados; pastores impuros e empobrecidos; cobradores de impostos,
odiados por causa de seu espírito colaboracionista com os poderes dominadores
de então; leprosos, cegos, surdos, pessoas cansadas, endemoninhados; crianças e
pessoas rejeitadas pela lei dos adultos; pecadores de toda classe, militares e
estrangeiros odiados.
Jesus fez dessa gente destinatários de seu
amor e predileção. Para Ele, n valia o poder ou o ter, mas o ser de cada
pessoa, e a partir desta condição universal de amor, devolveu a muita gente a
dignidade roubada, integrando cada pessoa em seu projeto de comunidade.
Os esquemas mentais, impostos pela
sociedade e pela cultura de cada época, aceitam como normais as estruturas com
as quais conformam a sociedade.
Jesus sabe que aceitar a distinção entre as
pessoas (boas e más) era aceitar a discriminação. Jesus quer que todas as
pessoas sejamos filhos e filhas de Deus, com os mesmos direitos que nos fazem
seres humanos iguais. A prática de Jesus nos ensina que para ele não há
exclusão de pessoas.
No reino de Deus, como diz Jesus, as coisas
velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual poderá nos ajudar a
fazer o discernimento.
Dentro de nós há o velho e o novo, o bom e
o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode realizar é o Espírito
Santo.
Deus Pai que é o Oleiro é quem poderá nos
ajudar pelo poder do Seu Espírito a nos despojar de tudo que nos é inútil e
está apodrecendo dentro de nós.
Só Ele tem o poder de fazer valer em nós,
os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem a felicidade, a
concórdia e o amor.
Por isso, o reino de Deus requer de nós
paciência e esmero a fim de que, gradualmente, nós possamos deixar com que o
Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós.
Precisamos, então, ter consciência de que
antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar esclarecer pelo
Espírito que há em nós.
Você tem buscado o auxílio de Deus para
suas dificuldades? Você percebe as coisas boas e más que estão dentro do
seu coração? Você acha que Deus tem poder para transformar você num vaso
novo?
Propósito:
Pai,
concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se constrói em meio
a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final. Eu quero ser Jesus
amado, como um barro nas mãos do oleiro, rompe-me a vida faz-me de novo, eu
quero ser um vaso novo.
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