IMACULADO
CORAÇÃO DE MARIA
28 - A Igreja possui ainda
recursos tais que são capazes de fazer tremer os seus inimigos. (L 18) São Jose
Marello.
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 2,41-51
"Todos os anos, os pais de Jesus iam a
Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando completou doze anos, eles foram para a
festa... Terminada a festa, enquanto eles voltavam, Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais percebessem... caminharam um dia inteiro. Começaram então a
procurá-lo... Mas, como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém... Depois de
três dias, o encontraram no templo, ...entre os mestres, ouvindo-os e
fazendo-lhes perguntas. Todos aqueles que o ouviam ficavam maravilhados com sua
inteligência e suas respostas. Quando o viram... sua mãe lhe disse:
"Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu estávamos... à
tua procura!" Ele respondeu: "Por que me procuráveis? Não sabíeis que
eu devo estar naquilo que é de meu Pai?" Eles, porém, não compreenderam
esta palavra. Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a
eles. Sua mãe guardava todas estas coisas no coração."
Meditação:
Meditação:
Celebrar
o Imaculado Coração de Maria é aproximar-se de uma pessoa maravilhosa, espaço
onde Deus encontrou total transparência, santidade, beleza e doação total. Mas
a nossa Mãe Imaculada não quer só que a admiremos, mas a imitemos procurando
viver em total transparência, sinceridade, verdade e santidade diante de Deus e
dos Homens.
A
Palavra de Deus oferecida para esta celebração leva-nos ao Deus que tem
coração, que ama. Ele faz coisas impensáveis para derramar sobre nós o seu amor
e a sua misericórdia.
A
sua relação conosco e a sua revelação é uma história de amor. Mas, é, sobretudo
em Jesus Cristo seu Filho – no Seu Mistério Pascal – que todo o seu amor, jorra
abundante e é derramado no coração da humanidade.
Lucas,
no início de seu evangelho, com as narrativas de infância, apresenta a presença
de Jesus em Jerusalém e, no fim, após a ressurreição, apresenta a recomendação
da permanência dos discípulos em Jerusalém (Lc 24,49-52).
Sua
intenção teológica é apresentar o cristianismo como um novo Israel, que se
irradia a partir da velha Jerusalém. Para os demais evangelistas é a Galiléia,
e não Jerusalém, o centro da retomada da missão depois da ressurreição.
Lucas
nos conta neste trecho do Evangelho, que Jesus, Maria e José, como faziam todos
os anos, foram à festa da Páscoa em Jerusalém. Jesus já completara doze
anos e subiram para comemorá-la com os Judeus.
Depois
de três dias, terminada a festa todos que para lá se dirigiram, iniciaram
a viagem de volta à casa e, junto caminhavam José e Maria.
Depois
de um dia andado, achando que Jesus vinha caminhando mais atrás, voltaram para
procurá-lo e não o acharam e, aflitos, decidiram ir até Jerusalém, novamente, e
o foram encontrar numa Sinagoga, sentado em meio aos doutores da Lei , que o
ouviam e faziam-lhe perguntas e, ficavam assombrados com sua sabedoria e
respostas.
Quando
Maria o vê, emocionada, pergunta-lhe :- “ Eis que eu e teu pai estávamos
aflitos procurando-o “. Jesus respondeu-lhes :- “Porque me procuráveis? Não
sabíeis que devo preocupar-me com as coisas de meu pai? Eles nada entenderam do
que Ele quis dizer-lhes e voltaram para casa.
Assim , agimos nós ainda nestes dias, depois de dois mil anos. Tem muitas coisas que ouvimos que Jesus nos diz, através dos Evangelhos, através das pessoas, através de acontecimentos e, ficamos cegos e surdos, sem procurarmos entender os avisos que recebemos, através do Espírito Santo, que Jesus nos deixou para nos ajudar nos momentos difíceis, nos momentos de tentação, nos momentos de perigo.
Assim , agimos nós ainda nestes dias, depois de dois mil anos. Tem muitas coisas que ouvimos que Jesus nos diz, através dos Evangelhos, através das pessoas, através de acontecimentos e, ficamos cegos e surdos, sem procurarmos entender os avisos que recebemos, através do Espírito Santo, que Jesus nos deixou para nos ajudar nos momentos difíceis, nos momentos de tentação, nos momentos de perigo.
Dizemos
que cremos em Jesus, cremos na sua divindade, freqüentamos à Missa,
participamos daqueles momentos felizes, por termos a magna oportunidade de
encontrarmos com Ele e, recebê-lo na santa Eucaristia, onde comemos o seu corpo
e bebemos o seu sangue, conforme sua promessa na última ceia que participou com
os apóstolos e, que são momentos inesquecíveis e vivos no coração de todos
aqueles que crêem em Deus e nas suas verdades, “ Tomai e comei todos vós, isto
é o meu corpo, que será entregue por vós! Tomai e bebei isto é meu sangue! , o
sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos em
remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim! “.
Fazer memória é reviver momentos passados e acontecidos em nossa vida, avivando nosso coração na confirmação da realidade maior que é a presença real de Jesus na Eucaristia.
Fazer memória é reviver momentos passados e acontecidos em nossa vida, avivando nosso coração na confirmação da realidade maior que é a presença real de Jesus na Eucaristia.
Este
ato de Jesus que deixou os apóstolos espantados, para que nós em nossos
dias, não pudéssemos duvidar, pois conhecemos também, através dos
apóstolos, o que ocorreu após a ressurreição de Jesus
Tudo
o que Ele falou, tudo o que Ele prometeu, os discípulos confirmaram no convívio
diário que tinham com Ele, até a sua subida aos céus, também presenciada por
eles.
Importante
que nos atenhamos às palavras de Mateus, Marcos, Lucas, João, Pedro e, Paulo,
todos evangelizadores que conviveram com Ele Mateus, Pedro, João e,
outros que o seguiram mesmo sem estar juntos, como Marcos, Lucas e
Paulo. E tudo confirmaram sobre a sua vida , a sua morte e sua ressurreição e
volta ao pai.
Quando lemos e meditamos as palavras do apóstolo João, ficamos emocionados quando vemos no final do seu Evangelho :- “ Este é o discípulo que dá testemunho de todas estas coisas e as escreveu e sabemos que seu testemunho é verdadeiro. Há , porém muitas outras coisas que Jesus fez e que se fossem escritas uma por uma, nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos."
Quando lemos e meditamos as palavras do apóstolo João, ficamos emocionados quando vemos no final do seu Evangelho :- “ Este é o discípulo que dá testemunho de todas estas coisas e as escreveu e sabemos que seu testemunho é verdadeiro. Há , porém muitas outras coisas que Jesus fez e que se fossem escritas uma por uma, nem o mundo inteiro poderia conter os livros que seriam escritos."
É um testemunho muito forte que João nos deixa, que se nos voltarmos para o modo como ele morreu por acreditar em tudo isso, só podemos Ter a nossa fé aumentada a cada vez que o lermos.
A
Fé está muito acima da nossa sabedoria, da nossa razão, da nossa inteligência :-
“A Fé é a certeza daquilo que não
vemos".
Reflexão Apostólica:
Celebrar a festa do Imaculado Coração de Maria é saborear
a insondável misericórdia de Deus que quis amar com coração humano, a partir do
Coração de Maria de Nazaré.
O Evangelho de Lucas convida-nos a ser discípulos do
amor. Convida-nos a subir a Jerusalém para tocarmos os sinais do seu amor, a
realização das promessas, a verificarmos a certeza da sua ressurreição ao
«terceiro dia», e a comunicá-Lo com entusiasmo e alegria.
Cristo nossa Páscoa é o centro do amor de Deus e da nossa
busca, procura, aceitação e compromisso. É a partir daqui que todos nascemos e
devemos viver.
Devemos viver na e da fé. E esta fé é tanto mais
autêntica quanto mais se compromete em mistério pascal: encontro com Cristo
ressuscitado.
A partir desse Acontecimento a dar a vida, a fazer-se
doação. Há, pois, um chamamento à nossa identificação com a Cruz de Cristo,
isto é, quando «tiverem passado os dias festivos», os sinais da festa, do
entusiasmo e nos parecer ter perdido tudo ou se transformarem os acontecimentos
em dor, tristeza e desilusão.
Maria de Nazaré, feliz porque acreditou, aparece como
referência do autêntico discípulo que acredita e vive todos os acontecimentos,
sobretudo os mais dolorosos e difíceis. Ela vive em confiança e doação total.
Ele sabe permanecer e sabe estar de pé na firmeza do poder do amor de Cristo
morto e ressuscitado.
Hoje o seu Imaculado Coração é forte sinal para toda a
Humanidade. Convite a aceitarmos o amor, a voltarmos ao amor, a dizermos não à
tentação e sedução do mundo da violência, da morte, da arrogância e do poder do
mal.
Maria é voz de Boa-Nova a anunciar que Cristo está vivo.
Ela continua a ser presença da força do mistério pascal de Cristo que vence o
pecado e a morte. Na sedução enganosa da construção do mundo à margem do amor
de Deus, importa acatar a mensagem do Seu Coração.
Todos aprendemos a amar. É, sobretudo com os pais e na
família, a melhor e mais importante universidade, que aprendemos vários
sinônimos e sinais do amor.
A Palavra de Deus convida-nos à arte de amar: «Exulto de
alegria no Senhor, a minha alma rejubila no Senhor». O salmo traduz a pessoa
enamorada que canta a beleza da bondade e misericórdia de Deus, das maravilhas
que opera. Maria, no Evangelho, aparece como a mais bela docilidade amorosa
diante do projeto de Deus.
Maria quer ensinar-nos a arte mais importante: a arte de
amar. Amar é fácil de dizer, mas difícil de viver. Maria vive-a como ninguém.
Ao mostrar o seu Coração Imaculado é, sobretudo a vida
que Ela mostra. Ela quer ensinar-nos que o amor repara os pecados, reanima a
esperança, leva à vida, une, constrói, perdoa, santifica, defende os pequeninos
e liberta os humilhados.
O Seu Coração Imaculado sofre de maneira incalculável
tantos crimes, pecados e ofensas. É preciso travar o mal com o amor
incondicional a Deus e por Ele a todos os Homens.
O Seu Coração Imaculado é um convite de forma especial a
todos os seus filhos para que Deus «brilhe» com mais transparência em todo o
seu ser e vida.
Propósito:
Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a
crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha
vida ao querer do Pai.
Clementíssimo Deus, que para salvação de pecadores e
refugio de desgraçados, quisestes que o Coração Imaculado de Maria fosse o mais
parecido em caridade e misericórdia ao divino Coração de seu Filho Jesus
Cristo:
Concedei-nos, pela intercessão e méritos do dulcíssimo e
amantíssimo Coração que agora comemoramos, o chegar a sermos semelhantes ao
Coração de Jesus.
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