Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,47-53
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,47-53
""O Reino dos Céus é ainda como uma rede
lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando ficou cheia, os
pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram os peixes bons
em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá no fim do mundo:
os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os maus na fornalha
de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes tudo isso?" - "Sim",
responderam eles. Então ele acrescentou: "Assim, pois, todo escriba que se torna
discípulo do Reino dos Céus é como um pai de família, que tira do seu tesouro
coisas novas e velhas". Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu
dali."
Meditação:
Meditação:
Encerrando o bloco de
parábolas de Jesus, Mateus apresenta a parábola da rede lançada pelos
pescadores, enfocando a perspectiva escatológica, relativa ao fim dos tempos, do
Reino dos Céus.
Ao fim dos tempos está
associado o juízo final. Este enfoque tem suas raízes no antigo tema profético
do "dia de Javé" que, depois, se desdobra na literatura apocalíptica.
É o dia em que Javé virá julgar e
punir as nações e, também, as infidelidades do próprio Israel. Este enfoque
transmite a imagem de um deus discriminativo, violento e vingativo.
Pode-se pensar que este
seja mais uma interpretação dos discípulos oriundos do judaísmo do que do
próprio Jesus. A expressão: "ali haverá choro e ranger de dentes" é bem
característica do evangelista Mateus, que a usa seis
vezes.
Para aqueles e aquelas que
afirmam que o inferno é aqui mesmo, aí está a afirmação de Jesus. O inferno
existe. E se somos cristãos, temos de acreditar nas palavras de Jesus, e
procurar seguir os seus ensinamentos.
Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia.
Hoje Jesus nos fala do inferno, e da vida eterna. E tudo isso não foi inventado pela Igreja como alguns pensam. É o próprio Jesus que nos anuncia.
A vida eterna ou "reino
dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de
toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia,
sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não
presta."
O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.
Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"
Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.
É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a referência direta ao inferno.
A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.
O nosso futuro está sendo traçado nos passos que estamos dando agora. Ou seja, o que acontecerá naquele dia do juízo final, depende do que estamos fazendo, ou deixando e fazer neste instante e nos instantes seguintes da nossa vida.
Será muito bom para a nossa alma se fizermos parte daqueles considerados bons. Por isso vamos fazer o possível e o impossível para não ser jogados fora, por que "assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos"
Reparou que esta parábola é bem parecida com a explicação da parábola do trigo e do joio? Trata-se, portanto, de uma parábola do gênero escatológico-apocalíptico do judaísmo no tempo de Jesus.
É exclusiva do autor deste Evangelho, e a expressão "choro e ranger de dentes" é a referência direta ao inferno.
A referência final ao escriba com o pai de família que tira de seu tesouro coisas velhas e novas pode ser uma auto-apresentação do evangelista como sendo este escriba que se tornou discípulo merecedor da vida eterna ou do Reino de Deus.
Reflexão
Apostólica:
A consumação do Reino se
realiza através do julgamento que separa os bons dos maus. Os que vivem a
justiça anunciada por Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que não vivem
serão excluídos para sempre. É preciso decidir desde já.
As parábolas revelam o
segredo de Deus para aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se torna
discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o antigo e o novo testamento.
Em Jesus tudo se renova e toma novo sentido.
Se repassarmos um pouco as
páginas dos evangelhos, tendo como chave de busca os personagens, a maioria com
nomes próprios, com os quais Jesus se relacionou e com quem compartilhou sua
mensagem da Boa Nova do Reino, encontraríamos, mais ou menos, a seguinte lista:
os discípulos, muitos deles pescadores ignorantes, gente pobre e desprezada por
ser da região da Galiléia; mulheres impuras, enfermas, prostitutas, e muitas
delas oprimidas por inúmeras formas de machismo presentes na sociedade, anciãs e
anciãos inutilizados; pastores impuros e empobrecidos; cobradores de impostos,
odiados por causa de seu espírito colaboracionista com os poderes dominadores de
então; leprosos, cegos, surdos, pessoas cansadas, endemoninhados; crianças e
pessoas rejeitadas pela lei dos adultos; pecadores de toda classe, militares e
estrangeiros odiados.
Jesus fez dessa gente
destinatários de seu amor e predileção. Para Ele, n valia o poder ou o ter, mas
o ser de cada pessoa, e a partir desta condição universal de amor, devolveu a
muita gente a dignidade roubada, integrando cada pessoa em seu projeto de
comunidade.
Os esquemas mentais,
impostos pela sociedade e pela cultura de cada época, aceitam como normais as
estruturas com as quais conformam a sociedade.
Jesus sabe que aceitar a
distinção entre as pessoas (boas e más) era aceitar a discriminação. Jesus quer
que todas as pessoas sejamos filhos e filhas de Deus, com os mesmos direitos que
nos fazem seres humanos iguais. A prática de Jesus nos ensina que para ele não
há exclusão de pessoas.
No reino de Deus, como diz
Jesus, as coisas velhas se confundem com as novas e só um perito espiritual
poderá nos ajudar a fazer o discernimento.
Dentro de nós há o velho e
o novo, o bom e o ruim. A “cirurgia plástica” da nossa alma só quem pode
realizar é o Espírito Santo.
Deus Pai que é o Oleiro é
quem poderá nos ajudar pelo poder do Seu Espírito a nos despojar de tudo que nos
é inútil e está apodrecendo dentro de nós.
Só Ele tem o poder de
fazer valer em nós, os sentimentos que são oriundos do Seu coração e nos trazem
a felicidade, a concórdia e o amor.
Por isso, o reino de Deus
requer de nós paciência e esmero a fim de que, gradualmente, nós possamos deixar
com que o Senhor nos transforme no modelo que Ele projetou para nós.
Precisamos, então, ter
consciência de que antes que chegue o fim dos tempos nós poderemos nos deixar
esclarecer pelo Espírito que há em nós.
Você tem buscado o auxílio
de Deus para suas dificuldades? Você percebe as coisas boas e más que estão
dentro do seu coração? Você acha que Deus tem poder para transformar você num
vaso novo?
Propósito:
Pai, concede-me suficiente realismo para perceber que teu Reino se
constrói em meio a perdas e ganhos, e que só tu podes garantir o sucesso final.
Eu quero ser Jesus amado, como um barro nas mãos do oleiro, rompe-me a vida
faz-me de novo, eu quero ser um vaso novo.
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