Liturgia
do Domingo — 24.02.2013
NOTAS IMPORTANTES
Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que
chegou ao martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e
entregando a vida em sacrifício de louvor.
Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.
São Sérgio, rogai por nós!
Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.
Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.
São Sérgio, rogai por nós!
Ambientação:
Sejam
bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO
DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Chegamos, irmãos e irmãs, ao segundo
domingo da Quaresma. A eucaristia é a celebração da aliança de Deus com a
humanidade, selada no sangue de Jesus. Deus, desde Abrão até os nossos dias
propõe uma aliança de comunhão conosco, para que a nossa vida seja transfigurada
pela luz da fé, através do Evangelho de Jesus Cristo. Neste sentido, a liturgia
desta segunda etapa da nossa caminhada quaresmal apresenta-se totalmente
iluminada pelo dom da fé, concedido por Deus a todos nós. Sendo a Quaresma tempo
também da Campanha da Fraternidade, a mesma vem de encontro com nossa reflexão,
pois convida os jovens a se disporem, iluminados pela fé, ao seguimento de Jesus
Cristo, com o lema: "Eis-me aqui, envia-me". Mas antes de se disporem ao envio,
faz-se necessário crer na Palavra, no Evangelho, seguir Jesus e, então sim,
dizer: estou pronto para ir ao mundo e testemunhar o Evangelho. Entremos, pois,
no silêncio profundo de nossos corações, para ouvir a voz de nossa consciência,
dispondo-nos a subir o Tabor com Jesus para contemplar a glória divina em sua
pessoa.
INTRODUÇÃO
DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Neste domingo, a liturgia nos leva ao
Monte da Transfiguração, onde Jesus mostrou a extensão de sua glória e o futuro
da humanidade redimida. Mostrou também o caminho da Cruz como única via para se
chegar à glória da ressurreição, prefigurada no Tabor. Aproveitemos o apelo de
Cristo e as sugestões da Campanha da Fraternidade, para instauramos em nossa
Igreja o caminho rejuvenescedor da fé e a coragem audaciosa da missão.
INTRODUÇÃO
DO WEBMASTER: Um rito
sacrifical sela o pacto entre Deus e Abraão, na mesma linha dos ritos que toda
religião realiza como expressão de suas relações com a divindade. A iniciativa
vem de Deus, sua é a escolha de Abraão, sua é a promessa de uma terra e uma
descendência que ultrapassa toda esperança. Cristo se apresenta como a aliança
definitiva entre Deus e o seu povo. Também para ele a aliança se faz através de
um êxodo (no evangelho, Moisé e Elias falam do seu êxodo, sua morte) e de um
ingresso - a face do Cristo muda de aspecto e suas vestes fulgurantes indicam a
ressurreição. Os apóstolos não compreenderam, no momento, o episódio da
transfiguração, mas quando o Espírito desce sobre eles, tornam-se as testemunhas
do fato decisivo da cruz e da ressurreição. A eles e a toda a comunidade
suscitada por seu testemunho é confiado o memorial da nova aliança, selado não
com o sangue de animais imolados, mas com o sangue do próprio Cristo, para
remissão dos pecados.
Sintamos
o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos
alegres cânticos ao Senhor!
2º
DOMINGO DA QUARESMA
Antífona
da entrada: Meu coração disse:
Senhor, buscarei a vossa face. é vossa face, Senhor, que eu procuro, não
desvieis de mim o vosso rosto! (Sl 26,8s)
Oração
do dia
Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Comentário
das Leituras: A fé é capaz de
transfigurar o ser humano, porque o coloca no seu devido lugar, isto é, em Deus.
Nossos encontros dominicais constituem experiências de Tabor, pois o Senhor se
torna presente em sua Palavra e na partilha do pão.
Primeira
Leitura (Gênesis 15,5-12.17-18)
Leitura do livro do Gênesis.
Leitura do livro do Gênesis.
15
5 E, conduzindo-o fora, disse-lhe: "Levanta os olhos para os céus e conta as
estrelas, se és capaz. Pois bem, ajuntou ele, assim será a tua
descendência."
6 Abrão confiou no Senhor, e o Senhor lho imputou para justiça.
7 E disse-lhe: "Eu sou o Senhor que te fiz sair de Ur da Caldéia para dar-te esta terra."
8 "O Senhor Javé, como poderei saber se a hei de possuir?"
9 "Toma uma novilha de três anos, respondeu-lhe o Senhor, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho."
10 Abrão tomou todos esses animais, e dividiu-os pelo meio, colocando suas metades uma defronte da outra; mas não cortou as aves.
11 Vieram as aves de rapina e atiraram-se sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou.
12 E eis que, ao pôr-do-sol, veio um profundo sono a Abrão, ao mesmo tempo que o assaltou um grande pavor, uma espessa escuridão.
13 O Senhor disse-lhe: "Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos uma terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos.
14 Mas eu julgarei também o povo ao qual estiverem sujeitos, e sairão em seguida dessa terra com grandes riquezas.
15 Quanto a ti, irás em paz juntar-se aos teus pais, e serás sepultado numa ditosa velhice.
16 Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniqüidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo."
17 Quando o sol se pôs, formou-se uma densa escuridão, e eis que um braseiro fumegante e uma tocha ardente passaram pelo meio das carnes divididas.
18 Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão: "Eu dou, disse ele, esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
6 Abrão confiou no Senhor, e o Senhor lho imputou para justiça.
7 E disse-lhe: "Eu sou o Senhor que te fiz sair de Ur da Caldéia para dar-te esta terra."
8 "O Senhor Javé, como poderei saber se a hei de possuir?"
9 "Toma uma novilha de três anos, respondeu-lhe o Senhor, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho."
10 Abrão tomou todos esses animais, e dividiu-os pelo meio, colocando suas metades uma defronte da outra; mas não cortou as aves.
11 Vieram as aves de rapina e atiraram-se sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou.
12 E eis que, ao pôr-do-sol, veio um profundo sono a Abrão, ao mesmo tempo que o assaltou um grande pavor, uma espessa escuridão.
13 O Senhor disse-lhe: "Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos uma terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos.
14 Mas eu julgarei também o povo ao qual estiverem sujeitos, e sairão em seguida dessa terra com grandes riquezas.
15 Quanto a ti, irás em paz juntar-se aos teus pais, e serás sepultado numa ditosa velhice.
16 Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniqüidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo."
17 Quando o sol se pôs, formou-se uma densa escuridão, e eis que um braseiro fumegante e uma tocha ardente passaram pelo meio das carnes divididas.
18 Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão: "Eu dou, disse ele, esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo
responsorial 26/27
O
Senhor é minha luz e salvação.
O
Senhor é minha luz e salvação;
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu temerei?
de quem eu terei medo?
O Senhor é a proteção da minha vida;
perante quem eu temerei?
Ó
Senhor, ouvi a voz do meu apelo,
atendei por compaixão!
Meu coração fala convosco confiante,
é vossa face que eu procuro.
atendei por compaixão!
Meu coração fala convosco confiante,
é vossa face que eu procuro.
Não
afasteis em vossa ira o vosso servo,
sois vós o meu auxílio!
Não me esqueçais nem me deixeis abandonado,
meu Deus e salvador!
sois vós o meu auxílio!
Não me esqueçais nem me deixeis abandonado,
meu Deus e salvador!
Sei
que a bondade do Senhor eu hei de ver
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor!
na terra dos viventes.
Espera no Senhor e tem coragem,
espera no Senhor!
SegundaLeitura
(Filipenses 3,17-4,1)
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses.
3
17 Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o
exemplo que nós vos damos.
18 Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo,
19 cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e só têm prazer no que é terreno.
20 Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura.
4 .1 Portanto, meus muito amados e saudosos irmãos, alegria e coroa minha, continuai assim firmes no Senhor, caríssimos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
18 Porque há muitos por aí, de quem repetidas vezes vos tenho falado e agora o digo chorando, que se portam como inimigos da cruz de Cristo,
19 cujo destino é a perdição, cujo deus é o ventre, para quem a própria ignomínia é causa de envaidecimento, e só têm prazer no que é terreno.
20 Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
21 que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura.
4 .1 Portanto, meus muito amados e saudosos irmãos, alegria e coroa minha, continuai assim firmes no Senhor, caríssimos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Aclamação
do Evangelho
Louvor
a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.
Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Lc 9,35)
Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Lc 9,35)
EVANGELHO (Lucas 9,28-36)
—
O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
9
28 Passados uns oitos dias, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu ao
monte para orar.
29 Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura.
30 E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias,
31 que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém.
32 Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia.
33 Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!" Ele não sabia o que dizia.
34 Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor.
35 Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!"
36 E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
29 Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura.
30 E eis que falavam com ele dois personagens: eram Moisés e Elias,
31 que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém.
32 Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia.
33 Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!" Ele não sabia o que dizia.
34 Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor.
35 Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!"
36 E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor!
HOMILIA
- CREIO - PRECES
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
(Ver abaixo ao final desta liturgia 3 sugestões de Homilia para este domingo)
Sobre
as oferendas
Ó Deus, que estas oferendas lavem nossos pecados e nos santifiquem inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Ó Deus, que estas oferendas lavem nossos pecados e nos santifiquem inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona
da comunhão: Este é o meu
Filho muito amado, no qual eu pus todo o meu amor: escutai-o! (Mt 17,5)
Depois
da comunhão
Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
FORMAÇÃO
LITÚRGICA
SACROSANCTUM
CONCILIUM: A RENOVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DA LITURGIA
Como
salientamos na edição anterior, a Sacrosanctum Concilium é dividida em sete
capítulos. Logo no primeiro encontramos a sua fundamentação teológica, a parte
mais importante e profunda do documento. A liturgia é apresentada no horizonte
da história da salvação, cujo fim é a redenção humana e a perfeita glorificação
de Deus. Ela é sacrifício, memorial do mistério pascal, renovação da aliança.
Ela é "simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a
fonte de onde promana toda a sua força" (SC, n. 10). Sobre a presença de Cristo,
o número 7 esclarece- -nos: "Para realizar tão grande obra, Cristo está sempre
presente na Sua Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente no
sacrifício da Missa, quer na pessoa do ministro, quer sobretudo sob as espécies
eucarísticas. Está presente com o seu dinamismo nos sacramentos, de modo que,
quando alguém batiza, é o próprio Cristo que batiza. Está presente na sua
palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura. Está
presente, enfim, quando a Igreja reza e canta".
Ano
da Fé: A dimensão comunitária da fé
Além
da dimensão pessoal, expressa na afirmação eu creio, a fé tem uma dimensão
comunitária, que não permite que ninguém creia de forma isolada, mas junto com
outros. Assim, ao dizer: eu creio; possa-se dizer, ao mesmo tempo: nós cremos!
Em outras palavras, o que eu creio é o que nós cremos, ou seja, o que a Igreja
crê. Para isso é necessário se esclarecer o conteúdo da fé, que não é uma
certeza especulativa, mas uma certeza de adesão. Já dizia Santo Tomás, o
intelecto seja instruído do que lhe é dado a crer, para que possa pensá-lo, e
que tenha uma inclinação a fim de que possa dar seu assentimento (In Sent. III,
a. 2, q.2 resp.). Dessa forma, a Igreja codificou, com afirmações que
representam um resumo das Sagradas Escrituras, o conteúdo da fé em três credos
que se tornaram, desde os primeiros séculos, os códigos verbais simbólicos para
a profissão litúrgica e individual da fé. São o Símbolo dos Apóstolos, o Símbolo
de Niceia e o Símbolo de Constantinopla, sendo que este último, o Símbolo
Nicenoconstantinopolitano, é o desenvolvimento do Símbolo de Niceia.
Pe. Valeriano dos Santos Costa
Pe. Valeriano dos Santos Costa
TEXTOS
BÍBLICOS PARA A SEMANA:
2ª Dn 9,4-10; Sl 78 (79); Lc 6,36-38
3ª Is 1,10.16-20; Sl 49 (50); Mt 23,1-12
4ª Jr 18,18-20; Sl 30 (31); Mt 20,17-28
5ª Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31
6ª Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104(105),16-21; Mt 21,33-43.45-46
Sa Mq 7,14-15.18-20; Sl 102 (103); Lc 15,1-3.11,32
3º DOM. DA QUARESMA. Ex 3,1-8a.13-15; Sl 102 (103),1-2. 3-4. 6-7. 8 e 11 (R/ 8a); 1Cor 10,1-6.10-12; Lc 13,1-9 (Penitência)
2ª Dn 9,4-10; Sl 78 (79); Lc 6,36-38
3ª Is 1,10.16-20; Sl 49 (50); Mt 23,1-12
4ª Jr 18,18-20; Sl 30 (31); Mt 20,17-28
5ª Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31
6ª Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104(105),16-21; Mt 21,33-43.45-46
Sa Mq 7,14-15.18-20; Sl 102 (103); Lc 15,1-3.11,32
3º DOM. DA QUARESMA. Ex 3,1-8a.13-15; Sl 102 (103),1-2. 3-4. 6-7. 8 e 11 (R/ 8a); 1Cor 10,1-6.10-12; Lc 13,1-9 (Penitência)
Link
das Partituras dos Cantos para o Mês de Fevereiro/2013:
http://www.diocesedeapucarana.com.br/userfiles/cantos_fevereiro_2013.pdf
http://www.diocesedeapucarana.com.br/userfiles/cantos_fevereiro_2013.pdf
COMENTÁRIOS
DO EVANGELHO
1.
TRANSFIGURAÇÃO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Eu
estava empolgadíssimo ouvindo o relato sobre um filme, assistido por um amigo
meu, que voltou cheio de entusiasmo falando maravilhas do mesmo e narrando com
precisão o início, quando toda a história começa a se desenvolver, mas, porém,
ao chegar na parte principal, quando todo o mistério seria revelado, bastante
sem graça ele confessou-me que só se lembrava do final porque, dominado pelo
sono acabou dormindo no melhor da história, que raiva que me deu! Com Pedro,
Tiago e João aconteceu à mesma coisa no alto daquele monte onde Jesus havia
subido para rezar, como frisa o evangelista, e justamente na hora em que Moisés
e Elias, personagens importantes do Antigo Testamento, conversavam com Jesus
sobre o seu “Êxodo”, os discípulos nada viram e nem ouviram, simplesmente porque
pegaram no sono.
Esse
“dormir” teológico sempre aparece na Escritura Sagrada para mostrar como o homem
é pequeno diante do grandioso mistério de Deus, no paraíso o homem dormia quando
Deus tirou uma de suas costelas para fazer a mulher, no Horto da Oliveira à cena
se repetirá, quando os discípulos dormem em um momento em que Jesus vive a sua
angústia. Quando dormimos não sabemos nada do que se passa ao nosso redor,
portanto, na vida de fé, dormir é não perceber a ação de Deus em nossa vida.
Ainda
bem que eles tiveram bom censo e diferente do meu amigo, decidiram não contarem
nada a ninguém sobre tudo o que tinha acontecido no alto da montanha – afirma o
evangelho em seu final – e particularmente acho que fizeram muitíssimo bem
porque se saíssem falando, não iriam dizer coisa com coisa, pois no fundo não
haviam compreendido nada daquelas coisas que estavam acontecendo com o Mestre.
Ao anunciarmos Jesus e falarmos do seu evangelho, devemos fazer com muita
clareza e convicção, caso contrário corremos sempre o risco de ficarmos
fantasiando o Cristo do evangelho.
Subir
em uma montanha não é tarefa das mais fáceis, requer esforço, concentração e
muita atenção, pois qualquer escorregão, além de poder ser fatal, a gente ainda
perde todo o esforço do trabalho já feito. Jesus havia subido á montanha para
rezar e nós também “subimos”, isso é, fazemos a nossa ascese quando nos
entregamos à verdadeira oração, aquela onde Deus nos envolve na sua vida de
comunhão, como aquela nuvem envolveu os discípulos, e revela-nos quem somos e
qual a nossa missão.
Essa
experiência nós a podemos fazer na oração pessoal, ou quando nos reunimos na
comunidade, em torno da Palavra e da Eucaristia, onde celebramos a paixão, morte
e ressurreição de Jesus, isso é, celebramos as dores e os fracassos, o amargor
do cálice da derrota, mas também a glória da ressurreição, que marcou o seu
êxodo, tema da conversa entre os dois personagens e Jesus.
Mas
sempre há os cristãos-soneca, que também dormem o tempo todo, isso é, participam
de todo este mistério sem compreendê-lo e vivenciá-lo em seu dia a dia e daí,
como o apóstolo Pedro, acordam assustados, com a vontade de armarem as tendas do
comodismo, fechando-se em seu grupo ou em sua comunidade, para fugir dos
desafios que missão certamente lhes trará, são aqueles cristãos que só querem
sombra e água fresca.
Para
compreender todo o mistério, uma só coisa é necessária; ouvir com atenção as
palavras de Jesus o Filho de Deus! “Escutai o que ele diz...”, dia a voz que sai
do meio da nuvem, sigam pelo caminho que ele indicar, vivam do modo como ele
viveu, ponham o evangelho no coração, e teremos enfim o Reino dentro de nós,
irradiando muita vida e esperança, pois a transfiguração mostra-nos a glória na
qual seremos envolvidos, porém, também lembra-nos que há todo um êxodo a ser
percorrido, um caminho que não será dos mais fáceis, mas somente nele é que
encontraremos as pegadas Daquele que venceu e foi glorificado pelo Pai.
José
da Cruz é Diácono da
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP
E-mail cruzsm@uol.com.br
2.
Promessa de ressureição
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
Esse
relato da transfiguração está presente, com pequenas variantes, nos três
primeiros evangelhos. O modelo para o relato de Lucas é o de Marcos. Do ponto de
vista literário, o relato é uma prolepse dos acontecimentos de Jerusalém: ".
conversavam sobre a saída deste mundo que Jesus iria consumar em Jerusalém" (v.
31), isto é, a paixão, morte e ressurreição. Na montanha, lugar de encontro com
Deus, Pedro, Tiago e João são admitidos na oração de Jesus e podem contemplar,
na glória, Jesus juntamente com Moisés e Elias; ambos aparecem "revestidos de
glória" (v. 31), o que sugere a promessa da ressurreição.
O
que faz com que o rosto de Jesus seja transfigurado, na sua oração, é que ele
mantém a sua face voltada para o Pai. É a comunhão com o Pai que transfigura e
revela o mistério do Filho. A visão da glória de Jesus (cf. v. 32) faz com que
Pedro tome a iniciativa de fazer a proposta de construir três tendas (cf. v.
33). Mas a sua sugestão cai no vazio, pois é Deus que os envolve na nuvem, ou
seja, os faz participar da intimidade divina.
O
medo que eles sentem corresponde à entrada na presença de Deus; eles sabem que
ver Deus é morrer (Jz 6,23; 13,22; Ex 33,20). Na verdade, diz o evangelista,
Pedro "nem sabia o que estava dizendo" (v. 33). O que Pedro não compreende é que
a verdadeira tenda, o lugar da presença de Deus, é Jesus. Aos discípulos cabe,
então, descer da montanha e acompanhar Jesus na sua subida para Jerusalém. O
leitor do evangelho, prevenido pelo relato para não sucumbir ante o "escândalo"
da paixão e morte de Jesus, é convidado a percorrer o mesmo caminho, encorajado
pela antecipação da experiência pascal.
A
voz que sai da nuvem e interpreta o acontecimento (v. 35) retoma a voz por
ocasião do batismo (3,22; Is 42,1); a diferença que dessa vez a declaração do
Pai se abre aos discípulos: Jesus é um profeta poderoso em gestos e palavras -
trata-se de escutá-lo. A transfiguração não se oferece à visão, mas à fé que faz
ver. Pedro, Tiago e João foram testemunhas oculares (Lc 1,1-4), mas "ficaram
calados e, naqueles dias, a ninguém contaram nada do que tinham visto" (v.
36).
Será
preciso esperar a realização de tudo o que foi sugerido pelo relato para, então,
eles poderem, impulsionados pelo Espírito do Ressuscitado, dar o seu testemunho,
pois será impossível deixar de falar sobre o que viram e ouviram (cf. At
4,20).
Oração
Espírito de glorificação, ajuda-me a compreender a paixão de Jesus sob o prisma da transfiguração, pois foi o Filho predileto do Pai quem se tornou vítima da maldade humana.
Espírito de glorificação, ajuda-me a compreender a paixão de Jesus sob o prisma da transfiguração, pois foi o Filho predileto do Pai quem se tornou vítima da maldade humana.
3. A SANTIDADE
REVELADA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Os
discípulos estavam longe de conhecer o Mestre, com quem partilhavam a vida e a
missão. Nada de extraordinário havia em Jesus, que o distinguisse dos demais
seres humanos. Com certeza, alguns traços de sua personalidade faziam dele uma
pessoa especial. Contudo, nada que o fizesse impor-se às pessoas, obrigando-as a
confessarem sua condição de Filho de Deus.
A
transfiguração revelou aos três discípulos escolhidos o que, em Jesus, está além
das aparências: sua santidade. Tudo, na cena, aponta para isto. Jesus
transfigurou-se, enquanto estava em oração, em profunda intimidade com o Pai.
Seu rosto assumiu uma nova fisionomia. A candura fulgurante de suas vestes, e
tudo o mais, apontavam para a riqueza interior do Mestre. O ápice da experiência
dá-se quando o Pai proclama-o com sendo seu Filho amado. Não resta lugar à
dúvida: a humanidade de Jesus encobria sua santidade, que o colocava na esfera
divina.
A
proposta dos discípulos, encantados com o que viram, não convenceu a Jesus.
Querer ficar no alto do monte, contemplando a glória do Mestre, não era um
desejo viável. Era preciso descer a montanha e, com ele, caminhar até a cruz. Só
então, para sempre, o fulgor de sua glória despontaria na ressurreição.
Oração
Espírito de revelação, como aos três discípulos, mostra-me a santidade de Jesus, com quem devo caminhar até a cruz.
Espírito de revelação, como aos três discípulos, mostra-me a santidade de Jesus, com quem devo caminhar até a cruz.
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