25 fevereiro –
“Sunt bona mixta malis”. Há coisas que satisfazem os gostos humanos, misturadas
com outras que parecem más, se a razão não busca a sua luz na fé. (L 167). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37
"Jesus e os discípulos saíram daquele
lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém
soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
Meditação:
A
palavra que Jesus dirige aos apóstolos no evangelho é uma evidente contestação
a uma concepção do reino baseada no poder, nas honras, nos primeiros
lugares. A contestação mais radical é a própria vida. Jesus faz sua a
missão do Servo. Manso e humilde de coração, que anuncia a salvação aos pobres
(Lc 4,18), está ele no meio de seus discípulos “como aquele que serve” (Lc
22,27), embora sendo seu “Senhor e Mestre” (Jo 13,12-15), e chega ao cume das
exigências do amor que inspira esse serviço, dando sua vida pela redenção dos
pecadores.
A
palavra e o exemplo de Jesus resolvem o problema das precedências em ambiente
cristão. Jesus recusa categoricamente toda ambição de domínio tanto para si
como para a igreja. A única autoridade da Igreja e no seio dela é a do último
lugar, do serviço humilde (v. 35).
A
autoridade é uma das realidades mais ambíguas e, portanto, das mais contestadas
do nosso tempo, tanto em nível civil como eclesial. Há os que a exercem por
ambição, por vontade de domínio, por busca de glória, e os que a consideram um
serviço para o bem comum. Contudo, essa ambigüidade não tem seu fundamento no
poder e na autoridade como tal, mas na atitude de quem os cobiça e os exerce.
Encarada e
desempenhada com as intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade
se manifesta como aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o
bem comum, daquele que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens
feito por aquele que tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o
bem de todos.
Se a
autoridade é exercida segundo a verdade, que a justifica humanamente aos olhos
dos homens, deveremos considerar a pessoa que a exerce como alguém a quem se
destina a palavra do Senhor: “É a mim que o fizestes”; e considerar seu
trabalho como um trabalho cristão e pascal, ainda que a autoridade seja
puramente leiga e profana.
Reflexão Apostólica:
Jesus abria os
olhos dos Seus discípulos e procurava ensiná-los a viver a vida com sabedoria
para enfrentar a realidade, no entanto, eles fugiam da verdade e não queriam
admitir o sacrifício nem o sofrimento. Jesus tentava ensiná-los e
conscientizá-los, mas eles tinham outras intenções.
Jesus os exortava mostrando-lhes coisas bem
claras que são completamente diferentes das que o homem natural pensa e deseja.
Por que os discípulos de Jesus não queriam
aprofundar-se no assunto da sua morte e ressurreição? Por que eles não
compreendiam quando Jesus lhes falava de sofrimento e dor?
Eles silenciavam diante das revelações
de Jesus e não respondiam às Suas indagações porque tinham medo de aceitar o
sofrimento confiando em que Jesus sempre iria lhes proteger e não os deixariam
passar por nenhuma aflição.
Assim somos nós também: não admitimos a
dificuldade, a luta, o esforço, desejamos alcançar logo a vitória e a
recompensa.
Por isso, somos nós hoje, os discípulos a
quem Jesus vem ensinar coisas preciosas, como: “quem quiser ser o primeiro que
seja o último”; “quem acolher em meu nome uma criança é a mim que estará
acolhendo”.
Gostamos de coisas grandiosas! As crianças
para nós são muito inocentes e simples, queremos ser servidos, mas não gostamos
de servir, mesmo assim queremos ser grandes.
Contudo Ele conhece o nosso pensamento e a
verdade do nosso coração: queremos ser o primeiro em tudo, queremos ser
grandes, ter sucesso aqui na terra e também no céu.
Queremos alcançar a felicidade sem
esforço, sem renúncia e esquecemos de que para sermos grandes no céu, nós temos
que ser pequenos na terra.
Como você poderá ser pequeno na terra e
voltar a ser criança? Você admite que possa sofrer aqui na
terra? Como você encara a realidade que não é muito boa? Qual é para você
a grande mensagem deste evangelho?
Propósito: Eliminar, do modo de pensar e agir, aquilo que não vem de Deus,
toda pretensão de ser o maior e o melhor, de ser servido, mas procurando servir
e ajudar.
PARA O SEU PRÓPRIO BEM
Algumas vezes, até mesmo o melhor dos seus esforços irá produzir
resultados que você não antecipou. Em outras ocasiões, fatores que estão muito
acima da sua capacidade de controle irão mudar completamente os resultados.
Então a seguir acontece o desapontamento.
Todos os dias o mundo está mudando. Algumas dessas mudanças trazem surpresas agradáveis; outras, dificuldades que você não antecipou. Felizmente, da mesma forma que o mundo muda dia após dia, ano após ano, você tem consigo a habilidade de se adaptar. As mudanças fatalmente irão ocorrer, e você sempre terá a opção de lidar com elas da melhor maneira que puder.
Talvez a sua primeira reação seja a de se vingar; devolver a mesma quantidade de estrago e desapontamento a quem quer que seja que os provocou. No entanto – com absoluta certeza –, isso não lhe trará nada de valor. Eis aqui um caminho melhor: encare tal oportunidade como realmente é - uma circunstância que está absolutamente debaixo do controle de Deus. E mais: talvez você venha a necessitar de um período de tempo para entender que tudo isso aconteceu para a sua proteção, e seu próprio bem.
Todos os dias o mundo está mudando. Algumas dessas mudanças trazem surpresas agradáveis; outras, dificuldades que você não antecipou. Felizmente, da mesma forma que o mundo muda dia após dia, ano após ano, você tem consigo a habilidade de se adaptar. As mudanças fatalmente irão ocorrer, e você sempre terá a opção de lidar com elas da melhor maneira que puder.
Talvez a sua primeira reação seja a de se vingar; devolver a mesma quantidade de estrago e desapontamento a quem quer que seja que os provocou. No entanto – com absoluta certeza –, isso não lhe trará nada de valor. Eis aqui um caminho melhor: encare tal oportunidade como realmente é - uma circunstância que está absolutamente debaixo do controle de Deus. E mais: talvez você venha a necessitar de um período de tempo para entender que tudo isso aconteceu para a sua proteção, e seu próprio bem.
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