31 outubro - Peçamos a Deus que nos torne
santos, logo santos, com aquela santidade que Ele quer. (S 172). SÃO Jose
MARELLO
Evangelho segundo São Lucas 13,31-35
"Naquele momento alguns fariseus chegaram perto de Jesus e disseram:
- Vá embora daqui, porque Herodes quer matá-lo.
Jesus respondeu:
- Vão e digam para aquela raposa que eu mandei dizer o seguinte: "Hoje e amanhã eu estou expulsando demônios e curando pessoas e no terceiro dia terminarei o meu trabalho."
E Jesus continuou:
- Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã; pois um profeta não deve ser morto fora de Jerusalém.
- Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Agora a casa de vocês ficará completamente abandonada. Eu afirmo que vocês não me verão mais, até chegar o tempo em que dirão: "Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor!""
Meditação:
O Evangelho de hoje começa com alguém sugerindo a Jesus que fosse embora de Jerusalém, porque Herodes queria matá-lo. Herodes não se dava bem com profetas. Já tinha mandado matar João Batista, e agora tentava desfazer-se de Jesus, intimidando-o, para que se afastasse do seu território.
Herodes
tinha medo de os profetas, com a sua influência sobre o povo, desestabilizarem
o seu poder e o seu prestígio.
Mas Jesus é um profeta corajoso: “Ide dizer a essa
raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia
terminarei o meu trabalho”. Foi uma referência à sua ressurreição, três dias
após a sua morte.
Nenhuma ameaça detinha Jesus; ele continuava
fazendo o bem e cumprindo a missão que o Pai lhe confiara.
Jesus não procurou a morte, mas também não correu dela. Ele não queria morrer, como qualquer ser humano não quer morrer. Ele queria viver na terra noventa anos ou mais, a fim de consolidar bem o Reino de Deus. Mas quando colocaram a morte no seu caminho, ele não arredou o pé. Foi duro para ele, como para qualquer ser humano; chegou a suar sangue, mas ficou firme.
Jesus não procurou a morte, mas também não correu dela. Ele não queria morrer, como qualquer ser humano não quer morrer. Ele queria viver na terra noventa anos ou mais, a fim de consolidar bem o Reino de Deus. Mas quando colocaram a morte no seu caminho, ele não arredou o pé. Foi duro para ele, como para qualquer ser humano; chegou a suar sangue, mas ficou firme.
Como vimos ontem, Jesus não responde diretamente à
pergunta que lhe tinha sido feita sobre o número dos que se salvam. Ele se
recusa a exercer o papel de visionário. Não veio para revelar números.
A sua preocupação é esclarecer como se entra no
reino de Deus. Ou seja o que fazer para ser seu discípulo. Jesus se preocupa em
nos explicar que não podemos ser discípulos seus se não renunciarmos a ser
grandes, poderosos, dominadores. Por outro lado, pequeno é aquele que se sente
extraviado e só pode apelar para a misericórdia de Deus.
Jesus usa a imagem da galinha que quer abrigar sua
ninhada debaixo das asas para significar a bondade de Deus para conosco. Nosso
orgulho é o grande obstáculo para reconhecermos nossos erros e aceitarmos o
amor de Deus para conosco.
Jesus manifesta aqui duas facetas de sua humanidade
muito difíceis de serem integradas por nós: a fortaleza e a ternura. Fortaleza
e coragem para seguir seu caminho que, como o dos profetas, acabará com a
expulsão de Jerusalém e, no seu caso, com a morte. Mas ao lado disso pronuncia
palavras de uma comovedora ternura dirigidas à cidade que o expulsa de seu
seio. Certamente, tão humano assim só podia ser Deus mesmo.
Jesus é o Filho enviado pelo Pai para libertar a
humanidade dos seus pecados e do poder do demônio. E como os decretos de Deus
são irrevogáveis, não havia nada que pudesse impedir Jesus de cumprir a missão
que o Pai lhe havia confiado. Muitos foram os contratempos, as intrigas, as
ameaças, as traições...mas Jesus seguiu o seu caminho até o fim.
Todo cristão é chamado a percorrer esse mesmo
caminho até a Jerusalém do alto, ou seja, até a vida eterna. Nesse caminho
encontramos as mesmas dificuldades, mas não podemos desanimar. Peçamos, hoje e
sempre, que a graça do alto nos auxilie a carregar a cruz de cada dia.
O mundo está aí, em volta de nós, precisando de
alguém que lhe ajude. Não podemos nos fechar em nosso mundinho! A garota ajudou
a colega cega, da melhor maneira que pôde, e a fossa sumiu de uma vez.
Deus nos manda profetas e profetizas, que nos falam das mais diversas formas. Que saibamos entender e acolher as suas mensagens, não imitando o povo de Jerusalém do tempo de Jesus.
Reflexão Apostólica:
É interessante notar como alguns fariseus tenham
ido avisar Jesus a respeito das intenções assassinas de Herodes. A hostilidade
deles contra o Mestre, e as contínuas controvérsias entre eles, leva-nos a
suspeitar de suas reais intenções.
À primeira vista, tem-se a impressão de que os
fariseus queriam proteger Jesus das tramas do facínora Herodes. Este já havia
eliminado João Batista. Agora, queria eliminar também Jesus. Quiçá desejassem
evitar complicações com os romanos, supondo-se ser Jesus deveras um
revolucionário, um sublevador da ordem. Contudo, a notória hipocrisia dos
fariseus recomendava pôr em xeque suas boas intenções. Não conseguiram, porém,
enredar o Mestre nesta trama.
Jesus sabia serem eles emissários de Herodes, com quem pactuavam. Por isso, mandou-os de volta com um recado para aquela "raposa" política.
Apesar das ameaças, o Mestre levaria em frente sua missão, sem se intimidar com a prepotência e a arrogância de Herodes. O conselho mal-intencionado dos fariseus jamais haveria de demovê-lo do caminho traçado pelo Pai. Sua missão só chegaria ao fim, quando o Pai assim o determinasse. Seria inútil querer detê-lo, servindo-se de malícia ou de astúcia.
Foi vão o projeto assassino de Herodes contra Jesus. Este "privilégio" caberia a Jerusalém, a Cidade Santa, que se tornou assassina dos enviados de Deus. A morte de Jesus seria mais uma demonstração da vocação desta cidade: ser assassina dos profetas.
Propósito:
Entender e acolher a Palavra. Pai, predispõe-me, pela força do teu Espírito, a acolher a salvação que teu Filho Jesus me oferece, fazendo-me digno deste dom supremo de tua bondade.
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Havia, certa vez, uma jovem, que cursava o primeiro
ano de faculdade, e andava muito deprimida. Ela era, por sinal, uma garota
muito bonita.
Um dia, ela foi ao banheiro da faculdade, olhou-se no espelho e pensou: como estou feia! E deu-lhe vontade de chorar.
Naquele instante, sentiu algo bater na sua perna. Olhou. Era uma moça cega, com a sua bengala, que lhe perguntou: “Moça, onde é a pia?” A cega também estudava na universidade, apesar da sua limitação. E, ali no banheiro, perdida, pediu ajuda a quem sentiu que estava na sua frente.
A menina que estava deprimida recebeu aquilo como um sinal de Deus. Deus estava lhe dizendo que o sentido da vida não está em ser bonita ou feia; está em servir o próximo.
Um dia, ela foi ao banheiro da faculdade, olhou-se no espelho e pensou: como estou feia! E deu-lhe vontade de chorar.
Naquele instante, sentiu algo bater na sua perna. Olhou. Era uma moça cega, com a sua bengala, que lhe perguntou: “Moça, onde é a pia?” A cega também estudava na universidade, apesar da sua limitação. E, ali no banheiro, perdida, pediu ajuda a quem sentiu que estava na sua frente.
A menina que estava deprimida recebeu aquilo como um sinal de Deus. Deus estava lhe dizendo que o sentido da vida não está em ser bonita ou feia; está em servir o próximo.
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