06 outubro – Sede
monges em casa e apóstolos fora de casa. (M 9/94/19). São Jose Marello
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 17,5-10
Naquele tempo: 5Os apóstolos disseram ao
Senhor:
'Aumenta a nossa fé!' 6O Senhor respondeu:
'Se vós tivésseis fé,
mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira:
`Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria.
7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais,
por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo:
'Vem depressa para a mesa?'
8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado:
'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?'
9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?
10Assim também vós:
quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis;
fizemos o que devíamos fazer'.'
'Aumenta a nossa fé!' 6O Senhor respondeu:
'Se vós tivésseis fé,
mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira:
`Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria.
7Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais,
por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo:
'Vem depressa para a mesa?'
8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado:
'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber?'
9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado?
10Assim também vós:
quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis;
fizemos o que devíamos fazer'.'
Palavra da Salvação.
Um
estímulo diário para que Deus sempre se faça presente na nossa vida
O
evangelho que será a base das nossas conversas dessa semana é curto (Lc
17,5-10), contem apenas 5 versículos, mas neles cruzam vários temas: A fé, a
salvação e a opção radical pelo “caminho do Reino de Deus”; e, desses temas,
sobressai a necessidade de uma reflexão adulta e corajosa sobre a atitude
correta que o ser humano deve assumir face às exigências que Jesus faz para,
efetivamente, caminharmos ao Seu lado.
Na
verdade, neste inicio de semana, eu e você somos convidados a aderir, com
coragem a esse projeto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao mundo. E,
esse convite encontra-se patente nesta parte do Evangelho de Lucas.
Essa
adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino de Deus” no mundo;
por isso que àqueles comprometidos com a construção deste “Reino” devem ter a
consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos
através dos quais Deus realiza o Seu projeto no mundo; e, o pagamento por esse
serviço é nada mais, nada menos do que a tão falada salvação. Na verdade, nos
resta cumprir nosso seu papel com humildade e amor ao próximo; além de não
ficarmos adstritos somente às nossas obrigações, como “servos que apenas
fizeram o que deviam fazer” (Lc 17,10).
E,
isso me faz lembrar que durante os nossos encontros sempre venho falando que
Deus nos desafia a um engajamento no Seu projeto restaurador do mundo. Hoje,
porém, vou mudar um pouco o enfoque para afirmar que nós devemos desafiar Deus.
Calma!
Não precisa pensar que estou ficando maluco! Eu vou explicar melhor: Essa minha
afirmação decorre de uma analise do Evangelho de Lucas, onde podemos concluir
que Deus espera que possamos dasafiá-LO. É isso mesmo, o “best” para Deus é que
nós, Seus filhos possam provocar o Seu agir, sem limites, na vida daqueles que
O temem; que possam gerar um estímulo diário para que Deus sempre se faça
presente na nossa vida.
E,
para desafiarmos o Senhor devemos abrir para Ele o nosso coração; devemos nos
aproximar do Seu poder, não deixando passar a chance de nos agarrarmos a Ele.
Ou seja, devemos nos engajar, com responsabilidade e comprometimento na
realização da Sua obra, que tem por objetivo maior transformar corações e
restaurar vidas. E, tudo isso pode ser definido com uma só frase: Chegar mais
perto de Deus.
Até
porque, quando alguém tem um encontro íntimo e pessoal com Jesus Cristo; quando
olha para Ele face a face, esse encontro traz transformações irreversíveis,
porque todas as circunstâncias e, principalmente, a sua essência são
transformadas;
Ou
seja, a sua velha natureza fica para trás, passando a conhecer os efeitos do
ser espiritual, em lugar de viver atado e limitado a pessoa que era. E, Jesus
chama esse milagre de “novo nascimento”. Coisa que só o cristianismo tem; coisa
que só quem é cristão pode entender; mas que não dá para explicar, é necessário
viver plenamente essa experiência!
Todos
esses simbolismos nos conduzem a certeza de que não devemos medir esforços para
que Jesus e Seus ensinamentos estejam bem presente na nossa vida, não apenas
como um extintor de incêndio que somente é lembrado nas horas de dificuldades;
mas, como O elemento essencial que nos traz toda paz, harmonia e tranqüilidade
que tanto almejamos. Por tudo isso, não há como negar que o mesmo Deus que nos
propicia a “salvação” que é uma dádiva de Deus e que custou o Seu próprio
esforço e que o ser humano recebe pela sua fé, também nos concede a
possibilidade de santificação, ordenando que as nossas boas obras sejam uma
conseqüência natural da Boa Nova que o Senhor anuncia e implanta na nossa vida,
até “porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele,
criados em Cristo Jesus
para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”
(Ef 2,8-10).
Viver
tudo isso não é fácil e exige planejamento, trabalho, disciplina e amor, muito
amor. Esse é o maior discipulado de Jesus, um discipulado verdadeiro que gera
responsabilidades, busca comprometimento e que diz ao nosso coração que podemos
mudar todos os dias do nosso futuro, basta querer; pois, “se sabeis estas
coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo 13,17).
Ser
um verdadeiro espelho do amor de Deus
Ontem
reli uma frase que me deixou pensativo, pois relata a necessidade que temos de,
dia após dia, buscar o estímulo diário para que Deus sempre se faça presente na
nossa vida e que agora vou compartilhar com você: “Deus é, sobretudo, um
artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na verdade, Ele nunca
procurou seguir um estilo, simplesmente foi fazendo tudo àquilo que tinha
vontade de fazer” (Pablo Picasso).
Porém,
você pode perguntar qual a relação desta frase com o Evangelho de Lucas (Lc
17,5-10)? Na verdade, Picasso conseguiu definir algo que o Senhor nos diz
constantemente: Deus age sem parâmetros; Deus atua sem conceitos
pré-estabelecidos; Deus opera sem um “modus operandi” determinado. E, isso
acontece porque Deus sempre age com e por amor.
E,
por Deus agir com e por amor, que o nosso dever é desafiar o Senhor. Mas, como
fazer para desafiar Deus? A resposta é bem simples: Devemos depositar N’Ele a
nossa fé, mesmo se tenhamos em mente que ela (a fé) é menor do que um grão de
mostarda. Ao depositarmos a nossa fé em Deus vamos poder constatar que Jesus é
o enviado de Deus e o único que pode curar as nossas chagas, principalmente as
existenciais. Porém, esse desafiar, deve nos remeter a uma entrega ampla, geral
e irrestrita da nossa vida, o que nos fará, imediatamente, sentir a magnitude
do poder de Jesus que foi outorgado por Deus.
Até
porque, a grande missão que Deus concedeu a Jesus e este último a cada um de
nós foi a de anunciar e apregoar o infinito amor de Deus a todas as criaturas;
demonstrando que é Deus, pelas razões que só Ele conhece e através de Sua
bondade e amor, que nos concede a força necessária para continuarmos fortes na
fé e robustos em nosso trabalho para transformar o mundo em um lugar melhor.
Por
essa razão, para que a proposta do Senhor se torne uma palpável realidade, no
mundo e na nossa vida, não só com as palavras, mas, principalmente, com as
ações, devemos fazer que a nossa existência seja uma superfície polida com a
incrível capacidade para refletir tudo que Jesus fez, faz e fará na nossa vida;
ou seja, Jesus, através do relato de Lucas, nos diz que devemos ser um
verdadeiro espelho do amor de Deus.
Em
resumo: Foi porque Deus amou a humanidade enviou o seu Filho único ao mundo com
uma nova proposta de salvação; essa oferta nunca foi retirada e nunca vai ser;
essa oferta continua aberta e à espera de uma resposta nossa. E, diante da
oferta de Deus, cada um de nós pode escolher a vida eterna, ou optar por
auto-excluir deste projeto de salvação. A decisão é individual e devemos arcar
com o ônus ou o bônus de cada uma das nossas escolhas.
Ou
seja, o amor de Deus se traduz em uma oferta de vida plena e definitiva. É uma
oferta gratuita, incondicional, absoluta, válida para sempre e que não
discrimina ninguém. A sua proposta é muita clara e não deixa espaços para
dúvidas: “Vinde após Mim e farei de vós pescadores de homens” (Mc 1,17).
E,
assim teremos a nítida, clara e incontestável certeza de que “todas as
coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm
8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento
à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).
Procurar
viver todos os dias o ato de desafiar Deus
Diante
da necessidade de ser um verdadeiro espelho do amor de Deus, desde ontem venho
recebendo comentários bem pertinentes sobre a afirmação que “Deus é,
sobretudo, um artista. Ele inventou a girafa, o elefante, a formiga. Na
verdade, Ele nunca procurou seguir um estilo – simplesmente foi fazendo tudo
àquilo que tinha vontade de fazer” (Pablo Picasso).
E
diante desses comentários quero dizer a você que existem maneiras certas e
erradas de reagir às determinações de Deus! Essa minha afirmação pode até
parecer arrogante; essa minha afirmação levar você a concluir que eu tenho
condições de criar um juízo de valor sobre como reagir às determinações de
Deus. Mas, quero afirmar, em alto e bom som, que não é por ai!
Na
verdade, observando tudo àquilo que o Senhor diz claramente, nessa parte do
Evangelho de Lucas (Lc 17,5-10) que contem apenas 6 versículos, vejo, até com
certa facilidade, que Deus, através de Jesus, está aguardando uma ação nossa em
desafiá-LO para que Ele faça deste mundo um lugar muito melhor de se ver e de
se viver;
E,
porque afirmo isso? Porque diante daquilo que Jesus nos ensina, tenho a certeza
que Ele espera que estejamos disponíveis ao Seu dispor para que Ele realize em
nossa vida um trabalho restaurador; assim, devemos nos ligar unicamente ao
Filho do Deus Vivo, que pode transformar lágrimas em sorrisos; tristezas em
alegria.
Até
porque, o ato de desafiar Deus passa por uma dedicação ampla, plena e
irrestrita ao árduo trabalho de modificar mundo, começando por hoje. E, para
modificar o mundo, devemos ir além das obrigações; pois, só assim poderemos
entender que este desafio só acontece através da nossa entrega incondicional,
entrega essa que faz Jesus agir, livremente, na nossa vida;
Você
pode até pensar que estou sendo repetitivo; mas, observando esse texto de
Lucas, não há como negar que as exigências que Jesus coloca àqueles mais
íntimos, fazem-me ter a certeza de que existem maneiras certas e erradas de
reagir às determinações de Deus. E, sem querer ser dono da verdade, a forma
certa é aquela que traz paz ao coração.
Ou
seja, devemos fomentar uma relação mais íntima com o Senhor, ir além da nossa
obrigação; uma relação que nos proporcione achegar a ponto de apalpá-LO. E,
para isso é necessário estar cada vez mais próximos D'Ele.
Até
porque, para se deleitar nas bênçãos de Deus e ter uma fé consistente, é imperioso
olhar sempre para frente e sentir o poder do nosso Deus, que transforma vidas e
restaura corações. Ou seja, devemos amar como Ele nos amou; fazer mais do que
nos pedido;
E,
isso é necessário porque Jesus vive, e Sua vitória é a garantia de que os sonhos
brotados do coração e da fé são as sementes de “um novo céu e uma nova terra”
(Ap 21,1-3); é exatamente essa atitude que o Senhor espera de cada um de nós,
hoje, século XXI, que tenhamos a irrefutável certeza que, independente das
nossas obrigações, Deus sempre nos diz: “Levanta e segue em frente sem
temor!” (Mt 17,1).
Essa
afirmação nos leva a certeza que, independente das condições, devemos estar
dispostos a clamar ao Senhor, na certeza de que “pedi, e dar-se-vos-á;
buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe;
e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre” (Mt 7,7-8).
E
isso só acontece porque “todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre
os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas
riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).
Procurar
ter consciência do infinito amor de Deus
Não
sei se você percebeu, mas desde a semana passada venho terminando as nossas
conversas afirmando que porque “todas as coisas contribuem juntamente para o
bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28); pois, “os olhos do Senhor estão
sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua oração. O meu Deus, segundo as
Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades, em glória!” (I Pe
3,12).
E,
estou fazendo isso porque é necessário, é imperioso, é urgente reforçar isso
para que você, especificamente você, possa entender de uma vez por todas a
mensagem contida nesses cinco versículos do Evangelho de Lucas (Lc 17,5-10): “Eu
estou perto de você, que me invoca, que me invoca lealmente. Abraço-lhe com
minha ternura” (Sl 145,18)
Isto
que dizer que Deus está bem perto de cada um de nós! E, por isso, temos o dever
de buscá-LO e aceitar o Seu convite para participar do Seu trabalho no mundo,
nos engajando como trabalhadores na Sua peleja.
Ou
seja, não devemos nos perder em meio às ocupações, pré-ocupações e depressões
do cotidiano, tendo em vista que a solidão pode e deve ser renegado a um
segundo plano, em decorrência da Presença de Deus em nós; uma presença que é
ressaltada pelo Seu amor.
Deus
nos diz que caso tenhamos nos distanciado de D'Ele por qualquer motivo, não
tenhamos medo. Devemos nos voltar para Ele retornando, sinceramente, o nosso
coração para Deus.
Não
necessitamos nos preocupar, pois o nosso bom e terno Deus não é um guarda de
trânsito, que fica com um apito e um talonário de multa nos imputando
penalidades por esse ou aquele procedimento.
Porém,
mesmo sabendo que Deus não nos julga, como nós muitas vezes julgamos aqueles
que estão ao nosso lado, devemos ter em mente que a capacidade divina de
continuar tolerando, perdoando, contornando, corrigindo, exortando não
significa dizer que Deus é bobo. Deus age exatamente como qualquer um de nós
que é pai (ou mãe - para ser politicamente correto), que perdoa os filhos, mas
que coloca limites e, principalmente, um pai amoroso que impõe punições
por amor.
Muitas
vezes não compreendemos os acontecimentos e julgamos que até mesmo que Deus
está sendo mais benevolente com quem está do nosso lado do que conosco. Por
isso Jesus afirma: “Assim também vocês: quando tiverem cumprido tudo o que
lhes mandarem fazer, digam: ‘Somos empregados inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”
(Lc 19,10).
Essas
palavras demonstram que devemos ter consciência do infinito amor de Deus, não
podemos nos julgar mais merecedores da Sua Graça do que aquele que está ao
nosso lado. Até porque, a Graça vem de Deus e cabe a Ele o controle e a sua destinação.
Pois,
como não sabemos dos sofrimentos e angústias que passam aqueles que estão ao
nosso lado e, também, não temos consciência do sentimento de incapacidade que
tais pessoas nutrem por não conseguirem driblar os problemas. Além de por não
ter uma visão da realidade como um todo, acabamos julgando por aquilo que
vemos, e não levamos em conta o que Deus nos diz textualmente: “não julgueis
pela aparência.” (Jo 7,24).
Devemos
lembrar que Cristo “faz cair a chuva tanto sobre maus como sobre os bons e
faz chover sobre os justos e sobre os injustos” (Mt 5,45). Isso porque Ele
é um Deus de amor, que espera que possamos nos voltar para Ele, reconhecendo a
nossa fragilidade e capacidade de ser muito condescendente quando julgamos a
nós mesmos e extremamente rígidos quando julgamos o outro.
Assim,
devemos procurar em Deus os fundamentos de uma nova medida de justiça: a
Misericórdia. Buscando sempre acolher àqueles que estão dispostos a abrir o seu
coração para Deus e se engajar, com o seu talento, no maravilhoso projeto de
Deus que tem por objetivo maior transformar corações e restaurar vidas.
Vivendo
plenamente a certeza, dia após dia, que devemos “esquecer das coisas que
atrás ficam, e avançando para as que estão diante” (Fl 3,13) até porque “todas
as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm
8,28); pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos
atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12).
Procurar
ter consciência do infinito amor de Deus - II
Neste
último dia útil dessa semana, como aconteceu desde a última segunda-feira, vou
falar mais sobre a analogia feita por Jesus sobre o grão de mostarda; na
verdade essa comparação trata, utilizando a licença poética, da capacidade
extraordinária de crescimento da Palavra de Deus no estabelecimento do Reino
proposto pelo Senhor.
Não
resta dúvida, pelo menos para mim, que é necessário, para ter uma vida plena,
estarmos plantados na casa do SENHOR; depois desta conscientização, você pode
perguntar: E o grão de mostarda? Na verdade, essa comparação decorre que embora
a semente de mostarda seja minúscula, ela cresce até se tornar um arbusto
frondoso.
Ou
seja, Jesus quer que possamos lembrar (ou relembrar) o quão é importante
começar com ações pequenas e singelas na edificação do Reino de Deus; pois,
através da ação do Espírito Santo de Deus elas certamente gerarão frutos
grandes, para não dizer, enormes.
Isso
porque o nosso dever de deixar de pensar só em nós, no nosso horário, nos
nossos interesses, nos nossos compromissos e começamos a nos interessar pelos
outros, preocupando com eles, sofrendo e nos alegrando com o próximo, tirando
uma parcela do nosso tempo para por em prática os projetos de Deus para o
mundo; o nosso dever é sair do campo da obrigação e agir no campo do amor.
No
entanto, para agir no campo do amor é de suma importância acreditar
efetivamente na nossa própria capacidade, que aliada ao suporte que é dado por
Deus, para que possamos atingir os objetivos propostos. Muitos serão aqueles
que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.
Esse
convite direto de Jesus (que eu prefiro entender como uma verdadeira
intimação!) para a construção da vida sobre o alicerce firme dos Seus
preceitos, deve nos fazer ver o quanto Deus se preocupa comigo e com você; Ele
quer emendar o que fomos conduzir o que somos e, o mais importante, reger o que
seremos.
Mas,
para que isso aconteça devemos fomentar a nossa fé; pois só quando a Palavra de
Deus está no centro da nossa vida, ela nos concede forma aos nossos
pensamentos, sentimentos e ações; caminhamos com segurança, ao encontro da
realização plena e definitiva da sua felicidade.
Por
todos esses motivos, para aumentar a nossa fé, vamos, diariamente, precisar de
oração, estudo e ação, para chegarmos ao equilibro necessário entre o mundo da
forma que é (representado pelo jornal do dia) e da forma que deveria ser
(representado pela Bíblia). Na verdade, o
desafio que Jesus lança diariamente é o de anunciar a Boa Nova em forma de
testemunho de vida, para que o nosso dia a dia se transforme em um exemplo vivo
de dignidade, baseado numa relação fraterna e solidária com àqueles que nos
cercam. Pois, “os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos
atento à sua oração. O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades, em glória!” (I Pe 3,12) e “todas as coisas
contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).
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