26 – Numa espantosa variedade de modos se
destrói o Reino de Deus. Esforcemo-nos para fazer em toda parte o nosso
trabalho de restauração com o auxílio do Céu. (L 76). São Jose Marello
"Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros: - Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles. Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou:
- Moços, vocês pescaram alguma coisa?
- Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus. Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:- É o Senhor Jesus! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse: - Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse: - Venham comer! Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes. Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos."
Meditação:
O
próprio ressuscitado se põe a servir os irmãos. Também a comunidade que serve,
fiel à Palavra e ao exemplo de Jesus e em Comunhão Eucarística com Ele, se
torna fonte de amor e vida para o mundo.
Jesus ressuscitado aparece num certo dia a seus discípulos, que não o identificam apesar de Ele lhes falar. Quando lhes manda lançar as redes e apanham uma grande quantidade de peixes, somente Pedro o reconhece.
A aparição de Jesus faz que a fé de seus discípulos renasça, recuperem o tempo perdido e comecem a pensar como se organizarão de novo em função da antiga grande utopia.
O encontro com o Ressuscitado não pode ficar guardado como uma simples lembrança; a transcendência daquele momento leva os protagonistas a uma aposta definitiva de suas vidas.
O ofício da pesca cobrará novo valor ao serem agora pescadores de homens, e a missão será muito maior que somente ficarem lutando pela sobrevivência.
A presença e atividade de Jesus é necessária para que a missão da comunidade seja fecunda. Jesus está presente, não como patrão que manda, mas como amigo que colabora com os seus e se coloca a seu serviço para dar fecundidade a seu esforço. “Joguem a rede à direita e aí encontrarão a pesca”. Tão pronto como fala, a comunidade o reconhece.
Ela necessita dessa presença para que se sinta iluminada e acompanhada. O fruto da missão depende da docilidade da palavra de Jesus. Ele nos pede a decisão de segui-lo até dar a vida, e nos orienta no campo de nosso trabalho. A missão cristã, em união com Jesus, termina na comunidade do grupo com ele na fração do pão.
Nela oferece o seu alimento, que é sua pessoa, e a ele se agrega a contribuição dos discípulos. Na comunhão de vida e missão se verifica a união da comunidade com Jesus. Confiamos nossa vida e trabalho missionário à palavra eficaz de Jesus à fração do pão?
O Capítulo 21 do evangelho de são João parece um apêndice que se foi acrescentado mais tarde ao evangelho já terminado. Nele, se ilustra a retomada da missão na Galiléia, conforme o anúncio do anjo e do próprio Jesus (Mc 16,7; Mt 28,7.10).
Jesus ressuscitado aparece num certo dia a seus discípulos, que não o identificam apesar de Ele lhes falar. Quando lhes manda lançar as redes e apanham uma grande quantidade de peixes, somente Pedro o reconhece.
A aparição de Jesus faz que a fé de seus discípulos renasça, recuperem o tempo perdido e comecem a pensar como se organizarão de novo em função da antiga grande utopia.
O encontro com o Ressuscitado não pode ficar guardado como uma simples lembrança; a transcendência daquele momento leva os protagonistas a uma aposta definitiva de suas vidas.
O ofício da pesca cobrará novo valor ao serem agora pescadores de homens, e a missão será muito maior que somente ficarem lutando pela sobrevivência.
A presença e atividade de Jesus é necessária para que a missão da comunidade seja fecunda. Jesus está presente, não como patrão que manda, mas como amigo que colabora com os seus e se coloca a seu serviço para dar fecundidade a seu esforço. “Joguem a rede à direita e aí encontrarão a pesca”. Tão pronto como fala, a comunidade o reconhece.
Ela necessita dessa presença para que se sinta iluminada e acompanhada. O fruto da missão depende da docilidade da palavra de Jesus. Ele nos pede a decisão de segui-lo até dar a vida, e nos orienta no campo de nosso trabalho. A missão cristã, em união com Jesus, termina na comunidade do grupo com ele na fração do pão.
Nela oferece o seu alimento, que é sua pessoa, e a ele se agrega a contribuição dos discípulos. Na comunhão de vida e missão se verifica a união da comunidade com Jesus. Confiamos nossa vida e trabalho missionário à palavra eficaz de Jesus à fração do pão?
O Capítulo 21 do evangelho de são João parece um apêndice que se foi acrescentado mais tarde ao evangelho já terminado. Nele, se ilustra a retomada da missão na Galiléia, conforme o anúncio do anjo e do próprio Jesus (Mc 16,7; Mt 28,7.10).
Os
discípulos voltam a pescar. Jesus ressuscitado se faz presente entre eles, como
lhes dissera na última ceia (Jo 14,18; 16,16). Esta presença de Jesus é o
alimento e o arrebatamento para a perseverança e o sucesso da missão.
A
conclusão do capítulo anterior (Jo 20,30-31) deixa entender que se trata de um
acréscimo. Em todo caso, acréscimo ou não, é Palavra de Deus que nos apresente
a bonita mensagem da ressurreição neste quinto dia da semana da Páscoa.
O texto bíblico que meditamos hoje expressa a importância que tem a presença de Jesus ressuscitado no meio da comunidade. Ele é quem da o verdadeiro rumo e sentido a toda a ação da Igreja nascente.
João, através da pesca milagrosa, simboliza a missão da Igreja, evocando assim a promessa dada por Jesus aos discípulos, de fazê-los “pescadores de homens”.
Como vemos, o relato está carregado de símbolos que expressam como a comunidade de discípulos passa de um estado de tristeza, incredulidade e esterilidade (saíram para pescar a noite, sem Jesus) a um estado de alegria, fé e abundancia (pescaram de manhã, com Jesus).
Tudo isso nos indica que Jesus é parte fundamental da comunidade; sem ele os discípulos permanecem na escuridão da noite, só com ele, junto dele e por ele, os discípulos podem dar frutos em abundancia.
Atualmente, a comunidade cristã atravessa difíceis situações, que obscurecem seu horizonte libertador, que tornam a missão difícil e também dificultam o reconhecimento do Senhor, é preciso, então, voltar à margem, onde está o Mestre e compartilhar com ele sua Palavra.
Nestas celebrações pascais peçamos a Deus que nos permita encontrar o rosto do Ressuscitado no dia a dia de nossas vidas, e assim darmos ares novos à nossa existência.
Sem Jesus não podemos muito ou nada. Com ele, tudo! Inclusive, Jesus os convida para comer. Ele quer ser alimento, providência em nossas vidas.
O texto bíblico que meditamos hoje expressa a importância que tem a presença de Jesus ressuscitado no meio da comunidade. Ele é quem da o verdadeiro rumo e sentido a toda a ação da Igreja nascente.
João, através da pesca milagrosa, simboliza a missão da Igreja, evocando assim a promessa dada por Jesus aos discípulos, de fazê-los “pescadores de homens”.
Como vemos, o relato está carregado de símbolos que expressam como a comunidade de discípulos passa de um estado de tristeza, incredulidade e esterilidade (saíram para pescar a noite, sem Jesus) a um estado de alegria, fé e abundancia (pescaram de manhã, com Jesus).
Tudo isso nos indica que Jesus é parte fundamental da comunidade; sem ele os discípulos permanecem na escuridão da noite, só com ele, junto dele e por ele, os discípulos podem dar frutos em abundancia.
Atualmente, a comunidade cristã atravessa difíceis situações, que obscurecem seu horizonte libertador, que tornam a missão difícil e também dificultam o reconhecimento do Senhor, é preciso, então, voltar à margem, onde está o Mestre e compartilhar com ele sua Palavra.
Nestas celebrações pascais peçamos a Deus que nos permita encontrar o rosto do Ressuscitado no dia a dia de nossas vidas, e assim darmos ares novos à nossa existência.
Sem Jesus não podemos muito ou nada. Com ele, tudo! Inclusive, Jesus os convida para comer. Ele quer ser alimento, providência em nossas vidas.
Reflexão Apostólica:
Talvez em vida Jesus não causasse tanto “alvoroço” no dia-a-dia dos apóstolos como depois que ressuscitou. Suas palavras, seus gestos, seus milagres cativavam durante três anos até mesmo os mais duros e sisudos como Pedro, mas cada aparição que acontecia após o sepulcro eram celebradas e vivenciadas com mais energia e amor.
Talvez em vida Jesus não causasse tanto “alvoroço” no dia-a-dia dos apóstolos como depois que ressuscitou. Suas palavras, seus gestos, seus milagres cativavam durante três anos até mesmo os mais duros e sisudos como Pedro, mas cada aparição que acontecia após o sepulcro eram celebradas e vivenciadas com mais energia e amor.
Vamos
analisar alguns fatos interessantes:
1) Pedro
lança-se na água. “(…) Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor,
vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água”.
Não
foi a primeira vez que esse apóstolo se lançou na água. Relembremos o dia que
os discípulos, ao atravessar o mar da Galiléia, foram surpreendidos pela
tempestade e seus ventos e viram Jesus andar sobre as águas e Pedro também o
quis fazer.
Da
primeira vez queria talvez ver acontecer o milagre em si próprio, talvez uma
auto-afirmação que tudo que estava vivendo era real, palpável, (…). Desta vez,
não importa mais o milagre e sim a presença. Após perdê-lo, o que ele mais
queria era ficar perto.
Nós
deveríamos ser mais assim: Não presos ao milagre e sim a presença Dele.
2)
Jesus já esta com a fogueira acesa e assando os peixes: “(…) Quando saíram
do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas”.
Ao
saltar na água, apenas a procura da presença de Jesus, Pedro esquece do que
esta fazendo. Ele não se importa com que esta no barco, apenas se veste.
Zelota
e muito respeitoso, não gostaria de estar na presença do seu senhor sem
sentir-se apresentável. Dessa vez não pediu para andar sobre os poucos cem
metros que o separavam da margem e de seu senhor.
Na
caminhada também deveríamos enxergar assim: Na presença de Jesus apenas se
preocupar em estar apresentável, ou seja, com o coração livre, sem pensar no
que deixou ou no que acontece.
Uma
pergunta: Onde estamos na hora da Missa?
Parece
redundante a pergunta, mas não é! Quantos de nós às vezes esta com o corpo
sentado no banco da igreja, mas a cabeça esta longe, preocupado com o dia de
amanhã, com as contas a serem pagas ou, "checando" a presença dos
irmãos da Equipe? É preciso acreditar que ao se lançar no mar da fé
despreocupado encontraremos Jesus já antecipando o banquete.
Quantas
vezes um problema rondou nossos pensamentos, mas a fé foi tão superior à
vontade de ver o milagre, que sem mesmo perceber, tudo já caminhava para a
resolução?
“(…)
E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do
Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com
a vontade de Deus. Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano”.
(Rm 8,27-28)
Na
próxima vez que for rezar, pule no mar da fé sem reservas! E quanto ao próximo
encontro, aguarde-o com muita alegria.
Propósito: Olhar, com mais fé, cada acontecimento e perceber
a ação de Jesus Ressuscitado em cada momento simples de meu dia-a-dia.
Respeitar o "ritmo" dos meus irmãos.
TANTO EM SEU FAVOR
Que mistério é este? Que exulte e
prefira encontrar-te, não te compreendendo, a não te encontrar, compreendendo. Sto Agostinho
Você tem tanto a seu favor!
Existem pessoas que te amam. Há um mundo de beleza e oportunidade ao seu redor.
Você pode pensar. Você pode agir. Você pode decidir. Você pode aprender. Você pode
crescer. Você tem sonhos e anseios e habilidade para concretizar esses sonhos.
Você pode fazer uma verdadeira e duradoura diferença no mundo a seu redor. Você tem um dia cheio de vida que lhe espera para ser vivido aqui e agora. Você tem desafios que tem o potencial de lhe dar mais força e energia. A vida está longe de ser perfeita mas ela traz muita abundância. O fato de que alguns detalhes podem ser aprimorados apenas serve para mostrar que benção é estar vivo e capacitado para - com a graça de Deus - fazer as coisas acontecerem
Noventa e cinco por cento daquilo que a pessoa mais rica desse mundo, da pessoa mais bem sucedida desse mundo tem, você também tem; os outros cinco por cento é seu para deslanchar, crescer, aprender, influenciar e fazer uma diferença num mundo que pode ser diferente simplesmente porque você existe.
Você pode fazer uma verdadeira e duradoura diferença no mundo a seu redor. Você tem um dia cheio de vida que lhe espera para ser vivido aqui e agora. Você tem desafios que tem o potencial de lhe dar mais força e energia. A vida está longe de ser perfeita mas ela traz muita abundância. O fato de que alguns detalhes podem ser aprimorados apenas serve para mostrar que benção é estar vivo e capacitado para - com a graça de Deus - fazer as coisas acontecerem
Noventa e cinco por cento daquilo que a pessoa mais rica desse mundo, da pessoa mais bem sucedida desse mundo tem, você também tem; os outros cinco por cento é seu para deslanchar, crescer, aprender, influenciar e fazer uma diferença num mundo que pode ser diferente simplesmente porque você existe.
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