SANTO ANDRÉ APÓSTOLO
30 de novembro -
Santo André, fazei com que também eu ame a cruz. (E
193). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São
Mateus 4,18-22
"Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu
dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede
ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós
pescadores de homens”.Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram.
Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de
Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as
redes. Jesus os chamou. Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o
seguiram."
Meditação:
Esta narrativa do
chamado dos quatro primeiros discípulos é encontrada, praticamente sem
alterações, também no Evangelho de Marcos.
Já Lucas insere o
episódio no contexto de uma pesca milagrosa, e no Evangelho de João o chamado
se dá por ocasião do batismo de Jesus feito por João Batista.
O Evangelista
Mateus narra como foi o chamado que Jesus fez aos primeiros apóstolos, Simão e
André, Tiago e João. Algumas particularidades nós podemos tirar hoje para a
nossa reflexão.
Eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Tinham uma profissão, tinham uma história, entretanto, “ imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”
O chamado de Jesus deu uma guinada vida de um grupo de pescadores do Mar da Galiléia. O Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de homens.
Eram irmãos, trabalhavam juntos em família, eram pescadores e estavam em plena atividade na sua ocupação. Tinham uma profissão, tinham uma história, entretanto, “ imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”
O chamado de Jesus deu uma guinada vida de um grupo de pescadores do Mar da Galiléia. O Mestre os queria como companheiros na missão, para fazer deles pescadores de homens.
O seguimento
exigia várias rupturas. A mais imediata consistiu em “deixar as redes e o
barco”, seus instrumentos de trabalho, para assumir um tipo novo de atividade.
A segunda diz respeito ao mundo familiar: os filhos “deixam o seu pai”. Como
conseqüência, devem deixar sua terra e suas tradições para se colocar a serviço
de um projeto de alcance universal.
A metáfora da
pescaria sublinha aspectos importantes do exercício da missão. Enquanto
pescadores de homens, deverão ser pacientes e perseverantes, quando os
resultado do trabalho não corresponder ao esforço empregado.
Deverão
enfrentar, sem medo, as tempestades e as adversidades, quando no horizonte da
missão despontar perseguição e morte.
Deverão estar
sempre dispostos para o trabalho, alimentados por uma forte dose de otimismo e
de alegria. Sobretudo, deverão ser movidos pela esperança de, apesar das
adversidades, ver seu trabalho reconhecido pelo Pai.
A decisão de
deixar tudo associava, definitivamente, os discípulos ao Mestre Jesus. Como o
Mestre, estariam a serviço da implantação do Reino de Deus na história,
esperando contemplar a vitória do bem, da verdade, da justiça, do perdão, da
igualdade e do respeito por todos, sem distinção.
Este foi o projeto de
vida levado a cabo por Jesus, embora sua caminhada se concluísse com a morte de
cruz. Por esse caminho, seguem também seus companheiros.
Esse texto é
muito direto em relação daquilo que Jesus quer de nós,ele não quer que
inventemos uma série de desculpas para não responder ao seu chamado, pelo contrário
assim como esses pescadores ele quer que, se necessário, abandonemos tudo, como
pai, profissão, amigos.
Reflexão Apostólica:
Podemos hoje também perceber
que Jesus deseja atrair para si as nossas famílias que convivemos juntos, temos
uma história com os nossos problemas, e, por isso mesmo, precisamos ser
fortalecidos espiritualmente para dar testemunho ao mundo que seguir a Jesus é
a condição sine qua non para que cumpramos com o desígnio de Deus para
nossa vida.
Jesus nos chama a segui-Lo não porque somos homens e mulheres
“desocupados” e não temos nada para fazer. Isto, nós podemos observar quando
Ele chamou os Seus apóstolos.
Jesus viu os dois irmãos, notou que eles estavam ocupados na sua lida diária e, assim mesmo os escolheu. Eles não se ofereceram.
Eles tinham uma profissão, tinham uma história, porém, “eles imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”.
O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa vida não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos.
Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia nas nossas eleições.
Jesus viu os dois irmãos, notou que eles estavam ocupados na sua lida diária e, assim mesmo os escolheu. Eles não se ofereceram.
Eles tinham uma profissão, tinham uma história, porém, “eles imediatamente deixaram as redes, a barca e o pai e O seguiram!”.
O nosso trabalho, a nossa ocupação, a rotina da nossa vida não são impedimento para que sigamos a Jesus e vivamos os Seus ensinamentos.
Deixar imediatamente, as redes, a barca e o pai, significa que Jesus nos chama com a autoridade de quem sabe o que é melhor para cada um de nós, e por isso, Ele tem a primazia nas nossas eleições.
Jesus nos chama a ser “pescadores de homens” por meio do nosso
testemunho de fidelidade a Deus e aos irmãos. O Seu chamado é irrevogável e
intransferível, por isso, outro não pode assumir o nosso lugar.
É necessário, porém, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família, os bens.
Às vezes nos desculpamos porque somos muito ocupados (as), mas Jesus veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor.
É necessário, porém, que estejamos livres de qualquer empecilho, desapegados (as) de tudo quanto nos prende, mesmo que seja o trabalho, a profissão, a família, os bens.
Às vezes nos desculpamos porque somos muito ocupados (as), mas Jesus veio chamar justamente àqueles que se comprometem e que têm que renunciar a alguma coisa. Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor.
Ele deseja que o nosso coração esteja livre de tudo e de todos
para que possamos segui-Lo, vivendo a Lei do amor.
Você já se sente chamado (a) por Jesus? Você acha que Ele já o (a)
viu e o (a) notou? Qual tem sido a sua reação ao chamado de Jesus no
serviço do reino? Será que você tem dado desculpas
esfarrapadas? Aproveite o tempo de agora, não perca as oportunidades!
ACEITAÇÃO
Aceitação não quer dizer passividade. Se
existe alguma coisa que você deseja mudar, tome uma atitude e mude. A aceitação
não significa que você aprova ou apóia certas coisas. Significa apenas que você
passa a vê-las como realmente são.
As coisas são como são.
Você é a pessoa que você é. Ou você aceita as coisas como são, ou terá a opção
de fazer da sua vida uma verdadeira miséria. Não há dúvida de que existem
muitas coisas que você hoje acredita que deveria haver feito de modo diferente,
e outras que você gostaria de jamais havê-las feito. No entanto, aceite as
coisas como são, ou como estão. Na realidade você não poderá jamais mudá-las
apoiado ao simples fato de fazer de conta que elas aconteceram; ou não
aconteceram.
A aceitação irá ajudá-lo a ver as coisas com maior clareza; ela irá contribuir para que você aprenda e cresça; para que amadureça. Pense num bebê aprendendo a dar seus primeiros passos. Quando ele tropeça e cai ele não se deprime, fica paranóico, envergonhado ou irado; tampouco desenvolve em razão da queda complexo de culpa, úlcera ou pressão arterial alta. Nem tenta, muito menos, fazer de conta que a queda não aconteceu. Ele simplesmente se recompõe, apoiando-se no objeto mais próximo. Decidido e com entusiasmo ele volta a tentar, e aceita o fato de que terá de cair muitas outras vezes, antes de começar a andar com segurança.
Jamais se esqueça de que só mesmo num ambiente de verdadeira aceitação o aprendizado e o crescimento têm chance de acontecer. O passo seguinte será finalmente usufruir a maravilhosa paz de Deus, aquela paz que excede toda lógica humana, todo entendimento.
A aceitação irá ajudá-lo a ver as coisas com maior clareza; ela irá contribuir para que você aprenda e cresça; para que amadureça. Pense num bebê aprendendo a dar seus primeiros passos. Quando ele tropeça e cai ele não se deprime, fica paranóico, envergonhado ou irado; tampouco desenvolve em razão da queda complexo de culpa, úlcera ou pressão arterial alta. Nem tenta, muito menos, fazer de conta que a queda não aconteceu. Ele simplesmente se recompõe, apoiando-se no objeto mais próximo. Decidido e com entusiasmo ele volta a tentar, e aceita o fato de que terá de cair muitas outras vezes, antes de começar a andar com segurança.
Jamais se esqueça de que só mesmo num ambiente de verdadeira aceitação o aprendizado e o crescimento têm chance de acontecer. O passo seguinte será finalmente usufruir a maravilhosa paz de Deus, aquela paz que excede toda lógica humana, todo entendimento.
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