31 JULHO - Recomendo-vos
a obediência! Tende grande estima por essa virtude: ela vos fará ricos em
méritos para o Céu. (S 354). São Jose
Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,36-43
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,36-43
"Então Jesus deixou
a multidão e voltou para casa. Os discípulos chegaram perto dele e perguntaram:
- Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
Jesus respondeu: - Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos. Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero. Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam."
- Conte para nós o que quer dizer a parábola do joio.
Jesus respondeu: - Quem semeia as sementes boas é o Filho do Homem. O terreno é o mundo. As sementes boas são as pessoas que pertencem ao Reino; e o joio, as que pertencem ao Maligno. O inimigo que semeia o joio é o próprio Diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os que fazem a colheita são os anjos. Assim como o joio é ajuntado e jogado no fogo, assim também será no fim dos tempos. O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal. Depois os anjos jogarão essas pessoas na fornalha de fogo, onde vão chorar e ranger os dentes de desespero. Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam."
Meditação:
Nesta parábola
Jesus usa a figura do joio e do trigo para nos explicar direitinho o que
acontece com o mundo em relação ao reino de Deus.
Jesus é
o semeador, que veio instaurar o reino do amor de Deus no coração dos homens. É
Ele quem planta a boa semente da Sua palavra e dos Seus ensinamentos no coração
de todos os que querem pertencer ao reino dos céus.
O campo é o
mundo aonde convivem os bons e os maus e a boa semente são os que aceitam os
ensinamentos de Jesus para acolher o reino dos céus.
O joio
são os que são sugestionados pelo maligno, isto é, o espírito do mal que
intervém e sutilmente se infiltra querendo impedir que o reino de Deus aconteça
no interior do coração do homem.
Nós
sabemos que o joio e o trigo são plantas muito parecidas a ponto de confundir a
visão de quem colhe. “Normalmente o joio cresce nas mesmas zonas produtoras de
trigo e se considera uma erva daninha desse cultivo.
A
semelhança entre essas duas plantas é tão grande, que em algumas regiões
costuma-se denominar o joio como “falso trigo”.
Dentro
do nosso coração há trigo, mas também há o joio, por isso acontece dentro de
nós uma luta constante entre o bem e o mal. Porém, quando nós nos apossamos da
semente da Palavra que Jesus nos deixou, nós saímos vitoriosos e o bem prevalece.
Muitas vezes
nós até achamos que o mal está prevalecendo, no entanto, podemos ter certeza de
que a vitória do bem já nos foi garantida por Jesus.
É a
partir desta dinâmica que cada um de nós pode ser uma boa ou uma má semente no
campo que é o mundo. Jesus nos dá entendimento da parábola do joio e do trigo,
para que nós possamos ajuizar que tipo de semente tem sido jogada no terreno do
nosso coração e se nós a estamos acolhendo.
Quando nós
acolhemos a Palavra do Senhor dentro da mentalidade que Ele prega nós podemos
dizer que estamos sendo também no mundo uma semente boa.
Todavia,
nós podemos estar sendo confundidos pela ação do inimigo que tenta desvirtuar o
sentido dos ensinamentos de Jesus fazendo com que nós tenhamos no mundo um
comportamento duvidoso.
Precisamos
estar bem atentos enquanto estamos aqui na terra e temos vida e oportunidade.
Jesus mesmo falou que no final os Seus anjos virão e retirarão do seu reino
todos os que praticam o mal.
Não podemos
nos acomodar, precisamos fazer a nossa parte para edificar o reino de Deus aqui
na terra. Por ocasião da colheita nós seremos ofertados a Deus ou seremos
queimados pelo fogo, dependendo da nossa adesão ao Projeto do Pai que Jesus
Cristo veio instaurar na terra.
Reflexão Apostólica:
Aprendemos na
escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente as
que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da gravitação
universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de menor massa,
sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do nosso planeta,
nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos atraídos por algo
bem maior que nós todos.
É importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro caracteriza isso.
“(…) O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
Preciso aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua infinita “massa” me atrai.
É importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro caracteriza isso.
“(…) O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
Preciso aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua infinita “massa” me atrai.
Vemos pessoas
céticas, agnósticas, com formações puramente científicas, passarem a vida a
procurar a não existência dessa força que nos atrai. Pessoas renomadas,
conceituadas, estudadas sendo atraídas sem saber, atraídas pelo mistério da fé
que temos e que passam a vida semeando o joio sem saber, que também, o Senhor
os fez grão de trigo.
Charles Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”.
Charles Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”.
Isaac Newton
refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos
planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser
dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas
como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito, onipotente, onisciente”.
Onde eu entro nesse contexto?
Muito maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que cabe dentro de um menor.
Onde eu entro nesse contexto?
Muito maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que cabe dentro de um menor.
Como entender
um Deus tão grande que habita num ser tão pequeno como nós. São João
evangelista, creio eu, deve ter pensado por longos anos para no fim explicar
que Deus é Amor (I Jo 4, 8). E quando nos permitimos a nos descobrir, segundo
Paulo, revelamos a imensidão de um Deus tão grande (II Cor 3 18); passamos a
refletir algo que atrai as pessoas, não pelo que sou, mas por aquilo que
acredito que habita em nós. Sem querer descubro que o reino de Deus habita em
mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai”.
“(…) O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
“(…) O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
A ciência
moderna ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não respondeu
sobre a “força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria Quântica,
Max Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.”
Para concluir, trazendo para o nosso dia a dia: A passagem do joio é auto-explicativa, Jesus é muito claro objetivo em suas explicações, por isso quero me concentrar num versículo em especial: "O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal." Fazer com que os outros pequem. Isso é perigoso.
Muitas vezes nos concentramos em nossos pecados, vigiando nossas atitudes, pensamentos, mas esquecemos dos outros. Fazemos muitas coisas corretas, mas se vem alguém contar algo de sua vida, caímos no erro de influenciar a pessoa ao pecado. Posso até dar um exemplo.
Sabemos que matrimonio é pra sempre, que devemos lutar por esse sacramento. Então aparece aquela sua amiga, jovem, bonita, porém triste com um casamento não muito feliz.
Qual seria nossa primeira reação: mulher, você não merece isso, tão bonita e jovem, sofrendo por causa desse homem que não te dá valor. Se eu fosse você já teria deixado ele, não agüentaria essas coisas que você suporta. Pronto, pecamos! Influenciamos uma pessoa, por uma opinião pessoal e que o mundo oferece.
Para concluir, trazendo para o nosso dia a dia: A passagem do joio é auto-explicativa, Jesus é muito claro objetivo em suas explicações, por isso quero me concentrar num versículo em especial: "O Filho do Homem mandará os seus anjos, e eles ajuntarão e tirarão do seu Reino todos os que fazem com que os outros pequem e também todos os que praticam o mal." Fazer com que os outros pequem. Isso é perigoso.
Muitas vezes nos concentramos em nossos pecados, vigiando nossas atitudes, pensamentos, mas esquecemos dos outros. Fazemos muitas coisas corretas, mas se vem alguém contar algo de sua vida, caímos no erro de influenciar a pessoa ao pecado. Posso até dar um exemplo.
Sabemos que matrimonio é pra sempre, que devemos lutar por esse sacramento. Então aparece aquela sua amiga, jovem, bonita, porém triste com um casamento não muito feliz.
Qual seria nossa primeira reação: mulher, você não merece isso, tão bonita e jovem, sofrendo por causa desse homem que não te dá valor. Se eu fosse você já teria deixado ele, não agüentaria essas coisas que você suporta. Pronto, pecamos! Influenciamos uma pessoa, por uma opinião pessoal e que o mundo oferece.
De fato, seria mais fácil para essa mulher deixar o marido e muito mais fácil dar esse tipo de conselho do que, por exemplo, sugerir que ela reze, que procure o padre, que tente conversar com esse homem. E são muitos exemplos que, sem querer, levamos outras pessoas ao pecado, ao erro.
Tenho certeza que diversas vezes não percebemos o que estamos fazendo, apesar de saber o que é o certo, por isso é preciso vigiar, sempre e todas as circunstâncias. Não somente nas decisões tomadas em nossa vida, mas também quando participamos da vida de outras pessoas.
Faça uma reflexão sobre tudo o que você tem percebido aqui na terra: quem está vencendo o bem ou o mal? O que você tem feito para difundir o reino de Deus? – Você se considera trigo ou joio? Qual a influência que você está tendo para os seus amigos e suas amigas: você tem sido instrumento do bem ou do mal? Para onde você os (as) está levando?
Oração: Senhor, ajuda-me a ter
um coração puro, sábio. Que eu tenha sempre discernimento para ajudar às
pessoas a se encontrarem contigo e que nunca, nenhuma palavra minha seja motivo
para que outras pessoas pequem ou se afastem de ti. Ajuda-me a ser trigo e não
joio, para que chegada a hora, eu entre no Reino dos céus.
CONTINUE…CONTINUE!
A característica de um genuíno heroísmo
está persistência.
Se fosse rápido e fácil
você já teria feito. O fato de que é difícil e que lhe toma muito tempo,
significa que você está construindo algo valioso.
O valor de qualquer realização que você constrói está direta e proporcionalmente conectado com o esforço, disciplina e dedicação que você investe. Siga em frente, continue construindo, continue focado e você obterá algo de precioso e inestimável valor.
Não é fácil se manter positivamente focado; porém, compensa todas as dores que você venha enfrentar. Óbvio que seria muito mais fácil não fazer nada. Mas, ao fazer nada você também não cria nada. Em vez disso, siga em frente e faça aquele trabalho difícil que você sabe que tem de ser feito. Com cada esforço você estará acrescentando maior valor e muita substância à realização.
O valor de qualquer realização que você constrói está direta e proporcionalmente conectado com o esforço, disciplina e dedicação que você investe. Siga em frente, continue construindo, continue focado e você obterá algo de precioso e inestimável valor.
Não é fácil se manter positivamente focado; porém, compensa todas as dores que você venha enfrentar. Óbvio que seria muito mais fácil não fazer nada. Mas, ao fazer nada você também não cria nada. Em vez disso, siga em frente e faça aquele trabalho difícil que você sabe que tem de ser feito. Com cada esforço você estará acrescentando maior valor e muita substância à realização.
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