08 maio - Tornemo-nos pequenos discípulos de Maria e
peçamos a ela a graça de poder imitála; imitar não nas virtudes grandes e
sublimes, mas nas virtudes humildes e ocultas, que são próprias de Maria e que
tão bem se encaixam na vida comum. (S 232).). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João
16,5-11
"E Jesus continuou:
- Eu não disse isso antes, porque ainda estava com vocês. Porém agora eu vou para junto daquele que me enviou. E nenhum de vocês me pergunta: "Aonde é que o senhor vai?" Mas, porque eu disse isso, o coração de vocês ficou cheio de tristeza. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês. Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus. As pessoas do mundo estão erradas a respeito do pecado porque não crêem em mim; estão erradas a respeito do que é direito e justo porque eu vou para o Pai, e vocês não vão me ver mais. E também estão erradas a respeito do julgamento "
"E Jesus continuou:
- Eu não disse isso antes, porque ainda estava com vocês. Porém agora eu vou para junto daquele que me enviou. E nenhum de vocês me pergunta: "Aonde é que o senhor vai?" Mas, porque eu disse isso, o coração de vocês ficou cheio de tristeza. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vocês que eu vá. Pois, se não for, o Auxiliador não virá; mas, se eu for, eu o enviarei a vocês. Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus. As pessoas do mundo estão erradas a respeito do pecado porque não crêem em mim; estão erradas a respeito do que é direito e justo porque eu vou para o Pai, e vocês não vão me ver mais. E também estão erradas a respeito do julgamento "
Meditação:
A
presença de Cristo na Sua Igreja por meio do Espírito adota as características
de uma sentença judicial favorável a Ele.
Nela
culmina o processo que estava em marcha na vida do Mestre e que continua na
existência da Sua comunidade eclesial. Esta encontra-se como que diante um
tribunal no foro deste mundo. O Pai revê o processo do qual resultou a
condenação de Jesus à morte.
Agora
sairá reabilitado graças à intervenção do Espírito da verdade, que “deixará
convicto o mundo com a prova de um pecado, de uma justiça, de uma condenação.
De um pecado, porque não acreditaram em mim; de uma justiça, porque vou para o
Pai e não me vereis; de uma condenação, porque o príncipe deste mundo já está
condenado”.
O Espírito evidenciará o pecado do mundo, que consiste na incredulidade; deixará claro, além da justiça, o direito e a razão que tinha Jesus a chamar-se Filho de Deus, pois efetivamente o é, como o demonstra a passagem da Morte à Ressurreição do Crucificado como vencedor da morte eterna e da sua causa, o pecado, que é o único poder que tem satanás.
A convicção de que Jesus ressuscitado está vivo e operante na nossa vida pessoal e no coração da comunidade de fé radica no dom do Espírito, que se manifesta na nossa abertura à vida, ao amor, à paz e ao perdão fraterno, Nunca estamos sós na nossa solidão.
O evangelista João, comentando a metáfora de Jesus no Templo, “torrentes de água viva”, afirma: “Dizia isto referindo-se ao Espírito que havia de receber os que haviam acreditado nele. Pois não havia ainda Espírito, porque Jesus ainda não fora glorificado”. Daqui se conclui não só que Cristo ressuscitado é quem outorga o Espírito, mas também que a incumbência deste último é continuar a presença viva de Jesus entre os que crêem n’Ele.
Pois bem, o julgamento contestatório e testemunhal, o julgamento da apelação do Espírito, não se realiza sem a colaboração dos crentes, sem o nosso compromisso pessoal e comunitário de fé no meio do mundo. O Espírito Consolador é o melhor antídoto contra a tristeza e o medo do coração dos discípulos, isto é, dos crentes de todos os tempos, entre os quais, felizmente, nos contamos também nós.
O Espírito evidenciará o pecado do mundo, que consiste na incredulidade; deixará claro, além da justiça, o direito e a razão que tinha Jesus a chamar-se Filho de Deus, pois efetivamente o é, como o demonstra a passagem da Morte à Ressurreição do Crucificado como vencedor da morte eterna e da sua causa, o pecado, que é o único poder que tem satanás.
A convicção de que Jesus ressuscitado está vivo e operante na nossa vida pessoal e no coração da comunidade de fé radica no dom do Espírito, que se manifesta na nossa abertura à vida, ao amor, à paz e ao perdão fraterno, Nunca estamos sós na nossa solidão.
O evangelista João, comentando a metáfora de Jesus no Templo, “torrentes de água viva”, afirma: “Dizia isto referindo-se ao Espírito que havia de receber os que haviam acreditado nele. Pois não havia ainda Espírito, porque Jesus ainda não fora glorificado”. Daqui se conclui não só que Cristo ressuscitado é quem outorga o Espírito, mas também que a incumbência deste último é continuar a presença viva de Jesus entre os que crêem n’Ele.
Pois bem, o julgamento contestatório e testemunhal, o julgamento da apelação do Espírito, não se realiza sem a colaboração dos crentes, sem o nosso compromisso pessoal e comunitário de fé no meio do mundo. O Espírito Consolador é o melhor antídoto contra a tristeza e o medo do coração dos discípulos, isto é, dos crentes de todos os tempos, entre os quais, felizmente, nos contamos também nós.
Tendo
já anunciado o envio do Espírito (Jo 15,26), Jesus esclarece seus discípulos
com mais detalhes. João é o único evangelista a referir-se ao Espírito com um
termo (paráklêtos) que tem um amplo sentido, englobando as várias traduções
adotadas (Defensor, Consolador, Advogado etc).
A
ação do Espírito é fundamental na vida do ser humano, pois é a força que anima
e sustenta sua existência; é o sopro divino que faz que o corpo inerte se
converta em um ser operante doador de vida; é a manifestação plena da
consciência humana, elemento que diferencia o homem de todo ser vivo.
A ida de Jesus ao Pai é motivo para que os discípulos se deixem habitar pela força do Espírito, convertendo a comunidade na habitação ou morada do Espírito de Deus; unindo-a, desta maneira, a Ele para provocar nela a mesma vida e missão de Cristo.
Com este vento renovador que invade e dinamiza a comunidade, os discípulos terão a capacidade de desmascarar o pecado do mundo, de anunciar a verdadeira justiça de Deus e condenar as obras injustas do mundo, provocadas pelos líderes do mal.
Hoje o Espírito concede aos que crêem em Jesus uma consciência clara frente às propostas do “mundo”, denunciando assim, por meio da vivencia do amor, o grande pecado da sociedade que é centrar os interesses no individual e não no interesse coletivo, no que interessa a todos.
A ida de Jesus ao Pai é motivo para que os discípulos se deixem habitar pela força do Espírito, convertendo a comunidade na habitação ou morada do Espírito de Deus; unindo-a, desta maneira, a Ele para provocar nela a mesma vida e missão de Cristo.
Com este vento renovador que invade e dinamiza a comunidade, os discípulos terão a capacidade de desmascarar o pecado do mundo, de anunciar a verdadeira justiça de Deus e condenar as obras injustas do mundo, provocadas pelos líderes do mal.
Hoje o Espírito concede aos que crêem em Jesus uma consciência clara frente às propostas do “mundo”, denunciando assim, por meio da vivencia do amor, o grande pecado da sociedade que é centrar os interesses no individual e não no interesse coletivo, no que interessa a todos.
Reflexão Apostólica:
Reparemos
nas reflexões da semana que dia após dia, caminhamos para celebrar Pentecostes
novamente.
O Paráclito é anunciado por Jesus como consolo e edificador da fé dos cristãos. É Ele que virá, mas era preciso que Jesus fosse. O projeto de redenção humana inicia com a entrega, morte e ressurreição de Jesus e culmina com o cumprimento da promessa na grande efusão apresentada a Maria e os apóstolos.
É preciso lembrar que numa das aparições de Jesus a seus amigos Ele oferta, em conjunto com a paz, o próprio Espírito Santo. Esse primeiro contato com o Consolador talvez tenha passado despercebido, pois vinha talvez apresentar primeiramente a eles a realidade que viviam, abrindo seus olhos para o projeto salvífico de Deus.
Em um segundo momento, fechados em um cenáculo, temerosos e tristes, acontece a manifestação visível do que parecia improvável. Os sinais relatados no dia de pentecostes assustavam as pessoas, pois conheciam as limitações humanas de cada um que estava ali escondido. Era impossível acreditar que aquilo acontecia com pessoas simples, do povo e não no templo em meio aos doutores da lei.
Talvez seja essa a dinâmica da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Talvez Ele, após conhecermos Jesus em seu primeiro contado deseje nos abrir os olhos, nos revelar a verdade, apresentar a realidade do mundo e apresentar uma nova proposta. “(…) Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus“.
É talvez então nessa hora, de olhos abertos, mesmo que ainda descrentes, em meio a tantos críticos, céticos, descrentes, (…) que Ele movido pela misericórdia divina se manifesta e age.
Quem é esse povo que ainda hoje acredita nesse mover do Espírito? Aqueles que já reconhecem e valorizam o primeiro contato com Ele.
São aqueles que movidos por algo surpreendente renovam a esperança de querer continuar; aqueles que conseguem ver sem máscaras o mundo que criamos cheios de quereres, egoísmo, ataques, desamor; aqueles que reprovam o pecado, mas conseguem enxergar com docilidade a figura frágil do pecador; aqueles que insistem em rezar por seus algozes; são aqueles que são felizes.
Hoje, e de forma crescente, as pessoas perdem um pouco a noção do que é errado. Trapacear, levar vantagem, “ser esperto” são ensinados cada vez mais cedo as crianças. “Colar” era uma exceção ao aluno que não estudava ou não entendia, agora é valorizado como regra para poder “sair da escola”.
Precisamos voltar a nos abrir ao primeiro encontro com o Espírito Santo. Talvez ele passe novamente despercebido, mas deixará pelo menos a paz.
Quem sabe nadar pode dizer bem qual é diferença de se nadar de olhos abertos e fechados. Que apesar do local tão agradável e convidativo, só se consegue ir para o outro lado de olhos abertos.
Deixemos o Doce Espírito nos abrir os olhos e nossos corações. Se abra ao encontro!
O Paráclito é anunciado por Jesus como consolo e edificador da fé dos cristãos. É Ele que virá, mas era preciso que Jesus fosse. O projeto de redenção humana inicia com a entrega, morte e ressurreição de Jesus e culmina com o cumprimento da promessa na grande efusão apresentada a Maria e os apóstolos.
É preciso lembrar que numa das aparições de Jesus a seus amigos Ele oferta, em conjunto com a paz, o próprio Espírito Santo. Esse primeiro contato com o Consolador talvez tenha passado despercebido, pois vinha talvez apresentar primeiramente a eles a realidade que viviam, abrindo seus olhos para o projeto salvífico de Deus.
Em um segundo momento, fechados em um cenáculo, temerosos e tristes, acontece a manifestação visível do que parecia improvável. Os sinais relatados no dia de pentecostes assustavam as pessoas, pois conheciam as limitações humanas de cada um que estava ali escondido. Era impossível acreditar que aquilo acontecia com pessoas simples, do povo e não no templo em meio aos doutores da lei.
Talvez seja essa a dinâmica da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Talvez Ele, após conhecermos Jesus em seu primeiro contado deseje nos abrir os olhos, nos revelar a verdade, apresentar a realidade do mundo e apresentar uma nova proposta. “(…) Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo de que elas têm uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também do julgamento de Deus“.
É talvez então nessa hora, de olhos abertos, mesmo que ainda descrentes, em meio a tantos críticos, céticos, descrentes, (…) que Ele movido pela misericórdia divina se manifesta e age.
Quem é esse povo que ainda hoje acredita nesse mover do Espírito? Aqueles que já reconhecem e valorizam o primeiro contato com Ele.
São aqueles que movidos por algo surpreendente renovam a esperança de querer continuar; aqueles que conseguem ver sem máscaras o mundo que criamos cheios de quereres, egoísmo, ataques, desamor; aqueles que reprovam o pecado, mas conseguem enxergar com docilidade a figura frágil do pecador; aqueles que insistem em rezar por seus algozes; são aqueles que são felizes.
Hoje, e de forma crescente, as pessoas perdem um pouco a noção do que é errado. Trapacear, levar vantagem, “ser esperto” são ensinados cada vez mais cedo as crianças. “Colar” era uma exceção ao aluno que não estudava ou não entendia, agora é valorizado como regra para poder “sair da escola”.
Precisamos voltar a nos abrir ao primeiro encontro com o Espírito Santo. Talvez ele passe novamente despercebido, mas deixará pelo menos a paz.
Quem sabe nadar pode dizer bem qual é diferença de se nadar de olhos abertos e fechados. Que apesar do local tão agradável e convidativo, só se consegue ir para o outro lado de olhos abertos.
Deixemos o Doce Espírito nos abrir os olhos e nossos corações. Se abra ao encontro!
Falando aos discípulos, na última ceia, tendo já
se referido ao envio do Paráclito, Jesus, agora, se detém sobre este envio.
Apenas o evangelho de João usa o termo Paráclito (do grego paraklêtos), que
significa alguém que protege, advogado, defensor, intercessor, consolador,
designando o Espírito Santo.
O Evangelho de hoje sublinha a total
oposição existente entre o Espírito Santo e o mundo, entendido como as forças
contrárias a Jesus e ao Reino anunciado por ele. Não existe acordo entre ambos.
Antes, uma luta sem tréguas.
O Espírito Santo tem a missão de julgar o
mundo, de forma a revelar sua impiedade. Em primeiro lugar, no tocante ao
pecado. O Espírito Santo desmascarará a atitude insensata de quem rejeita
Jesus, numa atitude de aberta incredulidade. Considerando as chances
oferecidas, trata-se de culpa injustificável. Tinha tudo para acolher Jesus, na
fé, mas acabou por se tornar seu inimigo.
Em segundo lugar, no tocante à justiça.
Trata-se da veracidade do testemunho de Jesus, Filho de Deus. Nesta condição,
coloca-se como juiz do mundo. Recusando-se a aceitar Jesus, o mundo torna-se
culpado e merecedor de castigo.
Em terceiro lugar, no tocante ao juízo.
Quando o mundo pensava ter julgado Jesus, ele é quem estava se colocando sob o
peso do julgamento. Na cruz, o Filho foi exaltado pelo Pai, de modo a poder
triunfar sobre seus adversários e submetê-los ao juízo divino. Na medida em que
o Espírito Santo revelar o verdadeiro significado da morte de Jesus, o mundo
estará incorrendo em juízo.
Jesus não havia falado antes a seus
discípulos sobre a perseguição futura do mundo contra eles; até agora, o alvo
da hostilidade havia sido ele, que, aliás, podia defendê-los. Agora lhes fala
de sua morte de forma metafórica “ele se vai”, mas não os vai deixar sozinhos.
Tomé havia objetado a Jesus que não sabia para onde ele ia e, portanto, não
poderia saber o caminho para segui-lo.
Como Tomé, também os discípulos continuam
sem compreender a morte como ida ao Pai, para eles a morte é o fim de tudo. Por
isso, não pedem explicações, que consideram supérfluas, e se enchem de tristeza
ao pensar na separação, que interpretam como desamparo. O mundo se lhes
apresenta como um adversário formidável e, sem Jesus, sentem-se indefesos
diante do mundo. Para Jesus, entretanto, a presença e a ajuda do Espírito farão
mais bem aos discípulos do que a sua própria presença física. Enquanto se
apóiam nesta presença física, jamais aprenderão a assumir sua plena
responsabilidade nem terão a própria autonomia que surge da convicção interior.
Convém-lhes que se vá, para poderem agir por si mesmos sob o impulso do
Espírito.
O mundo ou o sistema injusto se ergueu em
juiz de Jesus e o condenou como a um criminoso. O Espírito vai abrindo de novo
o processo para pronunciar a sentença contrária. Os que se fizeram juízes são
os culpados; o condenado por eles tinha a razão de sua parte e, em
conseqüência, o sistema que se atreveu a cometer semelhante injustiça, está
condenado por Deus.
O mundo se resumia aqui no círculo dirigente
que condenou a Jesus. Seu pecado é “o pecado do mundo”, que consiste em impedir
a realização do projeto do criador, reprimindo ou suprimindo a vida; esse
pecado alcançou sua máxima expressão na rejeição de Jesus, o doador da vida.
A prova de que Jesus tinha razão será
acolhida que lhe fará o Pai, de que a comunidade tomará plena consciência
através da experiência do Espírito que dele receberá (15,26). O Pai confirmará
toda a obra de Jesus; ao acolhê-lo, Deus se constitui em juiz e inverte o juízo
dado pelo mundo. A ida Jesus para o Pai é indispensável para que esse juízo
histórico se realize. Isto significa que não está presente com os seus como
antes; mas já lhes tinha assegurado que sua ausência corporal seria vantajosa
para eles.
A ordem injusta vai considerar-se mais
segura com a morte de Jesus, mas o Espírito fará ver aos discípulos que esse
mundo está julgado e que Deus está contra ele. O chefe da organização
personifica o círculo dos dirigentes judeus, considerado como um todo único com
plena unanimidade de objetivos.
A comunidade se sente julgada e condenada
pele mundo, mas o testemunho do Espírito a convence de que é ela a que pode
julgá-lo, acusando-o de seu pecado e de que este mundo vai dar na ruína. Assim,
apesar da perseguição que sofre não se sente culpada nem acovardada; tem a
certeza do Espírito e sente o apoio do Pai. Vê em Jesus a vida e no sistema, a
morte.
Cremos que a Sagrada Escritura foi escrita
por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução
celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação
dos homens que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer erro; que revela os
princípios pelos quais deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo até ao
fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual
toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados.
Na Sagrada Escritura nós somos, antes de
tudo, chocados com a relação íntima de Deus com o homem e do homem com Deus. Na
Escritura nós não vemos só Deus mas o homem também. É a Revelação de Deus, mas
é também uma revelação relativa ao homem. Deus Se revela para o homem, aparece
diante dele, Se torna visível para ele, fala com ele, para revelar o
significado oculto da sua existência, para mostrar para ele o caminho e
significado da vida humana.
Na Escritura nós vemos Deus vindo Se revelar
para o homem, e vemos o homem encontrando Deus e não só prestando atenção em
Suas Palavras, mas respondendo a elas. Na Escritura nós ouvimos não só a Voz de
Deus, mas também a voz do homem respondendo à Ele, em palavras de oração,
agradecimento, adoração, pesar e contrição. Deus quer, espera e demanda estas
respostas. É para isto que Ele fala com o homem. Ele espera que o homem responda
para Ele. Ele está esperando que o homem fale com Ele. E Ele cria Sua aliança
com o homem.
Deus fala ao homem através do Seu Espírito;
e somente na medida em que o homem habita no Espírito ele ouve e reconhece esta
voz: "O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde
vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito".
Não existem caminhos isolados de vida espiritual. Desde o Dia do Pentecostes o
Espírito habita na Igreja, onde Deus ordenou "a ação do Espírito" ("Omnem
Operationem Spiritus," ).
Aqui, nesta vida, pelo poder do Espírito
toda alma é vivificada. Aqui o Verbo de Deus toca e é ouvido — todas as
palavras desde o inicio. Está aqui a plenitude e o caminho do conhecimento. O
esforço pelo Espírito, a oração pela concessão do Espírito, é o caminho no qual
podemos glorificar Deus. Através do Sopro do Espírito a Revelação de Deus será
eternamente vivificada, e construirá o organismo vivo da Verdade una e
indivisa.
Todos que pela fé aceitam Cristo como
Salvador, demonstrando arrependimento e conversão, são guiados em toda a
verdade. É desta forma que o mundo é vencido pelo Espírito de Jesus.
O Espírito Santo não trabalha, portanto,
independentemente da obra de Cristo, como pregam todos aqueles que enfatizam o
culto ao Espírito Santo e acabam por desviar os olhos dos fiéis da pessoa de
Cristo. O Espírito Santo não vem como "uma segunda bênção", nem vem
realizar fenômenos sem sentido ou fora do contexto revelador de Cristo, tais
como curas espetaculares, risos saltos, quedas, urros, dentes de ouro ou
quaisquer outras maravilhas glorificadoras dos homens que as realizam. Ele vem
selar o trabalho de Cristo na vida do crente, abrindo-lhe o coração à
conversão, batizando-o com a abençoada regeneração, fazendo morada no coração
de todos os salvos, promovendo a comunhão cristã, edificando o Corpo de Cristo,
iluminando o entendimento e operando o crescimento em santificação
"O Espírito Santo habita conosco
agora, e no esforço pelo Espírito, o caminho para a plenitude do conhecimento
de Deus está aberto para nós". (São Gregório o Teólogo).
A Igreja nos ensina a rezar:
Propósito: Expressar a alegria
de ser discípulo do Senhor e de ter sido agraciado com o tesouro do Evangelho.
VOCÊ TEM VIDA
Quando você se levantar pela manhã,
pense no privilégio que é estar vivo – respirar, pensar, se divertir, amar…
Mesmo que você não tenha
mais nada, você ainda tem alguma coisa que é mais precioso que o mais puro ouro
e mais desejável que o mais brilhante de todos os diamantes. Você tem vida,
você pode sentir, você pode pensar, você pode raciocinar. Você pode tomar decisões
e agir em cima daquilo que você decidiu.
Mesmo que você perca tudo o que obter, ainda assim você tem a habilidade e potencial de re obter, e viver da melhor maneira que é possível viver. Pode parecer – eventualmente – que o mundo todo está conspirando com você, mas essa percepção tem como base a história do passado, mas o futuro não tem necessariamente que ser semelhante ao passado.
Hoje, neste momento, neste lugar, você tem vida. Verdadeira e genuinamente aprecie o que você tem, porque com o que você já tem você poderá fazer coisas maravilhosas.
Mesmo que você perca tudo o que obter, ainda assim você tem a habilidade e potencial de re obter, e viver da melhor maneira que é possível viver. Pode parecer – eventualmente – que o mundo todo está conspirando com você, mas essa percepção tem como base a história do passado, mas o futuro não tem necessariamente que ser semelhante ao passado.
Hoje, neste momento, neste lugar, você tem vida. Verdadeira e genuinamente aprecie o que você tem, porque com o que você já tem você poderá fazer coisas maravilhosas.
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