12 março - Tu, ó José, ensina-nos,
assiste-nos, torna-nos membros dignos da Sagrada Família.(L 35). São José Marello
Leitura do santo Evangelho segundo
São João 4,43-54
"Depois de ficar dois dias ali, Jesus foi para a região da Galiléia.
Pois, como ele mesmo disse: "Um profeta não é respeitado na sua própria
terra." Quando chegou à Galiléia, os moradores dali o receberam bem. É que
eles tinham ido à Festa da Páscoa, em Jerusalém, e tinham visto tudo o que
Jesus havia feito lá.
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado águaem
vinho. Estava ali um alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele
tinha em casa um filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da
Judéia para a Galiléia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu
filho, que estava morrendo. Jesus disse ao funcionário:
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado água
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Meditação:
Num contexto de “sinais”, que são meios que alimentam
a fé porque sabemos descobrir debaixo deles a extraordinária glória de Deus, nos é narrado “o segundo
sinal” dos muitos que Jesus fez, mas que João nos seleciona para conhecer a
Jesus.
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
A pregação tem como fim conseguir
que os destinatários cheguem à fé, pois para isso o evangelho foi escrito.
Entretanto, essa fé não basta. Quando o funcionário é beneficiado por um
milagre deve descobrir nele um sinal que fale de Jesus.
As referências à morte e à vida
nos preparam para a interpretação do sinal: mais que uma cura, somos chamados a
ver nele um sinal de que Jesus é portador da vida, e – como veremos com
freqüência em João - uma vida que é vida eterna.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Se aquilo que faz a comunidade
joanina, em João, se mostra como sendo feito por Jesus, do mesmo modo nós
devemos ser sinais de Jesus, para conduzir à fé, e “para que crendo, tenham
vida”.
No texto de hoje mais uma vez
estamos diante de um milagre ou simplesmente sinal, característica fundamental
do Evangelho de Jesus Segundo São João.
Jesus conforme nos narra o
evangelho, sai da sua terra e vai para Galileia. Como era de esperar, depois de
tantos milagres e prodígios que fizera em Jerusalém, aquando da celebração da
páscoa é bem recebido. E por encontrar receptibilidade continua fazendo
milagres.
É de salientar que apesar de
Galiléia ser uma região predominantemente gentílica, com presença de
descendentes de colonos judeus, fora em Caná da Galileia que tinha transformado
a água em vinho por causa da fé daqueles homens.
Hoje neste trecho do Evangelho
salienta-se mais um sinal, um milagre. O milagre da vida como sendo o dom de
Deus.
Evangelho de São João,
respondendo ao apóstolo Tomé, afirma com toda a sua autoridade: “Eu Sou a Vida”
(Jo 14,6). Muitas vezes me pergunto sobre o profundo sentido dessa afirmativa.
Em outro tópico Ele parece
completar o que ali está dito: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em
plenitude” (Jo 10,10). Outra afirmação categórica de Jesus a Maria, irmã de
Lázaro, é esta: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). Isto vale a dizer:
“Sou o princípio, o autor também da nova vida, após a morte”.
Quem n’Ele procura a vida sempre
a encontra. Veja a certeza com que pronuncia as belas palavras ao funcionário
do rei: Podes ir, que teu filho está vivo.
Para os homens com grande fé como
o alto funcionário do rei, novos céus e nova terra existirão. Porque na verdade
reconhecem o Evangelho como Palavra de Salvação eterna.
A plenitude da vida que Jesus nos
veio trazer não se restringe aos horizontes fechados da vida presente, como
pensavam muitos humanistas e utopistas.
A vida humana, acima de tudo, é
dom de Deus: vem de Deus e se realiza na posse terrena e eterna de Deus. Foi
essa a vida que Deus concedeu a nossos primeiros pais e Jesus nos veio reconquistar
pela Encarnação, pelo mistério de sua vida, morte e Ressurreição. Por isso
Santo Agostinho afirma, com tanta propriedade: “O nosso coração está inquieto
até que descanse em Vós”.
De regresso a casa, «ele creu,
com todos os da sua casa». Gente que não viu nem ouviu Jesus acredita n'Ele.
Que ensinamento se retira daqui? É preciso acreditar nEle sem exigir milagres:
não é preciso exigir a Deus provas do Seu poder. Basta acreditar nas Suas
palavras: O teu filho vai viver. Os teus serão libertos da situação em que se
encontram. Acredite. É Jesus quem está falando! Ele quer curar todas as nossas
feridas e enfermidades. Quer libertar os nossos de todos os vícios e pecados.
Ele quer ressuscitar os membros do nosso corpo e dar-lhes nova vida.
Nos nossos dias, quantas pessoas
mostram um maior amor a Deus depois de seus filhos ou sua mulher terem recebido
alívio na doença?
Ontem como hoje Ele continua
fazendo milagres e prodígios. Mesmo que os nossos votos não sejam atendidos, é
preciso perseverar nas ações de graça e de louvor.
Permaneça ligado a Deus mesmo na
adversidade, no abandono, na dor, na tristeza ainda que a morte venha bater a
sua porta. Não perca a esperança de que os teus hão de viver, e viver para
sempre. Confiar, e esperar com fé firme em Deus é optar pela vida. Por isso,
escolha, pois a vida descansando nos braços e no colo de Jesus para que tenha
vida e vida em abundância.
Reflexão
Apostólica:
O regresso de Jesus à sua terra é
marcado pelo crescimento da esperança messiânica, que para muita gente
consistia em uma grande etapa de curas, milagres e prodígios.
O centro da mensagem se situa nas
razões para crer expostas no texto. Enquanto a multidão espera por sinais
maravilhosos para ficar convencida de um novo projeto de vida, um homem a quem
o povo rejeita por ser funcionário da corte imperial dominante, necessitado de
misericórdia, busca a Jesus, escuta sua palavra e crê. O favor de Deus não se
faz esperar: sua situação é transformada, e a isso se segue uma conversão
profunda, pessoal, familiar e comunitária.
É importante ter um olhar crítico
sobre as razões que temos para crer em Deus e em sua proposta de vida. Nossa fé
não pode depender de ações espetaculares, alheias ao processo de crescimento
pessoal e comunitário. Ela se deve sustentar na Palavra de Deus e na
assimilação amorosa dos clamores com os quais nos encontramos diariamente e que
exigem de nós conversões profundas.
Jesus está esperando de nós o
sinal da FÉ para poder realizar os prodígios e os milagres de que nós
necessitamos na nossa vida. O segundo milagre de Jesus aconteceu em Cafarnaum,
cidade da Galiléia, região aonde Jesus vivia. Os seus habitantes duvidavam dos
milagres de Jesus por Ele ser “de casa. Os galileus precisavam de sinais e de
testes para poder acreditar em
Jesus. Mesmo assim, foi lá que Jesus curou o filho de um
funcionário do rei. O homem acreditou quando Jesus lhe disse: “Podes ir teu
filho está vivo”. A Palavra Dele se cumpriu e por isso, o homem abraçou a fé,
ele e toda a sua família.
Quantos milagres nós precisamos
que aconteçam na nossa vida e não os alcançamos porque NÃO ACEDITAMOS!
PRECISAMOS DE SINAIS! E estamos perdendo tempo precioso sem perceber que Jesus
vive no meio de nós e que assim como curou o filho do funcionário do rei tem
poder também para nos curar hoje e alcançar para nós os milagres que nós tanto
desejamos! Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Portanto, precisamos abraçar a fé
em Jesus e dar testemunho dela dentro da nossa casa para que as Suas maravilhas
também aconteçam na nossa família.
Qual o milagre que você precisa
que aconteça na sua vida? Você “acha” difícil isto acontecer? Você
está esperando fazer boas obras para receber os presentes de Jesus?
Peça a Jesus com fé e assim mesmo
do jeito que você está, do jeito que você é, Ele também o atenderá e dirá:
“Podes ir, teu filho está vivo”!
Propósito:
Espírito de fé, concede-me a
confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus, quando a Ele eu
suplicar.
ABRACE A DISCIPLINA
Fuja da disciplina e ela
irá lhe punir. Abrace a disciplina e ela lhe capacitará a construir coisas
magníficas. Você pode decidir a se disciplinar ou – eventualmente com toda
certeza – a disciplina forçosamente virá até você. A primeira opção é muito
melhor e bem menos dolorosa.
Você já tem a habilidade de agir com auto-disciplina. Faça uso dessa habilidade ao transformá-la num hábito constante. A disciplina não lhe custa. Pelo contrario, é ela quem lhe paga em retorno magníficos dividendos. Disciplina faz com que aquilo que você tem se torne algo mais valioso ainda. É a disciplina que lhe permite criar novos e preciosos valores.
Faça aquilo que esteja em benefício de todos que estão envolvidos, mesmo que isso não seja fácil ou confortável de se fazer. Você irá perceber que lá na frente aquela inconveniência e desconforto instantâneo desapareceram e você poderá desfrutar dos benefícios de ter decidido abraçar a disciplina.
Você já tem a habilidade de agir com auto-disciplina. Faça uso dessa habilidade ao transformá-la num hábito constante. A disciplina não lhe custa. Pelo contrario, é ela quem lhe paga em retorno magníficos dividendos. Disciplina faz com que aquilo que você tem se torne algo mais valioso ainda. É a disciplina que lhe permite criar novos e preciosos valores.
Faça aquilo que esteja em benefício de todos que estão envolvidos, mesmo que isso não seja fácil ou confortável de se fazer. Você irá perceber que lá na frente aquela inconveniência e desconforto instantâneo desapareceram e você poderá desfrutar dos benefícios de ter decidido abraçar a disciplina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário