30 julho - A quem foi dito: "Ego ero
merces tua magna nimis” Eu serei a tua recompensa
infinitamente grande"? A Abraão obediente e fiel. (L 248). SÃO JOSE MARELLO
""O Reino dos Céus é como um tesouro escondido
num campo. Alguém o encontra, deixa-o lá bem escondido e, cheio de alegria, vai
vender todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus é também como
um negociante que procura pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor,
ele vai, vende todos os bens e compra aquela pérola. "O Reino dos Céus é
ainda como uma rede lançada ao mar e que pegou peixes de todo tipo. Quando
ficou cheia, os pescadores puxaram a rede para a praia, sentaram-se, recolheram
os peixes bons em cestos e jogaram fora os que não prestavam. Assim acontecerá
no fim do mundo: os anjos virão para separar os maus dos justos, e lançarão os
maus na fornalha de fogo. Aí haverá choro e ranger de dentes. "Entendestes
tudo isso?" - "Sim", responderam eles. Então ele acrescentou:
"Assim, pois, todo escriba que se torna discípulo do Reino dos Céus é como
um pai de família, que tira do seu tesouro coisas novas e velhas"."
Meditação:
Meditação:
Os
evangelistas usam as parábolas de Jesus, que circulavam como tradição das
comunidades primitivas, adaptando-as e acrescentando explicações, para o
entendimento de suas comunidades.
A liturgia de hoje chama a nossa atenção para o fato de discernirmos com base nos critérios justos. Todos devemos tomar decisões. Mas o discernimento certo nem todos têm. Há pessoas que tomam uma decisão e depois se arrependem para o resto da vida. Há pessoas que decidem pela morte.
No evangelho de Mateus encontramos duas parábolas que são seguidas de detalhadas explicações (Mt 13,18-23; 36-43).
A liturgia de hoje chama a nossa atenção para o fato de discernirmos com base nos critérios justos. Todos devemos tomar decisões. Mas o discernimento certo nem todos têm. Há pessoas que tomam uma decisão e depois se arrependem para o resto da vida. Há pessoas que decidem pela morte.
No evangelho de Mateus encontramos duas parábolas que são seguidas de detalhadas explicações (Mt 13,18-23; 36-43).
No
evangelho de João encontramos apenas a parábola da porta do redil das ovelhas,
seguida, no estilo de metáfora, da proclamação de Jesus de que ele próprio é a
porta do redil e é o bom pastor. Mateus reúne, no capítulo 13 de seu evangelho,
sete parábolas com o objetivo de elucidar o mistério do Reino dos Céus.
Os evangelistas sinóticos, Marcos, Mateus, Lucas, registram uma explicação, de difícil interpretação, do porque Jesus fala em parábolas (Mt 13,10-15; Mc 4,10-12; Lc 8,9-10).
Uma interpretação desta explicação levaria, por um lado, à conclusão de que haveria um prévio propósito de Deus em salvar alguns e condenar outros.
Os evangelistas sinóticos, Marcos, Mateus, Lucas, registram uma explicação, de difícil interpretação, do porque Jesus fala em parábolas (Mt 13,10-15; Mc 4,10-12; Lc 8,9-10).
Uma interpretação desta explicação levaria, por um lado, à conclusão de que haveria um prévio propósito de Deus em salvar alguns e condenar outros.
Tal
interpretação corresponde à perspectiva de povo eleito, do judaísmo, que deu
origem à seletiva teologia da predestinação (segunda leitura), por um lado, e
da condenação dos inimigos, por outro lado.
Outra interpretação é a de que aqueles que se indispõem em acolher a palavra de Jesus não compreenderão as parábolas e se excluirão da salvação. Porém a misericórdia de Deus é universal e perene para com todos. Deus cria por amor, e, com amor, sustenta sua criação, glorificando-a. No evangelho de hoje temos a narrativa das três últimas parábolas, da coletânea do capítulo 13.
As duas primeiras parábolas, a do tesouro encontrado no campo e a da perola de grande valor encontrada, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena.
A descoberta do imenso valor do Reino, revelado por Jesus, gera uma tal alegria que a pessoa abre mão de tudo para aderir e participar, já, deste Reino. A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo.
Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é decorrente da reinvidicação de povo eleito, e foi descartada e superada por Jesus.
Particularmente, a descrição própria de Mateus quanto ao destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, expressa um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus.
Na primeira leitura (1Rs 3,5.7-12) encontramos uma bela apologia de Salomão, o que entra em contradição com a sua ambição desmedida, revelada em seu reinado.
Por um lado, no Primeiro Testamento, Salomão é exaltado em suas posses, em seu harém, em sua haras, no seu poder, caracterizado por sua opressão sobre o povo. Por outro lado o texto de hoje lhe atribui grande sabedoria, dando-lhe grande projeção na tradição de Israel e judaica.
Na comparação final, pode-se pensar que tenhamos uma identificação do autor do evangelho, atribuído a Mateus. Seria o autor este escriba que se tornou discípulo do Reino e reviu suas tradições, tirando delas coisas novas e velhas?
Outra interpretação é a de que aqueles que se indispõem em acolher a palavra de Jesus não compreenderão as parábolas e se excluirão da salvação. Porém a misericórdia de Deus é universal e perene para com todos. Deus cria por amor, e, com amor, sustenta sua criação, glorificando-a. No evangelho de hoje temos a narrativa das três últimas parábolas, da coletânea do capítulo 13.
As duas primeiras parábolas, a do tesouro encontrado no campo e a da perola de grande valor encontrada, revelam a supremacia absoluta do Reino dos Céus em relação a qualquer riqueza terrena.
A descoberta do imenso valor do Reino, revelado por Jesus, gera uma tal alegria que a pessoa abre mão de tudo para aderir e participar, já, deste Reino. A terceira parábola tem certa semelhança com a parábola do joio e do trigo.
Contudo aqui o núcleo da parábola é o julgamento escatológico, no fim dos tempos, com a separação entre os maus e os justos. Este dualismo entre maus e justos é decorrente da reinvidicação de povo eleito, e foi descartada e superada por Jesus.
Particularmente, a descrição própria de Mateus quanto ao destino final dos maus, lançados na fornalha de fogo, com ranger de dentes, expressa um ato cruel que destoa com a prática misericordiosa e amorosa de Jesus.
Na primeira leitura (1Rs 3,5.7-12) encontramos uma bela apologia de Salomão, o que entra em contradição com a sua ambição desmedida, revelada em seu reinado.
Por um lado, no Primeiro Testamento, Salomão é exaltado em suas posses, em seu harém, em sua haras, no seu poder, caracterizado por sua opressão sobre o povo. Por outro lado o texto de hoje lhe atribui grande sabedoria, dando-lhe grande projeção na tradição de Israel e judaica.
Na comparação final, pode-se pensar que tenhamos uma identificação do autor do evangelho, atribuído a Mateus. Seria o autor este escriba que se tornou discípulo do Reino e reviu suas tradições, tirando delas coisas novas e velhas?
O
Evangelho foi escrito, provavelmente, por volta de 80 dC, em Antioquia da
Síria. Em 70 dC, Jerusalém, o Templo e o Sinédrio foram destruídos. Israel
pensa que o fim do mundo chegou.
Para
sobreviver frente a tudo, os judeus tiveram que se espalhar pelo mundo, mas de
maneira organizada. Alguns foram para a região da Decápolis, numa cidade
chamada Pela, do outro lado do Jordão; outros foram para as regiões da Síria e
Fenícia, principalmente, Antioquia.
Mateus
apresenta Jesus ao mundo com o título de Emanuel, que significa, Deus conosco
(Mt 11,23). Escreve entre os judeus dispersos e para os judeus, com a
finalidade de levá-los à conversão. Ele próprio - judeu convertido.
Procura
mostrar nas ações e na pessoa de Jesus o cumprimento das Promessas de Deus nas
Escrituras. Talvez por isso, faz muitas referências ao Antigo Testamento na sua
obra.
O
escritor é muito didático. Possui uma clareza muito grande quando expõe o que
escreve. Podemos dividir o Evangelho em 7 partes. Dentro dessas, encontramos 5
livrinhos.
Cada
livro é introduzido por um discurso muito bem elaborado e escolhido, que dá
margem para o texto que vem logo em seguida, mostrando coesão e uma delimitação
muito clara.
Se
juntarmos os 5 livros com a narração da Infância, a Paixão e a Ressurreição,
teremos o total das 7 partes.
Mateus
procura mostrar também que para seguir Jesus é necessário romper com todas as
estruturas velhas e distantes dos ideais cristãos.
Deixa
claro, que a verdadeira comunidade cristã é aberta para o outro e deve
evangelizar, levando a todo tempo e em todo o lugar, as palavras e as ações de
um Cristo que liberta.
Reflexão
Apostólica:
Já vimos na parábola do semeador que a boa semente só
pode produzir bom fruto se cair em terra boa; assim, a eficácia da Palavra de
Deus depende fundamentalmente da disponibilidade daqueles que a acolhem e a
praticam.
Com a parábola da semente de mostarda e a do fermento,
vimos que se no início quando a Palavra é semeada em nós o fruto pareça ser
pequeno ou mesmo nem o vejamos, isto não é o caso de ficarmos desanimados, pois
sendo ela de Deus, depois de todo o processo de desenvolvimento, terá uma
grande eficácia.
Também vimos com a parábola do joio e do trigo uma
verdade que será reforçada por uma das parábolas que veremos hoje, a da rede de
pesca: a idéia de que a convivência entre bons e maus permanece nesta vida; e,
principalmente, o duelo entre bem e mal que existe dentro de nós pode
permanecer, mas não é definitivo; pois, sobretudo com a sua paciência, Deus vai
tolerando o nosso pecado, sempre dando uma nova chance até compreendermos que
Ele é a razão última da nossa vida.
O Evangelho deste domingo explica tudo isto quando
fala do valor do Reino, da alegria infinita proveniente da descoberta deste
valor e do esforço para se abrir a este Reino e aceitá-lo.
Na verdade, as quatro breves parábolas de hoje concluem o
ciclo de ensinamentos sobre o “Reino dos Céus” que Jesus relata para suscitar
no nosso coração o desejo do encontro com Deus.
Tais parábolas convidam a uma decisão responsável da
nossa parte com relação ao nosso seguimento a Cristo.
O grande problema de muitas pessoas é que não pensam para
tomar a decisão certa. Por isso, quando tomam, erram profundamente.
Há aqueles que ficam pensando, pensando, pensando e não
chegam a canto nenhum. É preciso tomar atitudes. Mas atitudes
acertadas.
São essas pessoas, ousadas, decididas, determinadas,
convictas, objetivas, claras, diretas, que fazem história e deixam suas marcas
para a eternidade. Nada apaga. Nem o tempo. Com isto, tornam-se imortais no
Céu, e, às vezes, aqui na Terra também, por onde passaram.
Salomão pediu um coração sábio ao invés de pedir ouro, prata, fama, vingança, mulheres, morte dos inimigos... Soube pedir o que é permanente em vista do que era passageiro.
Salomão pediu um coração sábio ao invés de pedir ouro, prata, fama, vingança, mulheres, morte dos inimigos... Soube pedir o que é permanente em vista do que era passageiro.
Optou pelo que é perene ao invés do efêmero. Com
Sabedoria, ele poderia conseguir todo o ouro e prata possível. Poderia criar um
exército tão poderoso que nenhum de seus inimigos ficaria de pé. Poderia ter
todas as mulheres e os prazeres da vida.
Hoje, muitos pessoas, como Salomão, são colocadas entre o
que é passageiro e o que é permanente. Elas precisam do Dom do Discernimento
também.
Muitos têm morrido, porque escolhem o lado errado: drogas
ou vida; bebida ou família; fama ou casamento; amante ou esposa; aborto ou
vida; vida ou suicídio...
Todos somos obrigados, todo dia, a tomar decisões mas,
nem sempre, tomamos a decisão certa.
Muitos não pensam para decidir. Outros são impulsivos
demais e acabam tomando o caminho errado. Os sofrimentos ensinam tanto.
Muitos poderiam aprender sem precisar sofrer, mas optam
pela alternativa errada. Por causa disso, já estão debaixo da terra, enquanto
outros ficam sofrendo a perda incalculável que sofrera.
Deus não quer que soframos. Deus não quer que nos
percamos. É neste sentido, que todos somos predestinados à Salvação, nunca para
a morte ou para a perdição eterna.
Nesta vida, cada um de nós, sabe se é um peixe bom ou
mau. Lá, bem no interior, todos sabemos.
A parábola é clara. Serão separados. Os maus serão jogados
na "fornalha de fogo, onde haverá choro e ranger de dentes". É
urgente que os maus se convertam. Ainda há tempo. Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça!!!
Propósito:
Obrigado, Jesus, tu és a minha pedra preciosa. Perdão por
todas as vezes que esqueço isso e te troco por bijuterias! Meu grande anseio é
deixar-te ser o senhor de minha vida. Faze-me suficientemente audacioso para
renunciar a tudo quanto me afasta deste objetivo.
Fraquezas de atitude se tornam fraquezas
de caráter. Albert Einstein
Uma boa performance não
depende apenas de habilidade. Você sabe disso por experiência própria. Em
alguns dias, mesmo que a sua habilidade não mude, a sua performance poderá
variar significativamente. A diferença tem a ver com o seu estado mental. Sim,
habilidade é importante. Porém, a menos que você seja capaz de manejar a sua
atitude, a sua performance fatalmente irá sofrer.
A sua atitude é determinada por você, pela maneira como você controla a sua mente e seu corpo. Independe de fatores externos. Você sempre pode encontrar uma razão para se deprimir. Você sempre pode encontrar uma razão para ser feliz. Você sempre pode encontrar uma razão para se desesperar, ou uma razão para ser positivo. Porém, razões externas realmente não importam, porque elas são desnecessárias.
A única razão que você precisa para ser feliz, positivo e entusiasta é porque você decidiu e escolheu assim ser e porque é isso que irá substancialmente aprimorar a sua performance em qualquer área da sua vida. Em qualquer dia, em qualquer situação, com qualquer pessoa você pode decidir – pela graça de Deus – seguir a sua vida em frente com uma positiva e salutar atitude vitoriosa. Mantenha isso em sua mente e veja a sua eficiência subir para um nível até então ainda não alcançado.
A sua atitude é determinada por você, pela maneira como você controla a sua mente e seu corpo. Independe de fatores externos. Você sempre pode encontrar uma razão para se deprimir. Você sempre pode encontrar uma razão para ser feliz. Você sempre pode encontrar uma razão para se desesperar, ou uma razão para ser positivo. Porém, razões externas realmente não importam, porque elas são desnecessárias.
A única razão que você precisa para ser feliz, positivo e entusiasta é porque você decidiu e escolheu assim ser e porque é isso que irá substancialmente aprimorar a sua performance em qualquer área da sua vida. Em qualquer dia, em qualquer situação, com qualquer pessoa você pode decidir – pela graça de Deus – seguir a sua vida em frente com uma positiva e salutar atitude vitoriosa. Mantenha isso em sua mente e veja a sua eficiência subir para um nível até então ainda não alcançado.
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