11 fevereiro - Nossa Senhora de Lourdes.
A
humildade de Maria Santíssima é quase infinita e não podemos sequer imaginá-la.
Ela se rebaixou tanto na humildade que só um Deus feito homem pode superá-la.
E, depois de Jesus Cristo, a criatura mais humilde foi certamente Maria. (S
358). São José Marello
Marcos 8,1-10
1Naqueles dias, havia de novo uma grande
multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2“Tenho
compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm
nada para comer. 3Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar
pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe”.
4Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?” 5Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete”.
6Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que o distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo.
7Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. 8Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 9Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. 10Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.
4Os discípulos disseram: “Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?” 5Jesus perguntou-lhes: “Quantos pães tendes?” Eles responderam: “Sete”.
6Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que o distribuíssem. E eles os distribuíram ao povo.
7Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. 8Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 9Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. 10Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.
Meditação:
A cena é outra versão do mesmo fato já apresentado
em 6,30-44. Agora, porém, o banquete é realizado em território pagão: o convite
para formar nova sociedade é dirigido a todos, e não apenas a um grupo ou povo
de privilegiados.
Temos neste texto do evangelho de Marcos uma segunda narrativa da partilha dos pães. A pratica de Jesus não consiste em gestos espetaculares, mas é uma pratica educativa para a solidariedade e a promoção da vida. Assim, partilhando com a multidão, todos aderiram ao seu gesto, e pela partilha todos foram saciados.
A primeira partilha havia sido na Galiléia, onde havia alguma presença do judaísmo. Esta segunda, por sua vez, ocorre em território de gentios. A proposta da partilha é também aceita entre os gentios.
Temos neste texto do evangelho de Marcos uma segunda narrativa da partilha dos pães. A pratica de Jesus não consiste em gestos espetaculares, mas é uma pratica educativa para a solidariedade e a promoção da vida. Assim, partilhando com a multidão, todos aderiram ao seu gesto, e pela partilha todos foram saciados.
A primeira partilha havia sido na Galiléia, onde havia alguma presença do judaísmo. Esta segunda, por sua vez, ocorre em território de gentios. A proposta da partilha é também aceita entre os gentios.
Na narrativa destaca-se o número sete, que remete o
leitor às sete nações gentias que ocuparam a terra de Canaã e foram
exterminadas pelos israelitas. Jesus "dá graças"
("eukharistésas"- expressão típica da eucaristia) sobre os Sete pães
que são partilhados. Jesus nos ensina que o Reino acontece na partilha que
alimenta a vida.
Registremos logo de entrada que as duas narrativas evangélicas da multiplicação utilizam em boa parte um vocabulário tomado da liturgia da época; por conseguinte, o leitor não podia enganar-se a respeito do significado de um milagre realizado no “deserto” (v. 4), o que mostra claramente que o pão vinha a ser como o maná. Mas o autor não se detém nos dois ritos da Eucaristia (v. 6); compila igualmente uma série de dados destinados a fazer da Eucaristia o sacramento da fé e da missão.
A primeira das dimensões aparece, por um lado, no
diálogo de Jesus com seus discípulos (vv. 4-5), no qual salienta a falta de
inteligência destes últimos; e por outro, no contexto desta multiplicação, na
que tudo concorre para explicar que não se pode participar da Eucaristia senão
depois de se ter trabalhado os sentidos.
A segunda característica da Eucaristia é a de ser o
sacramento da missão. Esta dimensão é encontrada em primeiro lugar na
referência aos restos que sobram (v. 8), que são a prova de que os convidados
previstos por Jesus não estavam todos presentes.
Deus Pai na Sua infinita bondade quis nos restituir
a humanidade dando-nos o Seu Próprio Filho Jesus Cristo nosso Senhor, o Pão
Vivo descido do céu, que à cada Eucaristia nos alimenta e nos dá novo alento e
perdão.
Jesus partiu o pão. Se não tivesse rompido o pão, como é que as migalhas chegariam até nós?
Mas ele partiu-o e distribuiu-o: « Distribuiu-o e deu-o aos pobres». Partiu-o por amor, para quebrar a ira do Pai e a Sua. Deus tinha-o dito: ter-nos-ia aniquilado, se o seu Único, «o seu eleito, não se tivesse posto diante dele, erguido sobre a brecha para afastar a sua cólera». Ele colocou-se diante de Deus e apaziguou-o; pela sua força indefectível, manteve-se de pé, não quebrado.
Mas Ele próprio, voluntariamente, partiu e distribuiu a Sua carne, rasgada pelo sofrimento.
Foi então que Ele «quebrou o poder do arco», «quebrou a cabeça do dragão», todos os nossos inimigos, com o Seu poder. Então, partiu de algum modo as tábuas da primeira aliança, para que já não estejamos sob a Lei. Então quebrou o jugo da nossa prisão.
Quebrou tudo o que nos quebrava, para reparar em nós tudo o que estava quebrado, e para «enviar livres os que estavam oprimidos» (Is 58,6), Com efeito, nós estávamos cativos da miséria e das correntes.
No sacramento do altar, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 27), fazendo-Se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste sacramento, Jesus torna-Se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só a verdade nos pode tornar verdadeiramente livres (Jo 8, 36), Cristo faz-Se alimento de Verdade para nós. Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo
Jesus partiu o pão. Se não tivesse rompido o pão, como é que as migalhas chegariam até nós?
Mas ele partiu-o e distribuiu-o: « Distribuiu-o e deu-o aos pobres». Partiu-o por amor, para quebrar a ira do Pai e a Sua. Deus tinha-o dito: ter-nos-ia aniquilado, se o seu Único, «o seu eleito, não se tivesse posto diante dele, erguido sobre a brecha para afastar a sua cólera». Ele colocou-se diante de Deus e apaziguou-o; pela sua força indefectível, manteve-se de pé, não quebrado.
Mas Ele próprio, voluntariamente, partiu e distribuiu a Sua carne, rasgada pelo sofrimento.
Foi então que Ele «quebrou o poder do arco», «quebrou a cabeça do dragão», todos os nossos inimigos, com o Seu poder. Então, partiu de algum modo as tábuas da primeira aliança, para que já não estejamos sob a Lei. Então quebrou o jugo da nossa prisão.
Quebrou tudo o que nos quebrava, para reparar em nós tudo o que estava quebrado, e para «enviar livres os que estavam oprimidos» (Is 58,6), Com efeito, nós estávamos cativos da miséria e das correntes.
No sacramento do altar, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 27), fazendo-Se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste sacramento, Jesus torna-Se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só a verdade nos pode tornar verdadeiramente livres (Jo 8, 36), Cristo faz-Se alimento de Verdade para nós. Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo
Agostinho pôs em evidência como o homem se move
espontaneamente, e não constrangido, quando encontra algo que o atrai e nele
suscita desejo. Perguntando-se ele, uma vez, sobre o que poderia em última
análise mover o homem no seu íntimo, o santo bispo exclama: « Que pode a alma
desejar mais ardentemente do que a verdade?
De fato, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus, « caminho, verdade e vida (Jo 14, 6), dirige-Se ao coração anelante do homem que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade. Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feita Pessoa, que atrai a Si o mundo.
De fato, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus, « caminho, verdade e vida (Jo 14, 6), dirige-Se ao coração anelante do homem que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade. Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feita Pessoa, que atrai a Si o mundo.
Jesus é a estrela polar da liberdade humana: esta,
sem Ele, perde a sua orientação, porque, sem o conhecimento da verdade, a
liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a estéril arbítrio. Com Ele, a
liberdade volta a encontrar-se a si mesma.
No sacramento da Eucaristia, Jesus mostra-nos de
modo particular a verdade do amor, que é a própria essência de Deus. Esta é a
verdade evangélica que interessa a todo o homem e ao homem todo.
Por isso a Igreja,
que encontra na Eucaristia o seu centro vital, esforça-se constantemente por
anunciar a todos, em tempo propício e fora dele (2Tm 4,2), que Deus é amor.
Exatamente porque Cristo Se fez alimento de Verdade para nós, a Igreja
dirige-se ao homem convidando-o a acolher livremente o dom de Deus.
Reflexão Apostólica:
O relato de hoje
corresponde a uma segunda versão da multiplicação dos pães, ainda que apresente
algumas diferenças de suma importância, especialmente em relação ao lugar em
que ocorre. Talvez a intenção de Marcos seja apresentar o mesmo milagre, tanto
em território judeu como em terras pagãs, confirmando assim o caráter universal
do Evangelho. Os números que aparecem neste novo relato da multiplicação assinalam essa universalidade: são sete pães e sete cestos. Sete é o número da perfeição; 4000 (4 vezes 1000) indica a idéia de universalidade, pois se vincula aos quatro pontos cardeais, quer dizer, ao mundo inteiro.
Entendendo que a ação salvífica de Deus, presente em Jesus, seja um dom para todos, significa que Deus compartilha com o mundo a realidade humana, por isso Jesus oferece uma ceia na qual ninguém é excluído, pois as barreiras raciais, sociais e religiosas foram eliminadas.
Agora, o princípio que vincula o ser humano com Deus e com seus irmãos é a misericórdia e o serviço incondicional.
Olhando para aquele povo faminto Jesus teve compaixão e mandou que os Seus discípulos o alimentassem. Hoje também Jesus, cheio de clemência, olha para o povo que tem fome da Sua Palavra, da Sua presença e nos interpela: “quantos pães tendes?”
Como fez aos Seus discípulos, Jesus quer que tenhamos consciência dos “bens” que nós já possuímos, dos dons que nós já dispomos e das virtudes que podemos colocar em Suas mãos para que Ele abençoe, multiplique e nos devolva a fim de que nós possamos também alimentar a multidão ao nosso redor.
Muitas vezes nós nos sentimos impotentes diante das dificuldades e da carência das pessoas necessitadas de “pão”. Porém, Jesus conhece essas necessidades, e sabe que nós também podemos ser seus colaboradores na missão de salvar almas para o reino dos céus.
Se olharmos para a nossa vida, para dentro de nós mesmos nós perceberemos que também nós possuímos os “sete pães e alguns peixinhos” de que Jesus precisa para saciar a fome do mundo.
Ele nos conscientiza e nos afirma: você tem algo, você não é de todo carente; o que você tem eu abençôo e multiplico para que você distribua àqueles que têm fome, até que sobre.
Os sete pães que nós temos, poderão ser: tempo, saúde, fé, paz, boa vontade, amor, inteligência. Os peixinhos que nós possuímos também podem ser o conhecimento da Palavra, o desejo de servir a Deus, disponibilidade, instrução, dons artísticos, intuição, facilidade de comunicação.
Tudo nos foi dado por Deus e Ele sabe o que cada um de nós possui. Por nosso intermédio Ele quer fazer o milagre do amor! Ele é poderoso para transformar o pouco que nós temos em alimento de amor para muitos. Ninguém é carente de tudo.
Todos nós somos chamados a nos sentar e a partilhar com o nosso próximo os nossos “sete pães e alguns peixinhos”. São dons que nós já os temos, porque Deus já nos deu, precisamos apenas que reconheçamos a nossa realidade e que “sentados”, isto é, firmes e confiantes, nós os ponhamos nas mãos de Jesus para apresentá-los ao Pai. O milagre Ele o fará!
Você costuma partilhar com o próximo os bens que você tem? Você se acha uma pessoa carente? Quantos pães você possui? Faça o cálculo e os ofereça a Jesus. Ele vai multiplicá-los.
Propósito:
Pai, dá-me um
coração sensível às carências do meu próximo, fazendo-me solidário com ele, a
ponto de me desapegar do que tenho, para ajudá-lo em suas necessidades.
SUAS
MOTIVAÇÕES
Habilidade é aquilo que você é capaz de fazer.
Motivação é o que determina o que você faz. Atitude é o que determina a maneira
como você faz.
Quando a sua motivação é ferir, você é que será ferido.
Quando a sua motivação é enganar, você é que será enganado. Se a sua motivação
é criar empecilhos ao labor alheio, você é que terminará por se encontrar
frente a imensas dificuldades. Se você resolver tirar o que por direito
pertence a outros, você é que de alguma maneira no fim de tudo será lesado.
Se o seu motivo é dar, você é que irá receber em retorno. Se o seu motivo é ensinar, você é quem irá aprender. Quando a sua motivação é apreciar, você é que será apreciado e admirado. Quando a sua motivação é ajudar, você é que será ajudado. Se a sua motivação é alimentar e fortalecer alguém, você é quem será alimentado e quem irá experimentar genuíno crescimento.
Você não pode fugir às suas próprias motivações, simplesmente porque – à semelhança de um bumerangue – elas fatalmente voltam a você. É uma lei da vida. O retorno de tudo que você faz depende da sua motivação. A razão para isso é que existe um Deus que conhece e sonda o nosso coração. Para Ele, mais importante que a própria ação é a motivação que existe por trás. É isso que realmente importa. Seu olhar passeia sobre a Terra e sonda todas as intenções e realidades, por mais ocultas que sejam. Quero portanto encorajá-lo a com sinceridade checar as suas motivações, porque são elas que irão determinar a qualidade e a direção da sua vida.
Se o seu motivo é dar, você é que irá receber em retorno. Se o seu motivo é ensinar, você é quem irá aprender. Quando a sua motivação é apreciar, você é que será apreciado e admirado. Quando a sua motivação é ajudar, você é que será ajudado. Se a sua motivação é alimentar e fortalecer alguém, você é quem será alimentado e quem irá experimentar genuíno crescimento.
Você não pode fugir às suas próprias motivações, simplesmente porque – à semelhança de um bumerangue – elas fatalmente voltam a você. É uma lei da vida. O retorno de tudo que você faz depende da sua motivação. A razão para isso é que existe um Deus que conhece e sonda o nosso coração. Para Ele, mais importante que a própria ação é a motivação que existe por trás. É isso que realmente importa. Seu olhar passeia sobre a Terra e sonda todas as intenções e realidades, por mais ocultas que sejam. Quero portanto encorajá-lo a com sinceridade checar as suas motivações, porque são elas que irão determinar a qualidade e a direção da sua vida.
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