23 de setembro – Tenhamos até mesmo um certo egoísmo, mas com um fim espiritual,
que nos incite a uma santa competição para conseguir as virtudes. (S 233). São
Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,18-22
"Certa vez Jesus estava sozinho,
orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado."
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado."
Meditação:
O
Evangelho de ontem narrava a reação de Herodes ante as notícias que se
espalhavam sobre Jesus. Após esse episódio, Lucas narra a multiplicação dos
pães (que não entrou nessa seqüência da Liturgia Diária), e hoje continua com o
versículo 18, onde Jesus pergunta o que falam d'Ele, e o que os discípulos
pensam d'Ele. E o interessante disso tudo é que os discípulos escutavam os
mesmos comentários que chegaram aos ouvidos de Herodes... que Jesus era ou João
Batista, ou Elias, ou algum dos profetas antigos, que ressuscitou. Mas o que
Jesus realmente queria saber era o que os seus discípulos pensavam a respeito
d'Ele. E nesse momento é Pedro quem se adianta, dizendo: "Tu és o Cristo
de Deus!"
Lucas nos apresenta hoje a preocupação de Jesus sobre o conceito que as pessoas tem e fazem da Sua pessoa e então faz aos discípulos a inquietante pergunta: “Quem dizem as pessoas sobre quem é o Filho do Homem?” E o interessante disso tudo é que os discípulos escutavam os mesmos comentários que chegaram aos ouvidos de Herodes: que Jesus era ou João Batista, ou Elias, ou algum dos profetas antigos, que ressuscitou. Mas o que Jesus realmente queria saber era o que os seus discípulos pensavam a respeito dele. E nesse momento é Pedro quem toma a iniciativa da resposta e erguendo a voz diz: Tu és o Cristo de Deus!
A palavra Cristo vem do grego, é uma tradução literal de Messias, e significa ungido. Esta resposta de Pedro tem todo um significado, e é sobre isso que vamos refletir hoje.
Os livros proféticos do Antigo Testamento falam da vinda do Messias, o Salvador. E atribui a Ele o poder de curar os doentes, expulsar demônios, e trazer a paz ao povo. João Batista sabia disso. E é por isso que quando ele mandou seus discípulos perguntarem a Jesus se Ele era o Messias, Jesus pediu que os discípulos de João o acompanhassem durante aquela tarde enquanto Ele realizou a cura de cegos e aleijados. Depois disso, Jesus disse aos discípulos de João que voltassem para dizer o que tinham visto. Jesus não queria dizer, neste momento, que Ele era o Messias, pois muitas coisas ainda precisavam acontecer antes do seu martírio. João Batista, como conhecedor das Escrituras, sabia desses sinais. Se Jesus já afirmasse desde esse momento que era a Promessa de Deus, o alvoroço e a polêmica seriam ainda maiores do que este que já estava acontecendo. E isso poderia encurtar a sua trajetória no meio de nós.
Mas então as pessoas da época não sabiam que Ele era o Ungido de Deus? O Filho de Deus? Que não deveriam esperar que viesse outro? Pois é, não sabiam. Somente os discípulos sabiam disso. E foram severamente proibidos de comentar isso com alguém até que Ele passasse pelo martírio, morte e ressurreição.
Lucas nos apresenta hoje a preocupação de Jesus sobre o conceito que as pessoas tem e fazem da Sua pessoa e então faz aos discípulos a inquietante pergunta: “Quem dizem as pessoas sobre quem é o Filho do Homem?” E o interessante disso tudo é que os discípulos escutavam os mesmos comentários que chegaram aos ouvidos de Herodes: que Jesus era ou João Batista, ou Elias, ou algum dos profetas antigos, que ressuscitou. Mas o que Jesus realmente queria saber era o que os seus discípulos pensavam a respeito dele. E nesse momento é Pedro quem toma a iniciativa da resposta e erguendo a voz diz: Tu és o Cristo de Deus!
A palavra Cristo vem do grego, é uma tradução literal de Messias, e significa ungido. Esta resposta de Pedro tem todo um significado, e é sobre isso que vamos refletir hoje.
Os livros proféticos do Antigo Testamento falam da vinda do Messias, o Salvador. E atribui a Ele o poder de curar os doentes, expulsar demônios, e trazer a paz ao povo. João Batista sabia disso. E é por isso que quando ele mandou seus discípulos perguntarem a Jesus se Ele era o Messias, Jesus pediu que os discípulos de João o acompanhassem durante aquela tarde enquanto Ele realizou a cura de cegos e aleijados. Depois disso, Jesus disse aos discípulos de João que voltassem para dizer o que tinham visto. Jesus não queria dizer, neste momento, que Ele era o Messias, pois muitas coisas ainda precisavam acontecer antes do seu martírio. João Batista, como conhecedor das Escrituras, sabia desses sinais. Se Jesus já afirmasse desde esse momento que era a Promessa de Deus, o alvoroço e a polêmica seriam ainda maiores do que este que já estava acontecendo. E isso poderia encurtar a sua trajetória no meio de nós.
Mas então as pessoas da época não sabiam que Ele era o Ungido de Deus? O Filho de Deus? Que não deveriam esperar que viesse outro? Pois é, não sabiam. Somente os discípulos sabiam disso. E foram severamente proibidos de comentar isso com alguém até que Ele passasse pelo martírio, morte e ressurreição.
Ainda
hoje os judeus esperam a primeira vinda do Messias. Para eles, Jesus foi apenas
mais um profeta, que teve a sua importância, mas que não libertou o povo, como
eles esperavam. O entendimento deles não permite que vejam a libertação que
Jesus veio trazer…
A
libertação da escravidão do pecado. Essa libertação vai muito além da
libertação que eles esperavam, que era a libertação da servidão aos romanos da
época, e depois a tantos outros povos ao longo da história.
A
libertação que Jesus veio trazer é de dentro para fora. Você pode estar
acorrentado numa prisão, e ser livre. Você pode estar doente em um leito de
hospital, rejeitado pelos seus pais e estar em um orfanato ou um asilo, pode
ter perdido a saúde, a dignidade, o dinheiro, a liberdade de ir e vir… e ainda
ser livre.
Parece
contraditório, mas é a Verdade. E a Verdade vos libertará. Nem a morte causa
medo a quem tem essa liberdade. E essa é a maior prova de fé: não temer a
morte.
Para Pedro, Jesus é Filho do Homem. É o Deus que se faz humano, convivendo no dia-a-dia comum entre as multidões e comunicando-lhes seu amor divino e eterno, que permanece para sempre, além da morte. E para você, quem é Jesus?
Para Pedro, Jesus é Filho do Homem. É o Deus que se faz humano, convivendo no dia-a-dia comum entre as multidões e comunicando-lhes seu amor divino e eterno, que permanece para sempre, além da morte. E para você, quem é Jesus?
A
pergunta: E vós quem dizeis que Eu sou?, exige um comprometimento pessoal.
Pedro corajosamente mostrou sua crescente lealdade, ao afirmar que Jesus era o
Cristo de Deus.
Nesta
confissão Pedro quis dizer que Jesus era o único Deus, Filho ungido para seus
propósitos. Quais propósitos? A maioria não tinha idéia, portanto Jesus não
queria que seus discípulos divulgassem o que Pedro havia dito. Ao invés de um
Rei ungido para sofrer e morrer por pecadores, a maioria dos judeus estavam à
procura de um rei que trouxesse libertação política.
Jesus
então deixou claro o preço que teria que pagar para seguir a confissão de Pedro
num mundo que não apenas estava confuso a seu respeito, como também era contra
seu ministério.
Concordar
com a confissão de Pedro significa causar conflito entre os crentes e o mundo e
os levaria a negar a si mesmos, ao carregarem a cruz do discipulado.
O discipulado de Cristo lá e aqui tem seu preço, seu custo. Dar a sua vida por amor aos seus irmãos. Esta é a mensagem para o dia de hoje.
O discipulado de Cristo lá e aqui tem seu preço, seu custo. Dar a sua vida por amor aos seus irmãos. Esta é a mensagem para o dia de hoje.
Peçamos
e oremos ao Senhor para que nos ajude a abrir mão, se preciso for, da
segurança, conforto e diversões deste mundo para O seguir.
Que
Ele nos ensine a negar a nós mesmos, carregar a cruz e seguí-lo.
Pois, sua promessa é: quem perder a vida por minha causa, este a salvará.
Reflexão Apostólica:
Jesus
não é simplesmente um personagem histórico ou um mero objeto da razão humana, é
uma pessoa viva, e uma pessoa só pode ser verdadeiramente conhecida através do
encontro e do relacionamento.
Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
Só conhece verdadeiramente Jesus quem realiza na sua própria vida a experiência do Ressuscitado presente e atuante na sua história pessoal e comunitária, quem descobre que Cristo não é o sobrenome de Jesus, mas quem ele é verdadeiramente: o Messias, o Ungido de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Deus Encarnado, o Redentor de toda a humanidade. Mas é preciso que a descoberta de tudo isso seja de forma existencial, de modo que essas verdades não sejam um conjunto de palavras teóricas e vazias, mas manifestam o que Jesus significa nas nossas vidas.
Jesus tinha
uma missão específica e queria prepara-los para quando chegasse a hora. A
opinião dos Seus discípulos sobre Ele era muito importante, pois era com eles
que Jesus contava para que o Seu Ministério continuasse.
A resposta
de Pedro foi providencial. Jesus percebeu nela a ação do Espírito Santo e sabia
que o Pai lhe revelara a verdade. Por isso, continuou confidenciando-lhes o que
iria acontecer com Ele.
Na medida em que caminhamos com Jesus Ele também nos atrai para um lugar à parte e nos confidencia os planos do Pai para a nossa vida. Nos nossos momentos de oração e intimidade, o Espírito Santo nos revela a vontade do Pai para nós e sonda o nosso coração para coisas que precisamos entender.
Naquele tempo Jesus não estava interessado na opinião das outras pessoas, mas sim dos Seus seguidores. Hoje, também Ele quer de nós o conhecimento aprofundado da Sua pessoa, para que, como Pedro, tenhamos a convicção no Espírito Santo para afirmar: “Tu és o Cristo de Deus!”
Na medida em que caminhamos com Jesus Ele também nos atrai para um lugar à parte e nos confidencia os planos do Pai para a nossa vida. Nos nossos momentos de oração e intimidade, o Espírito Santo nos revela a vontade do Pai para nós e sonda o nosso coração para coisas que precisamos entender.
Naquele tempo Jesus não estava interessado na opinião das outras pessoas, mas sim dos Seus seguidores. Hoje, também Ele quer de nós o conhecimento aprofundado da Sua pessoa, para que, como Pedro, tenhamos a convicção no Espírito Santo para afirmar: “Tu és o Cristo de Deus!”
Se Jesus já
afirmasse que era a Promessa de Deus, o alvoroço e a polêmica seriam ainda
maiores do que este que já estava acontecendo. E isso poderia encurtar a sua
trajetória no meio de nós.
As pessoas da época não sabiam que Ele era o Ungido de Deus? O Filho de Deus? Que não deveriam esperar que viesse outro? Pois é, não sabiam. Somente os discípulos sabiam disso. E foram SEVERAMENTE PROIBIDOS de comentar isso com alguém até que Ele passasse pelo martírio, morte e ressurreição.
Ainda hoje os judeus esperam a primeira vinda do Messias. Para eles, Jesus foi apenas mais um profeta, que teve a sua importância, mas que não libertou o povo, como eles esperavam.
O entendimento deles não permite que vejam a libertação que Jesus veio trazer... A libertação da escravidão do pecado. Essa libertação vai muito além da libertação que eles esperavam, que era a libertação da servidão aos romanos da época, e depois a tantos outros povos ao longo da história.
A libertação que Jesus veio trazer é de dentro pra fora. Você pode estar acorrentado numa prisão, e ser livre. Você pode estar doente em um leito de hospital, rejeitado pelos seus pais e estar em um orfanato ou um asilo, pode ter perdido a saúde, a dignidade, o dinheiro, a liberdade de ir e vir... e ainda ser livre.
Parece contraditório, mas é a Verdade. E "a Verdade vos libertará". Nem a morte causa medo a quem tem essa liberdade. E essa é a maior prova de fé: não temer a morte.
Assim sendo, teremos a esperança e a confiança plena de que, depois do sofrimento e, mesmo da morte, nós também, como Ele, seremos ressuscitados.
Tem uma música de Roupa Nova que diz assim: "Lá no final, há um lugar... ondas de puro amor vão nos envolver... feito o mar..." Esse é o nosso destino. Somos rios, e quando o rio pensa que vai morrer, ele se encontra com o mar... e é envolvido pelo mar, se mistura a ele, e passam a ser um só... o mar é Deus.
Você tem buscado ficar sozinho (a) com Jesus?- Quem é Jesus para você? Quem é você para você mesmo (a)? Você tem dúvidas em relação à sua intimidade com Jesus? Você, também, como Pedro, pode afirmar que Jesus é o Cristo de Deus, isto é, que Jesus é o seu Salvador? Pense um pouquinho sobre isso, hoje.
As pessoas da época não sabiam que Ele era o Ungido de Deus? O Filho de Deus? Que não deveriam esperar que viesse outro? Pois é, não sabiam. Somente os discípulos sabiam disso. E foram SEVERAMENTE PROIBIDOS de comentar isso com alguém até que Ele passasse pelo martírio, morte e ressurreição.
Ainda hoje os judeus esperam a primeira vinda do Messias. Para eles, Jesus foi apenas mais um profeta, que teve a sua importância, mas que não libertou o povo, como eles esperavam.
O entendimento deles não permite que vejam a libertação que Jesus veio trazer... A libertação da escravidão do pecado. Essa libertação vai muito além da libertação que eles esperavam, que era a libertação da servidão aos romanos da época, e depois a tantos outros povos ao longo da história.
A libertação que Jesus veio trazer é de dentro pra fora. Você pode estar acorrentado numa prisão, e ser livre. Você pode estar doente em um leito de hospital, rejeitado pelos seus pais e estar em um orfanato ou um asilo, pode ter perdido a saúde, a dignidade, o dinheiro, a liberdade de ir e vir... e ainda ser livre.
Parece contraditório, mas é a Verdade. E "a Verdade vos libertará". Nem a morte causa medo a quem tem essa liberdade. E essa é a maior prova de fé: não temer a morte.
Assim sendo, teremos a esperança e a confiança plena de que, depois do sofrimento e, mesmo da morte, nós também, como Ele, seremos ressuscitados.
Tem uma música de Roupa Nova que diz assim: "Lá no final, há um lugar... ondas de puro amor vão nos envolver... feito o mar..." Esse é o nosso destino. Somos rios, e quando o rio pensa que vai morrer, ele se encontra com o mar... e é envolvido pelo mar, se mistura a ele, e passam a ser um só... o mar é Deus.
Você tem buscado ficar sozinho (a) com Jesus?- Quem é Jesus para você? Quem é você para você mesmo (a)? Você tem dúvidas em relação à sua intimidade com Jesus? Você, também, como Pedro, pode afirmar que Jesus é o Cristo de Deus, isto é, que Jesus é o seu Salvador? Pense um pouquinho sobre isso, hoje.
Propósito: Demonstrar a fé que recebi no Batismo e que vivo como pessoa
cristã.
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