07 - Confiemo-nos ao glorioso São José, guia e mestre da vida
espiritual, modelo inalcançável de vida interior e escondida. (S 226). São José
Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João
4,43-54
"Depois de
ficar dois dias ali, Jesus foi para a região da Galiléia. Pois, como ele mesmo
disse: "Um profeta não é respeitado na sua própria terra." Quando
chegou à Galiléia, os moradores dali o receberam bem. É que eles tinham ido à
Festa da Páscoa, em Jerusalém, e tinham visto tudo o que Jesus havia feito lá.
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado águaem vinho. Estava ali um
alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele
tinha em casa um filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da
Judéia para a Galiléia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu
filho, que estava morrendo. Jesus disse ao funcionário:
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado água
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Meditação:
Num contexto de “sinais”,
que são meios que alimentam a fé porque sabemos descobrir debaixo deles a
extraordinária glória de Deus, nos é narrado “o segundo
sinal” dos muitos que Jesus fez, mas que João nos seleciona para conhecer a
Jesus.
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
A pregação tem como fim conseguir que os destinatários
cheguem à fé, pois para isso o evangelho foi escrito. Entretanto, essa fé não
basta. Quando o funcionário é beneficiado por um milagre deve descobrir nele um
sinal que fale de Jesus.
As referências à morte e à vida nos preparam para a
interpretação do sinal: mais que uma cura, somos chamados a ver nele um sinal
de que Jesus é portador da vida, e – como veremos com freqüência em João - uma
vida que é vida eterna.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Se aquilo que faz a comunidade joanina, em João, se
mostra como sendo feito por Jesus, do mesmo modo nós devemos ser sinais de
Jesus, para conduzir à fé, e “para que crendo, tenham vida”.
No texto de hoje mais uma vez estamos diante de um
milagre ou simplesmente sinal, característica fundamental do Evangelho de Jesus
Segundo São João.
Jesus
conforme nos narra o evangelho, sai da sua terra e vai para Galileia. Como era
de esperar, depois de tantos milagres e prodígios que fizera em Jerusalém,
aquando da celebração da páscoa é bem recebido. E por encontrar receptibilidade
continua fazendo milagres.
É
de salientar que apesar de Galiléia ser uma região predominantemente gentílica,
com presença de descendentes de colonos judeus, fora em Caná da Galileia que
tinha transformado a água em vinho por causa da fé daqueles homens.
Hoje
neste trecho do Evangelho salienta-se mais um sinal, um milagre. O milagre da
vida como sendo o dom de Deus.
Evangelho
de São João, respondendo ao apóstolo Tomé, afirma com toda a sua autoridade:
“Eu Sou a Vida” (Jo 14,6). Muitas vezes me pergunto sobre o profundo sentido
dessa afirmativa.
Em
outro tópico Ele parece completar o que ali está dito: “Eu vim para que todos
tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10,10). Outra afirmação categórica de
Jesus a Maria, irmã de Lázaro, é esta: “Eu sou a Ressurreição e a Vida” (Jo
11,25). Isto vale a dizer: “Sou o princípio, o autor também da nova vida, após
a morte”.
Quem
n’Ele procura a vida sempre a encontra. Veja a certeza com que pronuncia as
belas palavras ao funcionário do rei: Podes ir, que teu filho está vivo.
Para
os homens com grande fé como o alto funcionário do rei, novos céus e nova terra
existirão. Porque na verdade reconhecem o Evangelho como Palavra de Salvação
eterna.
A
plenitude da vida que Jesus nos veio trazer não se restringe aos horizontes
fechados da vida presente, como pensavam muitos humanistas e utopistas.
A
vida humana, acima de tudo, é dom de Deus: vem de Deus e se realiza na posse
terrena e eterna de Deus. Foi essa a vida que Deus concedeu a nossos primeiros
pais e Jesus nos veio reconquistar pela Encarnação, pelo mistério de sua vida,
morte e Ressurreição. Por isso Santo Agostinho afirma, com tanta propriedade:
“O nosso coração está inquieto até que descanse em Vós”.
De
regresso a casa, «ele creu, com todos os da sua casa». Gente que não viu nem
ouviu Jesus acredita n'Ele. Que ensinamento se retira daqui? É preciso
acreditar nEle sem exigir milagres: não é preciso exigir a Deus provas do Seu
poder. Basta acreditar nas Suas palavras: O teu filho vai viver. Os teus serão
libertos da situação em que se encontram. Acredite. É Jesus quem está falando!
Ele quer curar todas as nossas feridas e enfermidades. Quer libertar os nossos
de todos os vícios e pecados. Ele quer ressuscitar os membros do nosso corpo e
dar-lhes nova vida.
Nos
nossos dias, quantas pessoas mostram um maior amor a Deus depois de seus filhos
ou sua mulher terem recebido alívio na doença?
Ontem
como hoje Ele continua fazendo milagres e prodígios. Mesmo que os nossos votos
não sejam atendidos, é preciso perseverar nas ações de graça e de louvor.
Permaneça
ligado a Deus mesmo na adversidade, no abandono, na dor, na tristeza ainda que
a morte venha bater a sua porta. Não perca a esperança de que os teus hão de
viver, e viver para sempre. Confiar, e esperar com fé firme em Deus é optar
pela vida. Por isso, escolha, pois a vida descansando nos braços e no colo de
Jesus para que tenha vida e vida em abundância.
Reflexão Apostólica:
O regresso de Jesus à sua terra é marcado pelo
crescimento da esperança messiânica, que para muita gente consistia em uma
grande etapa de curas, milagres e prodígios.
O centro da mensagem se situa nas razões para crer
expostas no texto. Enquanto a multidão espera por sinais maravilhosos para
ficar convencida de um novo projeto de vida, um homem a quem o povo rejeita por
ser funcionário da corte imperial dominante, necessitado de misericórdia, busca
a Jesus, escuta sua palavra e crê. O favor de Deus não se faz esperar: sua
situação é transformada, e a isso se segue uma conversão profunda, pessoal,
familiar e comunitária.
É importante ter um olhar crítico sobre as razões que
temos para crer em Deus e em sua proposta de vida. Nossa fé não pode depender
de ações espetaculares, alheias ao processo de crescimento pessoal e
comunitário. Ela se deve sustentar na Palavra de Deus e na assimilação amorosa dos
clamores com os quais nos encontramos diariamente e que exigem de nós
conversões profundas.
Jesus está esperando de nós o sinal da FÉ para poder
realizar os prodígios e os milagres de que nós necessitamos na nossa vida. O
segundo milagre de Jesus aconteceu em Cafarnaum, cidade da Galiléia, região
aonde Jesus vivia. Os seus habitantes duvidavam dos milagres de Jesus por Ele
ser “de casa. Os galileus precisavam de sinais e de testes para poder acreditar
em Jesus. Mesmo
assim, foi lá que Jesus curou o filho de um funcionário do rei. O homem
acreditou quando Jesus lhe disse: “Podes ir teu filho está vivo”. A Palavra
Dele se cumpriu e por isso, o homem abraçou a fé, ele e toda a sua família.
Quantos milagres nós precisamos que aconteçam na nossa
vida e não os alcançamos porque NÃO ACEDITAMOS! PRECISAMOS DE SINAIS! E estamos
perdendo tempo precioso sem perceber que Jesus vive no meio de nós e que assim
como curou o filho do funcionário do rei tem poder também para nos curar hoje e
alcançar para nós os milagres que nós tanto desejamos! Jesus é o mesmo, ontem,
hoje e sempre.
Portanto, precisamos abraçar a fé em Jesus e dar
testemunho dela dentro da nossa casa para que as Suas maravilhas também
aconteçam na nossa família.
Qual o milagre que você precisa que aconteça na sua
vida? Você “acha” difícil isto acontecer? Você está esperando fazer
boas obras para receber os presentes de Jesus?
Peça a Jesus com fé e assim mesmo do jeito que você
está, do jeito que você é, Ele também o atenderá e dirá: “Podes ir, teu filho
está vivo”!
Propósito:
Espírito
de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus,
quando a Ele eu suplicar.
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