28 novembro - Quando formos elogiados,
ponhamo-nos a sorrir e pensemos que Deus vê o interior.(S 198). São
Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo
São Lucas 21,34-36
""Cuidado
para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da
embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre
vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.
Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de
tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem"."
1º Meditação:
1º Meditação:
As primeiras comunidades cristãs compartilhavam com outros grupos
religiosos contemporâneos idéias apocalípticas.
Acreditavam que as guerras, perseguições e outras catástrofes eram
sinais da proximidade do fim do mundo e da segunda vinda do Senhor.
Por esse motivo, muitos viviam perturbados e assustados.
Entretanto, essa espera não se concretizava.
A espera foi se alongando e a atenção e os costumes relaxando. O perigo de se deixar levar por outros atrativos que a vida oferece era freqüente.
A espera foi se alongando e a atenção e os costumes relaxando. O perigo de se deixar levar por outros atrativos que a vida oferece era freqüente.
No texto de hoje, Lucas põe na boca de Jesus palavras dirigidas à
comunidade para reavivar a vigilância e a oração constante frente a esta
expectativa
Lucas encerra o "discurso escatológico" de Jesus sobre a ruína do Templo e de Jerusalém com as exortações à vigilância e à oração contínua.
São duas atitudes fundamentais na vivência no Reino de Deus, na comunidade e na missão. "Cuidado", pois muitas são as seduções procurando afastar o discípulo do caminho no seguimento de Jesus.
O evangelista insiste que os cristãos se mantenham em atitude de espera, sem viver em pânico.
Talvez não estejamos vivendo o ambiente que os primeiros cristãos viveram, mas o certo é que o mundo de hoje oferece uma multidão de alternativas que podem nos levar ao ocultamento do sentido da vida cristã.
Em nossos dias é um grande desafio manter sempre a atitude de abertura em relação ao futuro que Deus deseja para nós.
O mercado, que gera lucros fabulosos para os donos do poder a partir da exploração dos oprimidos, seduz e ilude as pessoas prometendo-lhes enriquecimento e oferecendo-lhes sofisticados produtos para o consumo.
O empenho em usufruir da sociedade de mercado escraviza, torna o coração pesado e individualista, devido a preocupação com o gozo e o sucesso pessoal. Portanto, "cuidado... vigiai e orai a todo momento".
Vigiar é cuidar de preservar sua liberdade e estar atento às necessidades dos pobres e dos oprimidos, procurando libertá-los das estruturas e dos mecanismos de dominação que os exploram.
A oração contínua é a oração do coração, a oração do compromisso, a oração em comunidade. A oração é estar em presença de Deus, identificando-se com sua vontade e buscando luzes e forças para a realizar.
Assim encerra-se hoje o ano litúrgico. Com o início do Advento, outro ano se segue, envolvendo, dia a dia, nossos corações no seguimento de Jesus.
Lucas encerra o "discurso escatológico" de Jesus sobre a ruína do Templo e de Jerusalém com as exortações à vigilância e à oração contínua.
São duas atitudes fundamentais na vivência no Reino de Deus, na comunidade e na missão. "Cuidado", pois muitas são as seduções procurando afastar o discípulo do caminho no seguimento de Jesus.
O evangelista insiste que os cristãos se mantenham em atitude de espera, sem viver em pânico.
Talvez não estejamos vivendo o ambiente que os primeiros cristãos viveram, mas o certo é que o mundo de hoje oferece uma multidão de alternativas que podem nos levar ao ocultamento do sentido da vida cristã.
Em nossos dias é um grande desafio manter sempre a atitude de abertura em relação ao futuro que Deus deseja para nós.
O mercado, que gera lucros fabulosos para os donos do poder a partir da exploração dos oprimidos, seduz e ilude as pessoas prometendo-lhes enriquecimento e oferecendo-lhes sofisticados produtos para o consumo.
O empenho em usufruir da sociedade de mercado escraviza, torna o coração pesado e individualista, devido a preocupação com o gozo e o sucesso pessoal. Portanto, "cuidado... vigiai e orai a todo momento".
Vigiar é cuidar de preservar sua liberdade e estar atento às necessidades dos pobres e dos oprimidos, procurando libertá-los das estruturas e dos mecanismos de dominação que os exploram.
A oração contínua é a oração do coração, a oração do compromisso, a oração em comunidade. A oração é estar em presença de Deus, identificando-se com sua vontade e buscando luzes e forças para a realizar.
Assim encerra-se hoje o ano litúrgico. Com o início do Advento, outro ano se segue, envolvendo, dia a dia, nossos corações no seguimento de Jesus.
1º Reflexão Apostólica:
O Senhor nos faz um alerta para que não nos
envolvamos com coisas desse mundo, sempre tem algo no mundo que é como uma onda
que sempre vem e tenta envolver os cristãos.
Ondas como o carnaval, política, jogo de
futebol, natal etc. Isso tudo nos tenta a desviar da verdade que é a palavra do
Senhor e de Sua presença.
“Tomai
cuidado”, são palavras de Jesus para nós nos dias de hoje. Nós
sabemos o quanto o nosso coração se envolve com as coisas “boas” desta vida! A gula, a embriaguez e as preocupações da vida, representam aqui tudo o que nos desvia do caminho que nos leva ao encontro do Senhor que vem. Sabemos que estas obras nos tornam insensíveis diante das coisas de Deus.
Muitas vezes estamos tão “ocupados” com os nossos sucessos ou fracassos, com as ações que nos deleitam e dão prazer, que esquecemos de que isso tudo nos traz apenas uma felicidade transitória e de que o essencial para a nossa vida não muda. Apenas evolui, prospera e concretiza-se.
O essencial é o amor de Deus que é plantado em nós como uma semente que cresce e torna-se uma grande árvore.
Quando nos entregamos somente aos prazeres e afazeres do mundo o nosso coração fica insensível e o amor de Deus em nós é sufocado.
O comer, o beber, o trabalhar, o divertir-se, o comprar, o gozar a vida são até certo ponto coisas lícitas. Porém são armadilhas para nós quando nos deixamos aprisionar por elas.
De repente, as coisas acontecem e nós perdemos o rumo, deixamos a graça de Deus passar e nos sentimos arruinados (as).
Jesus veio nos ensinar: “ficai atentos e orai a todo momento!”. A oração é o meio mais eficaz para que tenhamos força para escapar dessas coisas e fiquemos de pé, livres diante de Deus.
Como tem sido o seu comer e o seu beber? Eles são armadilhas para você? O que pode estar o (a) aprisionando hoje com a vida que você leva? Você é uma pessoa livre de você mesmo (a)?
2º Meditação:
Estamos chegando ao final do longo
discurso apocalíptico e também ao fim do ano litúrgico. Jesus apresenta um
último conselho, convidando-os à vigilância (Lc 21,34-35) e à oração (Lc
21,36).
A demora da vinda do Senhor pode ter como efeito, no coração do discípulo, uma espécie de torpor espiritual, que o leva a viver sem esperança no futuro, e sem criatividade no presente. Jesus quis manter viva, no discípulo, a chama da esperança, de forma a impedi-lo de enveredar-se pelo caminho da busca desenfreada de prazeres mundanos e de limitar-se a preocupações mesquinhas centradas em coisas irrelevantes.
Vigilância e oração seriam a forma de manter viva a esperança. A vigilância confronta continuamente o discípulo com as realidades escatológicas, não permitindo que ele ceda à tentação de acomodar-se e levar uma vida medíocre. Essa vigilância apresenta-lhe as exigências atuais do Reino como pré-condição para ser acolhido no Reino definitivo, e o move a viver conformando sua vida com elas.
A oração, por sua vez, faz o discípulo viver em comunhão com o Senhor que vem. Ou seja, já no presente, o discípulo orante experimenta a comunhão que, no futuro, se plenificará. Este íntimo relacionamento com o Senhor reflete-se na vigilância. O discípulo orante tudo fará para ser fiel ao Senhor e ao seu Reino. A oração leva-o a ter uma atenção redobrada, para não perder de vista o Senhor que vem. Leva-o, também, a antecipar as alegrias do Reino.
Jesus pede vigilância para não deixarmo-nos surpreender pelos eventos. Como vivo este conselho de Jesus? O último conselho de Jesus, no final deste ano litúrgico é este: Vigiai e rezai a cada momento. Como vivo este conselho de Jesus na minha vida?
A demora da vinda do Senhor pode ter como efeito, no coração do discípulo, uma espécie de torpor espiritual, que o leva a viver sem esperança no futuro, e sem criatividade no presente. Jesus quis manter viva, no discípulo, a chama da esperança, de forma a impedi-lo de enveredar-se pelo caminho da busca desenfreada de prazeres mundanos e de limitar-se a preocupações mesquinhas centradas em coisas irrelevantes.
Vigilância e oração seriam a forma de manter viva a esperança. A vigilância confronta continuamente o discípulo com as realidades escatológicas, não permitindo que ele ceda à tentação de acomodar-se e levar uma vida medíocre. Essa vigilância apresenta-lhe as exigências atuais do Reino como pré-condição para ser acolhido no Reino definitivo, e o move a viver conformando sua vida com elas.
A oração, por sua vez, faz o discípulo viver em comunhão com o Senhor que vem. Ou seja, já no presente, o discípulo orante experimenta a comunhão que, no futuro, se plenificará. Este íntimo relacionamento com o Senhor reflete-se na vigilância. O discípulo orante tudo fará para ser fiel ao Senhor e ao seu Reino. A oração leva-o a ter uma atenção redobrada, para não perder de vista o Senhor que vem. Leva-o, também, a antecipar as alegrias do Reino.
Jesus pede vigilância para não deixarmo-nos surpreender pelos eventos. Como vivo este conselho de Jesus? O último conselho de Jesus, no final deste ano litúrgico é este: Vigiai e rezai a cada momento. Como vivo este conselho de Jesus na minha vida?
2º Reflexão
Apostólica:
“Tomai
cuidado”, são palavras de Jesus para nós nos dias de hoje. Nós sabemos o quanto
o nosso coração se envolve com as coisas “boas” desta vida!
A gula, a
embriaguez e as preocupações da vida, representam aqui tudo o que nos desvia do
caminho que nos leva ao encontro do Senhor que vem. Sabemos que estas obras nos
tornam insensíveis diante das coisas de Deus.
Muitas
vezes estamos tão “ocupados” com os nossos sucessos ou fracassos, com as ações
que nos deleitam e dão prazer, que esquecemos de que isso tudo nos traz apenas
uma felicidade transitória e de que o essencial para a nossa vida não muda,
apenas evolui, prospera e concretiza-se. O essencial é o amor de Deus que é
plantado em nós como uma semente que cresce e torna-se uma grande árvore.
Quando nos
entregamos somente aos prazeres e afazeres do mundo o nosso coração fica
insensível e o amor de Deus em nós é sufocado.
O comer, o
beber, o trabalhar, o divertir-se, o comprar, o gozar a vida são até certo
ponto coisas lícitas, porém são armadilhas para nós quando nos deixamos aprisionar
por elas.
De
repente, as coisas acontecem e nós perdemos o rumo, deixamos a graça de Deus
passar e nos sentimos arruinados (as). Jesus veio nos ensinar: “ficai atentos e
orai a todo momento”! A oração é o meio mais eficaz para que tenhamos força para
escapar delas e fiquemos de pé, livres diante de Deus.
Propósito:
Que o Senhor nos dê Sabedoria e que
possamos, a cada dia, nos envolver mais e mais com as coisas preciosas de
Cristo. Essa é a função de nós cristãos pregar o Evangelho do Reino em todo
mundo. Assim, apressaremos a sua volta. Pai, ajuda-me a estar em permanente
vigilância e oração, preparando-me para o encontro com teu Filho Jesus e ser
acolhido por ele.
__._,_.___
Nenhum comentário:
Postar um comentário