SÃO PEDRO CLAVER
09 DE SETEMBRO - Devemos ser santamente alegres e
estar contentes com tudo, até com nossas falhas,pois elas nos exercitam na
humildade. (S 193).SÃO JOSE MARELLO
"Jesus olhou para os seus
discípulos e disse:
- Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês.
- Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura.
- Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir.
- Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
- Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
- Ai de vocês que agora têm tudo, pois vão passar fome.
- Ai de vocês que agora estão rindo, pois vão chorar e se lamentar.
- Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas."
- Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês.
- Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura.
- Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir.
- Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
- Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
- Ai de vocês que agora têm tudo, pois vão passar fome.
- Ai de vocês que agora estão rindo, pois vão chorar e se lamentar.
- Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas."
1º
Meditação:
Lucas
narra quatro bem-aventuranças proclamadas por Jesus, seguidas de quatro “ais”
de advertência, diferentemente de Mateus que nos apresenta oito.
Seja como for convém notar que ambos os textos nos situam em cima da montanha onde Jesus escolhe os seus Apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação. Anuncia-lhes o seu conteúdo: "Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir… "
Estas palavras foram vida e missão para os Apóstolos, são e o serão para todos os cristãos de hoje e de amanhã. É nossa missão tornar a sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do Evangelho, a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar prazer e alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do Reino. Pois será grande no céu a sua recompensa.
Seja como for convém notar que ambos os textos nos situam em cima da montanha onde Jesus escolhe os seus Apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação. Anuncia-lhes o seu conteúdo: "Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura. Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir… "
Estas palavras foram vida e missão para os Apóstolos, são e o serão para todos os cristãos de hoje e de amanhã. É nossa missão tornar a sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do Evangelho, a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e encontrar prazer e alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do Reino. Pois será grande no céu a sua recompensa.
A
promessa é do próprio Jesus: Felizes são vocês quando os odiarem, rejeitarem,
insultarem e disserem que vocês são maus por serem seguidores do Filho do
Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande
recompensa está guardada no céu para vocês.
O cristão deve fazer tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras. Porque ele não vive de explicações, filosofias e falação.
Jesus dirigi-se com freqüência à multidão para advertí-la sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho se reflete com nitidez este tipo de comunicação. Como Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das Bem-aventuranças:Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus…!
Digo “nova versão” por causa de algumas ligeiras diferenças quanto a ordem de colocações. Se Mateus faz da proclamação das Bem-aventuranças um bloco homogêneo de oito declarações pelo positivo, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças, outro de outras tantas declarações de infelicidade, de imprecações: Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
Podemos dizer que se tratam de blocos opostos: aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome contrapõem-se os que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em S. Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciados por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Jesus nos situa na perspectiva dos que buscam encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos e mantendo a esperança de um dia encontrá-la. Ser bem aventurado é ser feliz. As bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das coisas celestes, da realidade do Céu.
Quando nós seguimos as sugestões do Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra embora o mundo não possa entender. Portanto, ser pobre, passar fome, chorar, ser perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que, de acordo com a mentalidade do mundo, revelam infelicidade.
Porém, quando vivemos na perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor na nossa vida. Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza, a fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de felicidade. É feliz aqui quem já espera a realização das promessas de Deus que plenamente serão cumpridas no Céu.
O próprio Jesus nos garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no Céu”. A expectativa de que um dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes aqui.
Você já meditou sobre as bem-aventuranças? Com qual bem-aventurança você mais se identifica? É feliz mesmo quando as coisas para você não sejam fáceis? Você tem sofrido alguma afronta por amor a Jesus?
O cristão deve fazer tudo para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a dignidade e não é a multiplicação de palavras. Porque ele não vive de explicações, filosofias e falação.
Jesus dirigi-se com freqüência à multidão para advertí-la sobre o que está por vir. No texto deste Evangelho se reflete com nitidez este tipo de comunicação. Como Mateus, Lucas nos apresenta uma nova versão das Bem-aventuranças:Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus…!
Digo “nova versão” por causa de algumas ligeiras diferenças quanto a ordem de colocações. Se Mateus faz da proclamação das Bem-aventuranças um bloco homogêneo de oito declarações pelo positivo, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças, outro de outras tantas declarações de infelicidade, de imprecações: Mas ai de vocês que agora são ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
Podemos dizer que se tratam de blocos opostos: aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome contrapõem-se os que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum em S. Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa desconcertante, inesperada neste Evangelho.
Felizes vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciados por Jesus a verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Jesus nos situa na perspectiva dos que buscam encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os conselhos evangélicos e mantendo a esperança de um dia encontrá-la. Ser bem aventurado é ser feliz. As bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das coisas celestes, da realidade do Céu.
Quando nós seguimos as sugestões do Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra embora o mundo não possa entender. Portanto, ser pobre, passar fome, chorar, ser perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que, de acordo com a mentalidade do mundo, revelam infelicidade.
Porém, quando vivemos na perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor na nossa vida. Ao contrário, as coisas que o mundo prega como lucro, a riqueza, a fartura, o riso fácil, o elogio, passam e não deixam nenhum vestígio de felicidade. É feliz aqui quem já espera a realização das promessas de Deus que plenamente serão cumpridas no Céu.
O próprio Jesus nos garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no Céu”. A expectativa de que um dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes aqui.
Você já meditou sobre as bem-aventuranças? Com qual bem-aventurança você mais se identifica? É feliz mesmo quando as coisas para você não sejam fáceis? Você tem sofrido alguma afronta por amor a Jesus?
1º Reflexão Apostólica:
No evangelho de
hoje Jesus inverte a escala de valores dos judeus. Mais o que é uma
escala de valores? Veja bem. No tempo de Jesus, os judeus assim como
hoje, achavam que as coisas que valem mais são os bens materiais, como casa,
terrenos fazendas e outras propriedades.
Quais as coisas mais importantes para a nossa existência hoje? Saúde, dinheiro, fama, posição social. Qual a profissão mais importante? Todos respondem sem pestanejar: Médico. Qual a pior profissão? Lixeiro.
Os valores mudam no tempo e no espaço.
No tempo: Quando você era pequena, brincava de boneca. Hoje, com quinze anos, boneca nem pensar.
No espaço: Um sujeito sobrevoando a África em um monomotor com uma maleta cheia de notas de 100,00 no valor de 900 mil reais. Ele está pensando com um sorriso nos lábios, eu tudo que ele pode comprar com todo aquele dinheiro. De repente um estouro. A hélice parou. Olha para baixo só vê areia. É o mortal Deserto de Sahara!
Já no chão, ou melhor, na areia com o sol torrando sua cara, logo após umas 4 horas de banho de sol forçado, bate uma sede de doer a garganta, e ele pensa, em grande desespero! Eu pagaria mil reais por uma jarra de água gelada!
Viu? Ali na areia do deserto sua maleta de dinheiro, não vale nada! É triste pensar também que quando estivermos dentro do caixão toda a nossa riqueza não nos servirão de mais nada!
Pense: Só Deus e a vida eterna são valores imutáveis.
Os valores estão classificados em uma escala de importância. Uns valem mais que outro. Para aquele sobrevivente na areia do deserto, a coisa que tinha mais valor naquele momento de desespero, não era a maleta de dinheiro, mais sim uns copos de água.
Jesus no seu discurso inverte a escala de importância dos valores. As coisas que para a elite representada pelos saduceus, fariseus, escribas e sacerdotes valiam mais, Jesus desvalorizou. dando maior valor exatamente o que eles desprezavam ou desvalorizavam.
Felizes são os pobres que passam fome... (ao contrário do que todos pensavam.) ...e felizes os que choram porque: Serão saciados e vão rir muito... onde? NA VIDA ETERNA, UM DIA.
Quais as coisas mais importantes para a nossa existência hoje? Saúde, dinheiro, fama, posição social. Qual a profissão mais importante? Todos respondem sem pestanejar: Médico. Qual a pior profissão? Lixeiro.
Os valores mudam no tempo e no espaço.
No tempo: Quando você era pequena, brincava de boneca. Hoje, com quinze anos, boneca nem pensar.
No espaço: Um sujeito sobrevoando a África em um monomotor com uma maleta cheia de notas de 100,00 no valor de 900 mil reais. Ele está pensando com um sorriso nos lábios, eu tudo que ele pode comprar com todo aquele dinheiro. De repente um estouro. A hélice parou. Olha para baixo só vê areia. É o mortal Deserto de Sahara!
Já no chão, ou melhor, na areia com o sol torrando sua cara, logo após umas 4 horas de banho de sol forçado, bate uma sede de doer a garganta, e ele pensa, em grande desespero! Eu pagaria mil reais por uma jarra de água gelada!
Viu? Ali na areia do deserto sua maleta de dinheiro, não vale nada! É triste pensar também que quando estivermos dentro do caixão toda a nossa riqueza não nos servirão de mais nada!
Pense: Só Deus e a vida eterna são valores imutáveis.
Os valores estão classificados em uma escala de importância. Uns valem mais que outro. Para aquele sobrevivente na areia do deserto, a coisa que tinha mais valor naquele momento de desespero, não era a maleta de dinheiro, mais sim uns copos de água.
Jesus no seu discurso inverte a escala de importância dos valores. As coisas que para a elite representada pelos saduceus, fariseus, escribas e sacerdotes valiam mais, Jesus desvalorizou. dando maior valor exatamente o que eles desprezavam ou desvalorizavam.
Felizes são os pobres que passam fome... (ao contrário do que todos pensavam.) ...e felizes os que choram porque: Serão saciados e vão rir muito... onde? NA VIDA ETERNA, UM DIA.
2º Meditação:
O evangelho de Lucas oferece sua versão das Bem aventuranças. O
texto é muito significativo na tradição neo-testamentária. Ele nutriu as
correntes teológicas do terceiro mundo: A opção pelos pobres: a justiça e a
liberdade dos humildes de todos os tempos como uma máxima do cristianismo e que
fez seu caminho na América Latina.
Na metodologia utilizada pelo
mestre, o ensinamento no interior do grupo de discípulos, tendo como referência
a situação social, política e cultural, reveste-se de uma importância vital.
Olhar a realidade desde a experiência com Deus que Jesus comunica, trará
conseqüência que os discípulos terão que assumir. Jesus dá a vida por uma
causa.
No
evangelho de hoje Jesus inverte a escala de valores dos judeus. Mais o
que é uma escala de valores? Veja bem. No tempo de Jesus, os judeus assim
como hoje, achavam que as coisas que valem mais são os bens materiais, como
casa, terrenos fazendas e outras propriedades.
As cinco bem aventuranças são uma contraposição aos cinco ais. O paralelismo indica a tensão que se apresenta entre as duas forças contrapostas: a situação vivida pelo povo que busca Jesus, e a proposta de Deus, seu Reino proclamado alegremente por Jesus e seus discípulos.
As cinco bem aventuranças são uma contraposição aos cinco ais. O paralelismo indica a tensão que se apresenta entre as duas forças contrapostas: a situação vivida pelo povo que busca Jesus, e a proposta de Deus, seu Reino proclamado alegremente por Jesus e seus discípulos.
Lucas narra quatro bem-aventuranças
proclamadas por Jesus, seguidas de quatro “ais” de advertência, diferentemente
de Mateus que nos apresenta oito.
Seja como for convém notar que
ambos os textos nos situam em cima da montanha onde Jesus escolhe os seus
Apóstolos e lhes apresenta o seu programa de ação.
Anuncia-lhes o seu conteúdo: Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de
Deus é de vocês. Felizes são vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura.
Felizes são vocês que agora choram, pois vão rir… Estas palavras
foram vida e missão para os Apóstolos, são e o serão para todos os cristãos de
hoje e de amanhã.
É nossa missão tornar a
sociedade antiga justa e digna, arrancando de seu meio, pela força do
Evangelho, a miséria, a injustiça, a fome.
O cristão deve sentir e
encontrar prazer e alegria nas perseguições pelo amor a verdade e a justiça do
Reino. Pois será grande no céu a sua recompensa.
A promessa é do próprio
Jesus: Felizes são
vocês quando os odiarem, rejeitarem, insultarem e disserem que vocês são maus
por serem seguidores do Filho do Homem. Fiquem felizes e muito alegres quando
isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.
O cristão deve fazer tudo
para derrubar todos os geradores dos males sociais. É preciso que ele dê a
conhecer aos grandes que defender a causa do pobre é devolver-lhe a vida e a
dignidade e não é a multiplicação de palavras. Porque ele não vive de
explicações, filosofias e falação.
Jesus dirigi-se com
freqüência à multidão para advertí-la sobre o que está por vir. No texto deste
Evangelho se reflete com nitidez este tipo de comunicação. Como Mateus, Lucas
nos apresenta uma nova versão das Bem-aventuranças: Felizes vós, os pobres, porque vosso é o reino de
Deus…!
“Nova versão” por causa de
algumas ligeiras diferenças quanto a ordem de colocações. Se Mateus faz da
proclamação das Bem-aventuranças um bloco homogêneo de oito declarações pelo
positivo, Lucas nos apresenta dois blocos: um de quatro bem-aventuranças, outro
de outras tantas declarações de infelicidade, de imprecações: Mas ai de vocês que agora são
ricos, pois já tiveram a sua vida boa.
Podemos dizer que se
tratam de blocos opostos: aos pobres opõem-se os ricos; aos que têm fome
contrapõem-se os que estão fartos. Além disso, o texto dá grande relevo à
anáfora e ao paralelismo.
O paradoxo é bastante comum
em S. Lucas e indica uma orientação importante do terceiro Evangelho: o
radicalismo da força transformadora da sua mensagem. Há muita coisa
desconcertante, inesperada neste Evangelho.
Felizes vós, que agora
tendes fome, porque sereis saciados! Saciados por quem? Saciados por Jesus a
verdadeira comida e bebida. Aquele que nos abre para os novos tempos e por
isso, nos faz firmes e fortes nesta espera. Quem espera no Senhor e não vacila
nos momentos de amargura se torna bem-aventurado.
Jesus nos situa na
perspectiva dos que buscam encontrar aqui na terra a felicidade seguindo os
conselhos evangélicos e mantendo a esperança de um dia encontrá-la. Ser bem
aventurado é ser feliz.
Portanto, as
bem-aventuranças são estágios de vida que nos levam a ter o prenúncio das
coisas celestes, da realidade do Céu.
Quando nós seguimos as
sugestões do Evangelho, nós perseguimos a plenitude da felicidade aqui na terra
embora o mundo não possa entender.
Ser pobre, passar fome,
chorar, ser perseguido, odiado, insultado, amaldiçoado, são situações que, de
acordo com a mentalidade do mundo, revelam infelicidade.
Porém, quando vivemos na
perspectiva de fazer a vontade de Deus essas coisas que nos acontecem servem de
motivação para que nós experimentemos cada vez mais o poder e a força do Senhor
na nossa vida.
Ao contrário, as coisas
que o mundo prega como lucro, a riqueza, a fartura, o riso fácil, o elogio,
passam e não deixam nenhum vestígio de felicidade. É feliz aqui quem já espera
a realização das promessas de Deus que plenamente serão cumpridas no Céu.
O próprio Jesus nos
garante: “Alegrai-vos e exultai, pois será grande a vossa recompensa no Céu”. A
expectativa de que um dia contemplaremos a Deus e alcançaremos a plena
felicidade, já é um motivo para que sejamos felizes aqui.
Você já meditou sobre as
bem-aventuranças? Com qual bem-aventurança você mais se identifica? É feliz
mesmo quando as coisas para você não sejam fáceis? Você tem sofrido alguma
afronta por amor a Jesus?
2º Reflexão Apostólica:
O
saudoso padre Léo certa vez, em uma de suas últimas pregações na TV Canção
Nova, contou a seguinte história muito marcante, e tem tudo a ver com o
Evangelho de hoje. Ficou grande, mas vale a pena ler até o final e refletir:
"(...) Aí eu tive um sonho que eu morria e chegava no céu! Olha que coisa linda! Quer coisa melhor? E eu cheguei todo confiante, né? Peito estufado... Logo na entrada eu fiquei admirando o portão... Grande... Imponente... Dava até pra ver os anjinhos lá dentro brincando... Ô, que alegria! Todo mundo aqui deve ter conhecido o Padre Léo da Canção Nova... Aqui no céu deve ter uma televisão ligada o dia inteirinho na Canção Nova. A recepção aqui vai ser um espetáculo pra mim... E igual comigo chegou um homem simples, seu Zé, que eu nunca nem tinha visto na vida. Ele me reconheceu:
- Padre Léo da Canção Nova! É o senhor mesmo? O senhor tá diferente, tá até mais bonito! Que bom encontrar com o senhor por aqui!
Mas aí, quando eu ia responder, chegaram os anjos do céu pra abrir a porta pra nós. Quando eles viram seu Zé, fizeram um alarde enooorme!!!
- Seu Zé!!! É o senhor mesmo? Que alegria de ver o senhor por aqui!!! Gabriel, Rafael, vão chamar Pedrão lá dentro que esse aqui ele vai querer receber pessoalmente!!! Entre, entre, seu Zé!!! Sinta-se em casa, fique à vontade!!!
E eu fiquei só olhando aquela cena e imaginando: 'Quem será seu Zé?' Enquanto isso a festa continuava, cada vez mais anjos chegando pra cumprimentar seu Zé... E era aquela festa: "SEU ZÉ! SEU ZÉ! SEU ZÉ!" Daqui a pouco chegou um velho barbudo, era São Pedro, que quando viu seu Zé correu pra dar um abraço nele, e agarrava ele e ficava pulando com ele, e todo mundo na maior alegria... E eu lá na porta, esquecido, só olhando e esperando alguém vir me receber, né? Afinal, eu sou o Padre Léo, da Canção Nova...
Mas quando eu pensei que iam me notar, eu vi São Pedro dizendo pra seu Zé:
- Meu filho, venha cá, você vai conhecer o Todo Poderoso agora, que ele já está ansioso pra ver como é que foi de viagem, se você está bem, se foi bem acolhido, venha cá. Você vai ficar hospedado na suíte presidencial, com vista pro mar, TV de plasma, cama King Size, tudo que tem direito! Agora venha que o Homem quer falar com você...
Nisso, quando eu vi que eles já estavam saindo, eu chamei um dos anjos que estavam lá e disse:
- Opa, tudo bem? Eu sou o padre Léo, da Canção Nova...
"(...) Aí eu tive um sonho que eu morria e chegava no céu! Olha que coisa linda! Quer coisa melhor? E eu cheguei todo confiante, né? Peito estufado... Logo na entrada eu fiquei admirando o portão... Grande... Imponente... Dava até pra ver os anjinhos lá dentro brincando... Ô, que alegria! Todo mundo aqui deve ter conhecido o Padre Léo da Canção Nova... Aqui no céu deve ter uma televisão ligada o dia inteirinho na Canção Nova. A recepção aqui vai ser um espetáculo pra mim... E igual comigo chegou um homem simples, seu Zé, que eu nunca nem tinha visto na vida. Ele me reconheceu:
- Padre Léo da Canção Nova! É o senhor mesmo? O senhor tá diferente, tá até mais bonito! Que bom encontrar com o senhor por aqui!
Mas aí, quando eu ia responder, chegaram os anjos do céu pra abrir a porta pra nós. Quando eles viram seu Zé, fizeram um alarde enooorme!!!
- Seu Zé!!! É o senhor mesmo? Que alegria de ver o senhor por aqui!!! Gabriel, Rafael, vão chamar Pedrão lá dentro que esse aqui ele vai querer receber pessoalmente!!! Entre, entre, seu Zé!!! Sinta-se em casa, fique à vontade!!!
E eu fiquei só olhando aquela cena e imaginando: 'Quem será seu Zé?' Enquanto isso a festa continuava, cada vez mais anjos chegando pra cumprimentar seu Zé... E era aquela festa: "SEU ZÉ! SEU ZÉ! SEU ZÉ!" Daqui a pouco chegou um velho barbudo, era São Pedro, que quando viu seu Zé correu pra dar um abraço nele, e agarrava ele e ficava pulando com ele, e todo mundo na maior alegria... E eu lá na porta, esquecido, só olhando e esperando alguém vir me receber, né? Afinal, eu sou o Padre Léo, da Canção Nova...
Mas quando eu pensei que iam me notar, eu vi São Pedro dizendo pra seu Zé:
- Meu filho, venha cá, você vai conhecer o Todo Poderoso agora, que ele já está ansioso pra ver como é que foi de viagem, se você está bem, se foi bem acolhido, venha cá. Você vai ficar hospedado na suíte presidencial, com vista pro mar, TV de plasma, cama King Size, tudo que tem direito! Agora venha que o Homem quer falar com você...
Nisso, quando eu vi que eles já estavam saindo, eu chamei um dos anjos que estavam lá e disse:
- Opa, tudo bem? Eu sou o padre Léo, da Canção Nova...
- Ahhh, padre Léo!!! Como vai? Foi bem de viagem?
- Foi tudo bem sim... É que eu acabei de chegar e
vi vocês fazendo a festa aí pra seu Zé...
- Ahhh, seu Zé é mesmo muito querido por aqui!!!
Mas, sim, me diga, em que posso servi-lo?
- Bem... é que eu tô chegando agora, né... Pensei,
assim, que ia ter alguém pra me receber, mostrar onde é que eu vou ficar
hospedado... essas coisas...
- Ah, sim... Eu vou chamar São Pedro aqui, espere
aí só um pouquinho...
- Tá bom, tudo bem... Não se preocupe que eu não
saio daqui não... Vou ficar esperando, agora eu tenho todo o tempo do mundo...
E nisso o tempo foi passando... 10 minutos, meia hora, 1 hora, 2 horas e nada do homem chegar... Até que 2 horas e meia depois ele chegou sozinho...
- Padre Léo!!! Como é que vai? Que bom lhe receber aqui! Fez boa viagem?
E nisso o tempo foi passando... 10 minutos, meia hora, 1 hora, 2 horas e nada do homem chegar... Até que 2 horas e meia depois ele chegou sozinho...
- Padre Léo!!! Como é que vai? Que bom lhe receber aqui! Fez boa viagem?
- São Pedro, a viagem até que foi boa, só o que me
deixou um pouquinho cansado foi essa espera aqui...
- Ah, meu filho, me perdoe... Mas é que chegou uma
pessoa muito querida e aguardada aqui no céu, aí eu fui recebê-lo e levar pra
conhecer tudo por aqui, aí já sabe, né... Todo mundo ficava parando pra
cumprimentar...
- Pois é, eu cheguei igual com ele... Mas eu nem
conhecia ele... É algum artista famoso? Porque eu nunca vi ele na Canção Nova,
não...
- Não, não. Ele não era artista famoso, não. Ele
era motorista de táxi. Bom, mas agora vou chamar alguém pra lhe levar pro seu
aposento.
- Ah, tá... que bom... Tô doido pra tomar um banho
e descansar... Onde é que eu vou ficar?
- O lugar que foi reservado pra você é no
dormitório 423, beliche 31, cama de baixo, na ala L-12. Lá tem um criado-mudo
pra você guardar suas coisas. Seguindo nesse corredor aqui você chega lá. É
tudo muito bem sinalizado aqui. Esse anjo vai lhe acompanhar...
Aí eu fiquei surpreso!
Aí eu fiquei surpreso!
- Ô São Pedro... Desculpe a minha ousadia, mas não
houve nenhum engano não?
- Não, meu filho. Você não é o padre Léo, da
Canção Nova? A gente aqui assistia você. Não perdia um dia do seu programa...
- Pois é... É que eu tava aqui pensando... Eu fiz
tanta coisa lá na terra, né? Trouxe tanta gente pra cá... Pensei que tinham me
confundido com seu Zé...
- Ahhhh, não... A gente não confundiu, não. Seu Zé
a gente também conhecia muito bem... Não tinha como confundir, não... Sabe o
que é que acontece? É que seu Zé fez muitas caridades durante a vida inteira
dele, mas nunca foi recompensado na terra... Todas as recompensas dele ficaram
guardadas aqui no céu... Você também fez muitas obras de caridade na terra, mas
já teve recompensa demais!... Toda vez que você ficava lá fazendo as suas
pregações e o povo lhe aplaudia, você já tava recebendo a sua
recompensa!!!"
Nesse momento, a assembléia não resistiu e aplaudiu com muita força! E foi muito engraçado o desespero do Padre Léo pedindo que parassem de aplaudir!!! Saudoso padre Léo, está fazendo muita falta aqui, e com certeza foi muito bem recebido no céu...
Fica então a lição para nós... que às vezes somos tão carentes de aplauso e aprovação das pessoas... Muito melhor foi o prêmio que seu Zé recebeu. Quem tem fé que existe o céu, a partir de hoje vai preferir guardar a recompensa para lá, que é por toda a eternidade...
Propósito:
Nesse momento, a assembléia não resistiu e aplaudiu com muita força! E foi muito engraçado o desespero do Padre Léo pedindo que parassem de aplaudir!!! Saudoso padre Léo, está fazendo muita falta aqui, e com certeza foi muito bem recebido no céu...
Fica então a lição para nós... que às vezes somos tão carentes de aplauso e aprovação das pessoas... Muito melhor foi o prêmio que seu Zé recebeu. Quem tem fé que existe o céu, a partir de hoje vai preferir guardar a recompensa para lá, que é por toda a eternidade...
Propósito:
Pai, faze-me solidário com os mais pobres deste mundo, e ensina-me a partilhar, de modo que chegue até eles a esperança e a alegria que Jesus veio nos trazer.
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