16 setembro - Jesus aceita com prazer todas as
ofertas que lhe fazemos: orações, esmolas e boas obras; mas agrada-lhe
sobretudo o sacrifício do nosso amor próprio. (S 235). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 7,31-35
"E Jesus
terminou, dizendo:
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira."
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira."
Meditação:
As
autoridades religiosas do tempo de Jesus se comportam de maneira infantil:
acusam João Batista de louco, porque é severo demais; acusam Jesus de boa-vida,
porque parece muito condescendente.
O
povo e os cobradores de impostos se comportam de maneira sábia: acolhem João
Batista e Jesus, reconhecendo neles a revelação da misericórdia justiça de
Deus.
Somos “filhos da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério da Fé em Jesus Cristo, sem questionar sem murmurar. Portanto, sábio é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias.
Somos “filhos da sabedoria” quando nos deixamos envolver pelo mistério da piedade, o mistério da Fé em Jesus Cristo, sem questionar sem murmurar. Portanto, sábio é aquele (a) que acolhe a palavra de Deus sem protesto e sem discussão. O sábio não perde tempo com lamentações, nem lamúrias.
O
exemplo das “crianças que se sentam nas praças” é uma comparação às nossas
infantilidades quando duvidamos das ações de Deus na nossa vida.
Não
queremos perceber os Seus sinais, somos insatisfeitos (as) e, desejamos que
todas as coisas, aconteçam de acordo com a nossa vontade sem mesmo sabermos
qual é na verdade, o motivo pelo qual nós as pedimos e as esperamos.
Não temos
convicção de quem somos nem do que queremos e qual é o ideal da nossa vida.
Reclamamos de tudo e não aproveitamos o momento atual para apreendermos, ou com
o sofrimento, ou com a bonança, na alegria ou na tristeza.
Nós
somos essas crianças quando não sabemos o que queremos nem tampouco do que
precisamos e nos justificamos pondo a culpa nos outros. Nunca assumimos as
nossas carências, deficiências, as nossas leviandades, mudanças de humor e de
opinião e há sempre alguém que é o nosso algoz, o réu, o acusado.
Cada
fato e acontecimento da nossa existência quando enxergado com os olhos de Deus
tem o seu aprendizado. Às vezes perdemos as graças que o Senhor nos dispensa
porque não sabemos “entender os sinais dos tempos”.
O
negativo na maioria das vezes prevalece aos nossos olhos, não sabemos enxergar
as luzes acesas e olhamos somente para as luzes que estão apagadas. Por que
será assim? Porque ainda não nos dispomos a abrir o coração e perceber o reino
de Deus que está dentro de nós.
No
nosso coração foi plantando trigo, mas lá também o inimigo colocou o joio e nós
nos confundimos e perdemos precioso tempo com suposições.
Jesus
quer que sejamos “filhos da sabedoria”, que possamos sentir o cheiro de Deus em
todos os acontecimentos da nossa vida. Mas ainda há tempo para que nós formemos
uma geração diferente da geração do tempo de Jesus aqui na terra!
Essa
história tem alguma coisa a ver com você? Você é eternamente uma pessoa
insatisfeita ou você já enxerga o dedo de Deus na sua vida? Você faz parte
também dessa geração de crianças que não sabem o que querem? Quem será o
(a) culpado (a) por você nunca melhorar nem crescer? Você se ajusta com
facilidade aos fatos da sua vida ou você tem dificuldade de mudança?
Reflexão Apostólica:
Vejamos o
Evangelho de hoje em seu contexto: quando Jesus falava dos "homens desta
geração", Ele se dirigia aos fariseus e doutores da lei.
Pela comparação que Jesus fez, eles pareciam bastante imaturos e condenadores. Imaturos por se sentirem magoados quando não eram prestigiados nas suas atitudes; e condenadores por julgar seus contemporâneos (João Batista e Jesus Cristo) como charlatães. Tudo isso porque eles tinham uma idéia pré-concebida de como deveria ser o grande profeta que viria libertar o povo de Israel...
E nós? Que idéia pré-concebida nós temos sobre como deveria ser Jesus? E o seu anunciador? Será que teríamos dificuldade em reconhecer o Filho de Deus se Ele fosse uma pessoa casada? Um pai de família? Se gostasse de comer e beber? E de se misturar com os pobres? E que acusasse de infantis e imaturos os que têm imagens pré-concebidas baseadas em estórias que foram repetidas milhares de vezes, e passaram de geração em geração até chegar a nós? É difícil entender essas palavras? Vou tentar ser mais claro...
Se Jesus estivesse de volta ao mundo hoje, como você acha que Ele seria? A primeira imagem que lhe vem à cabeça é daquele homem branco, alto, cabelos longos, barba bem feita, nariz afilado, olhos claros, túnica impecável, solteiro (as mocinhas iriam enlouquecer!), de família humilde, filho único, com uma mãe e um pai santos, bem educado, que nunca tivesse namorado na vida, nunca tivesse entrado em um lugar que não fosse santo, nunca houvesse se envolvido com nenhum tipo de droga, sem envolvimento político, que fosse católico (isso seria muito importante para nós, católicos.. e para os não-católicos?), que fosse "ligado" nas coisas do mundo globalizado, que tivesse resposta pra tudo... ... ... esqueci alguma coisa?
Pela comparação que Jesus fez, eles pareciam bastante imaturos e condenadores. Imaturos por se sentirem magoados quando não eram prestigiados nas suas atitudes; e condenadores por julgar seus contemporâneos (João Batista e Jesus Cristo) como charlatães. Tudo isso porque eles tinham uma idéia pré-concebida de como deveria ser o grande profeta que viria libertar o povo de Israel...
E nós? Que idéia pré-concebida nós temos sobre como deveria ser Jesus? E o seu anunciador? Será que teríamos dificuldade em reconhecer o Filho de Deus se Ele fosse uma pessoa casada? Um pai de família? Se gostasse de comer e beber? E de se misturar com os pobres? E que acusasse de infantis e imaturos os que têm imagens pré-concebidas baseadas em estórias que foram repetidas milhares de vezes, e passaram de geração em geração até chegar a nós? É difícil entender essas palavras? Vou tentar ser mais claro...
Se Jesus estivesse de volta ao mundo hoje, como você acha que Ele seria? A primeira imagem que lhe vem à cabeça é daquele homem branco, alto, cabelos longos, barba bem feita, nariz afilado, olhos claros, túnica impecável, solteiro (as mocinhas iriam enlouquecer!), de família humilde, filho único, com uma mãe e um pai santos, bem educado, que nunca tivesse namorado na vida, nunca tivesse entrado em um lugar que não fosse santo, nunca houvesse se envolvido com nenhum tipo de droga, sem envolvimento político, que fosse católico (isso seria muito importante para nós, católicos.. e para os não-católicos?), que fosse "ligado" nas coisas do mundo globalizado, que tivesse resposta pra tudo... ... ... esqueci alguma coisa?
Enfim, a minha pergunta... E se Jesus não
preenchesse algum (ou alguns) pré-requisito(s) da sua "lista", será
que você faria igual aos homens da época dEle? "Esse homem é um comilão e
beberrão, e anda com cobradores de impostos e pecadores... Não corresponde ao
perfil que esperamos..." Naquela época, eles esperavam que o Messias fosse
um guerreiro que libertasse o povo judeu do poder de Roma.
Hoje, nós esperamos a volta dEle, mas será que reconhecemos pelo menos a presença dEle nas pessoas, e em nós mesmos?
Hoje, nós esperamos a volta dEle, mas será que reconhecemos pelo menos a presença dEle nas pessoas, e em nós mesmos?
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