18 DE MAIO SEGUNDA FEIRA - Deus amou tanto Maria e a elevou a
tamanho grau de santidade que nós nem o conseguimos compreender! (S 212 ). São Jose Marello
João 16,29-33
"Os seus discípulos disseram: "Agora,
sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não
precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de
junto de Deus!" Jesus respondeu: "Credes agora? Eis que vem a hora, e
já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis
sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas
coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende
coragem! Eu venci o mundo"."
Meditação:
Meditação:
Os discípulos percebem que a forma de Jesus
se expressar se torna mais clara, agora já não fala somente em linguagem
figurada.
O certo é que não se encontram mais
próximos do verdadeiro conhecimento do que quando faziam perguntas ingênuas.
“Agora crêem?” expressa certa dúvida sobre a fé dos discípulos, sua fé, ainda que
não seja completa, pelo menos não é vacilante. Jesus se manteve sereno porque
está seguro de que o Pai não o abandonaria, ainda que seus discípulos o
fizessem.
Diante de tudo o que o Senhor já havia lhes revelado os discípulos de Jesus, agora, já afirmavam: “cremos que viestes da parte de Deus”. Eles achavam que já estavam bem firmes na fé, no entanto, Jesus lhes disse: “Credes agora?” Vocês têm certeza disso? “eis que vem a hora em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só”.
Diante de tudo o que o Senhor já havia lhes revelado os discípulos de Jesus, agora, já afirmavam: “cremos que viestes da parte de Deus”. Eles achavam que já estavam bem firmes na fé, no entanto, Jesus lhes disse: “Credes agora?” Vocês têm certeza disso? “eis que vem a hora em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só”.
O Senhor sabe do que o homem é capaz! Nunca
poderemos estar convictos (as), inabaláveis na fé. Às vezes diante de qualquer
problema nós sucumbimos.
Jesus conhece verdadeiramente a nossa
humanidade e sabe de que nós somos capazes sem o Seu auxílio, mas no encoraja a
vencer o mundo, apesar de todas as tribulações.
Jesus proclamou a Sua Vitória, mesmo antes
da Sua ressurreição porque Ele sabia em quem podia confiar. “Mas eu não estou
só. Porque o Pai está comigo!” Nós também somos vitoriosos, porque já possuímos
o Espírito de Jesus.
Sem o Espírito Santo nós agiremos conforme
o que Jesus falou sobre os apóstolos: dispersar-nos-emos, nos acovardaremos e
não enfrentaremos os desafios, as provas, os testes, que a vida nos impõe.
Tenhamos, pois a paz em
Jesus. Ele venceu o mundo e, com Ele, nós seremos mais que
vencedores, seremos felizes.
No versículo 32 a expressão “se dispersam, cada um para um lado” pode ser percebida como uma advertência da dor que aguarda os cristãos dispersos em um mundo hostil.
No versículo 32 a expressão “se dispersam, cada um para um lado” pode ser percebida como uma advertência da dor que aguarda os cristãos dispersos em um mundo hostil.
O fato de que a paz possa dar-se junto com
a dor, demonstra que não se trata de uma paz no sentido ordinário do mundo, mas
a paz brota da fé em Jesus e da adesão ao seu projeto; esta não se ganha sem
esforço, pois se alcança através da vitória sobre o mundo.
Se Jesus venceu o mundo, cada discípulo terá que vencê-lo também; conseqüentemente, o mandato a ter animo é muito necessário: recorda à comunidade que seu dever de escolher entre Jesus e o mundo nunca terá fim.
Se Jesus venceu o mundo, cada discípulo terá que vencê-lo também; conseqüentemente, o mandato a ter animo é muito necessário: recorda à comunidade que seu dever de escolher entre Jesus e o mundo nunca terá fim.
Não tenha receio, Jesus é o vencedor do mundo,
o Espírito Santo o (a) ajudará a vencer as tribulações. Faça um exercício
diário na sua vida: peça a ajuda do Espírito Santo antes de decisão, a toda
hora, diante de todos os seus empreendimentos.
Reflexão Apostólica:
Os discípulos crêem ter entendido o que o
Mestre lhes ensinou até agora, mas Jesus recorda que será tamanha a contradição
e incredulidade que o deixarão só e fugirão covardemente, como bem mostram os
evangelhos.
Muitas vezes fugimos covardemente ante os
compromissos assumidos como cristãos no dia do nosso Batismo, porque não
entendemos verdadeiramente os ensinamentos de Cristo.
Jesus vê chegar a sua hora do triunfo final do bem sobre o mal deste mundo, da vida sobre a morte. E por isso fala abertamente aos seus discípulos que lhe reconhecem o fato.
Jesus vê chegar a sua hora do triunfo final do bem sobre o mal deste mundo, da vida sobre a morte. E por isso fala abertamente aos seus discípulos que lhe reconhecem o fato.
Mas infelizmente não sob o mesmo ponto de
vista de Jesus. Assim, vendo a fraqueza, a debilidade, a limitação dos
discípulos em apreender a sua mensagem, apesar dos três anos de caminhada com o
Mestre da Vida, alerta-os pelo que vai acontecer: eis que vem a hora… em que
vos dispersareis, cada um para o seu lado e me deixareis só.
Que hora é essa? Jesus faz alusão ao
processo da sua Paixão e Morte. Abandonado por todos os seus, Ele é condenado,
pregado na Cruz e morre entre os ladrões, deixando-se passar por
criminoso mais temido do mundo até mesmo por Barrabás.
Mas porque Ele não está sozinho, seu Pai é
testemunha ocular da sua fidelidade garra e coragem, ao terceiro dia Ressuscita
dos mortos e dá definitivamente por vencida a morte.
Foi pela Fidelidade, Confiança e Esperança no Deus presente na Sua vida que Cristo jamais desanimou ante os seus algozes.
Foi pela Fidelidade, Confiança e Esperança no Deus presente na Sua vida que Cristo jamais desanimou ante os seus algozes.
Como bom atleta que se prepara para uma
maratona observou disciplinadamente as regras, como bom soldado soube ser
perseverante e como excelente camponês trabalhou duramente e no final veio a
bonança, o triunfo e a vitória.
O Jesus que tem por perto o seu Pai também
está perto de nós. Ele sonda nos nossos passos. Assim como ele confiou a seu
Pai e foi atendido assim seremos nós se a Ele confiarmos a nossa causa!
Precisamos confiar plenamente no Cristo, que venceu o mundo por sua fidelidade
ao Pai e por sua ressurreição.
Confiar é entregar-se a Ele sem reservas, e
por Ele deixar-se guiar. Ele é a luz que ilumina nosso caminhar muitas vezes
obscuro e difícil.
A fé não se confirma pelas manifestações de
poder, mas pelas manifestações de amor principalmente entre os pequeninos e
fracos. O grande ato de fé é perceber a presença de Jesus entre os pobres e
excluídos comunicando-lhes e sustentando-lhes a vida.
Virá a hora de tristeza, de angústia. Mas
ela não prevalecerá sobre nós! Em comparação com o que está para vir na Gloria
de Deus não temos como medir. A Gloria que Deus nos reserva é imensamente
grande. É incomparável. Aliás tudo está submetido à Cristo.
Por Ele e com Ele não há situação sem
solução. Todos os obstáculos são resolvidos. As contas nos cartórios são
sanadas. As dívidas pagas. Problemas grandes ou pequenos se convertem em
realizações, felicidade e alegria. O único elemento que Ele exige de nós
é: tende fé, coragem! Se assim for, como Eu venci o mundo, vós também comigo
sereis vencedores porque eu estou convosco até a consumação dos séculos.
Qual é nosso compromisso? O ser humano vive
submerso na dor, no sofrimento, na morte, causada pelos sistemas injustos que
imperam em nossa sociedade. Portanto, nosso compromisso é gerar vida em
abundancia, de maneira especial para os que sofrem e não têm esperança alguma.
O Senhor nos convida a termos os mesmos valores que ele praticou, pois Ele venceu o mundo, aqui entendido como o mundo da violência, da injustiça, da corrupção, da morte e de tudo que ela gera.
O Senhor nos convida a termos os mesmos valores que ele praticou, pois Ele venceu o mundo, aqui entendido como o mundo da violência, da injustiça, da corrupção, da morte e de tudo que ela gera.
O significado de “mundo” que João apresenta
engloba todos que estão contra a vida, os que negam por todos os meios o
crescimento humano-social da pessoa: é a esses que o Senhor venceu.
Realmente o mundo que vivemos cada vez mais nos apresenta a solidão, a depressão, o medo. Se trabalharmos, temos que nos “acostumar” com a inveja, as perseguições, os “puxões de tapete”; se queremos crescer ou mudar o mundo ao nosso redor e fugir na inércia, precisamos aprender a filtrar os novos adjetivos que surgirão: como “arrogantes”, “prepotentes”, “exibicionistas” (…).
Realmente o mundo que vivemos cada vez mais nos apresenta a solidão, a depressão, o medo. Se trabalharmos, temos que nos “acostumar” com a inveja, as perseguições, os “puxões de tapete”; se queremos crescer ou mudar o mundo ao nosso redor e fugir na inércia, precisamos aprender a filtrar os novos adjetivos que surgirão: como “arrogantes”, “prepotentes”, “exibicionistas” (…).
No trabalho social e
comunitário NUNCA teremos sossego, mas em Deus SEMPRE
teremos paz. “(…) No mundo vocês vão sofrer;
mas tenham coragem. Eu venci o mundo”.
Talvez esse seja o grande
conforto que precisamos ter ao levantar para um novo dia. Nossas discussões
comunitárias, no trabalho, na escola, devem nos monitorar e nos fazer crescer.
As posições contrárias devem existir para que eu não cometa o pecado de
acreditar que estou sempre certo e fazer sempre o que quero e do jeito que
quero.
Ao discutir e apresentar nossas
opiniões deve culminar num consenso que seja orientado pela razão. Não podem
trazer problemas pessoais com eles, digo isso que por vezes, no nosso dia-a-dia
tomamos decisões motivadas ou carregadas de sentimentos pessoais.
Nossa humanidade às vezes se
“desapega” do que Deus quer ai temos algo que chamamos de INTERESSE
ÚNICO E PESSOAL.
Agindo assim não desistimos da
caminhada, mas passamos a lutar desamparados e sozinhos somos mais susceptíveis
as quedas e fracassos.
Propósito:
Pai, fica comigo, assim como estiveste com
Jesus, e sê meu protetor quando se levantarem contra mim as forças hostis a teu
Reino. E que eu seja capaz de vencê-las! “Espírito Santo, vem, vem –
acompanha-me, converte-me, toma a minha vida! Santifica-me consola-me, Espírito
Santo vem!”Propósito:
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