Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São João 14,23-29
Leitura do santo Evangelho segundo São João 14,23-29
"Jesus respondeu: «Se alguém me ama, guarda
a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e faremos nele a nossa
morada. Quem não me ama, não guarda as minhas palavras. E a palavra que vocês
ouvem não é minha, mas é a palavra do Pai que me enviou. Essas são as coisas que
eu tinha para dizer estando com vocês. Mas o Advogado, o Espírito Santo, que o
Pai vai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês
lembrarem tudo o que eu lhes disse».
«Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Eu lhes digo isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês acreditem."
«Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Eu lhes digo isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês acreditem."
Meditação:
O livro dos Atos apresenta-nos novamente a controvérsia
dos apóstolos com algumas pessoas do povo que diziam que os não-circuncidados
não podiam entrar no reino de Deus.Os apóstolos descartavam o preceito judaico
da circuncisão.
Esta se realizava após oito dias do nascimento da criança
do sexo masculino. Dessa forma, asseguravam-se-lhe todas as bênçãos prometidas
por ser um membro em potencial do povo eleito e por participar da Aliança com
Deus. Todo varão não-circuncidado, segundo tal tradição, devia ser expulso do
povo, do solo judaico, por não ter sido fiel à promessa de Deus (cf. Gênesis 17,
9 -12).
O ato ritual da circuncisão estava carregado – e ainda o
está – de significado cultural e religioso para o povo judeu. Estava ligado
também ao peso histórico-cultural de exclusão das mulheres, as quais não
participavam de rito algum para iniciar-se na vida do povo: não eram
consideradas cidadãs.
Para os cristãos, a circuncisão já não é nem será
importante. Aqueles rito e tradição não mais vigoravam. Já não era necessário
praticar ritos externos distanciados da justiça e di amor misericordioso de
Deus. No cristianismo, homens e mulheres somos iguais, e no Batismo adquirimos
todos a dignidade de filhos de Deus e membros do corpo de Cristo, que é a
Igreja. Acreditamos sim que é necessário realizar uma constante “circuncisão do
coração” (cf. Deuteronômio 10, 16) para que tanto homens como mulheres
consigamos purificar-nos do egoísmo, do ódio, da mentira e de tudo aquilo que
nos degenera.
O Apocalipse nos apresenta também uma crítica à tradição
judaica que excluía pessoas. João viu em suas revelações a nova Jerusalém que
baixava do céu e que estava enfeitada para seu esposo, Cristo ressuscitado. Esta
nova Jerusalém é a Igreja, triunfante e imaculada, fiel ao Cordeiro e não se
deixou levar pelas estruturas que muitas vezes geram a morte. Aqui está a
crítica do cristianismo ao judaísmo que se deixou monopolizar pelo Templo, na
qual os varões, e entre estes especialmente os protegidos pela Lei, eram os
únicos que podiam relacionar-se com Deus; um Templo que sinal de exclusão para
as pessoas simples do povo e os não-judeus.
A Nova Jerusalém que João descreve em seu livro não
necessita de templo, porque o próprio Deus estará lá, manifestando sua glória e
seu poder no meio dosa que lavram suas vestes no sangue do Cordeiro. Não haverá
mais exclusão – nem puros nem impuros –, porque Deus será tudo em todos, sem
distinção alguma.
No evangelho de João, Jesus, dentro do contexto da Última
Ceia e do grande discurso de despedida, insiste no vínculo fundamental que deve
prevalecer sempre entre os discípulos e ele: o amor. Judas Tadeu fez uma
pergunta a Jesus: “Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao
mundo?”.Obviamente, Jesus, sua mensagem, seu projeto do reino, são para o mundo;
mas não nos esqueçamos que para João a categoria “mundo” é todo aquele que se
opõe ao plano ou o querer de Deus e, portanto, rejeita abertamente a Jesus;
logo, o sentido que dá João à manifestação de Jesus é uma experiência exclusiva
de um reduzido número de pessoas que devem ir adquirindo uma formação tal que
cheguem a se assemelhar a seu Mestre e sua proposta, mas com o fim de ser luz
para o “mundo”; e o primeiro meio que garanta a continuidade da pessoa e da obra
de Jesus encarnado numa comunidade ao serviço do mundo, e o amor. Amor a Jesus e
a seu projeto, porque aqui se fala necessariamente de Jesus e do reino como uma
realidade inseparável.
Agora bem, Jesus sabe que não poderá estar por muito
tempo acompanhando seus discípulos; mas também sabe que há outra forma não
necessariamente física de estar com eles. Por isso, prepara-os para que aprendam
a experimentá-lo não já como uma realidade material, mas em outra dimensão na
qual poderão contar com a força, a luz, o consolo e serem guiados necessários
para manter-se firmes e afrontar o caminhar diário na fidelidade. Promete-lhes
pois, o Espírito Santo, ele, alma e motor da vida e de seu projeto, para que
acompanhe o discípulo e a comunidade.
Finalmente, Jesus entrega a seus discípulos o dom da paz:
“minha paz lhes deixo, dou-lhes minha paz” (v. 27); testamento espiritual que o
discípulos terá de buscar e cultivar como um projeto que permite tornar presente
no mundo a vontade do Pai, manifestada em Jesus. É que na Sagrada Escritura e no
projeto de vida cristã a paz não se reduz a uma mera ausência de armas e de
violência; a paz abrange todas as dimensões da vida humana e se converte num
compromisso permanente para os seguidores de Jesus.
Reflexão
Apostólica:
O Evangelho deste domingo se situa dentro do chamado
primeiro discurso de despedida do quarto evangelho.
Ele não deve ser considerado como relatos históricos das
últimas palavras de Jesus, mas como uma coleção de sentenças características do
Senhor e meditações da comunidade primitiva, especialmente a
joânica.
Este discurso trata essencialmente da situação dos
discípulos depois da ida de Jesus ao Pai, e de como será a nova presença de Deus
no meio da comunidade.
Em outra passagem evangélica Jesus promete aos seus sua
presença até o final dos tempos: “Eu estarei com vocês todos os dias até o final
dos tempos” (Mt 28,16).
No texto de hoje, Ele “explica” como ela será: “Se alguém
me ama, guarda a minha palavra, e meu Pai o amará. Eu e meu Pai viremos e
faremos nele a nossa morada”.
Jesus sabe que não estará mais fisicamente com sua
comunidade então os quer preparar para que aprendam a descobri-Lo na sua nova
presença, tão real como a anterior!
Jesus, depois de ressuscitar voltará, mas não o fará
sozinho, voltará com o Pai, e sua casa será cada pessoa que o ame e viva sua
palavra, seu mandamento do amor (Jo 21,1-9).
Não pode ser maior a similitude entre a situação da
primeira comunidade com a nossa. Também nós precisamos não só acolher esta nova
presença de Deus, mas também ter um olhar “crente” para
descobri-La.
Para esta ousada tarefa, os amigos e amigas de Jesus de
todos os tempos não estão sós, o Pai envia sobre eles o Espírito Santo. Ele será
o mestre interior que conduzirá os discípulos no caminho da construção do
Reino.
Daí a importância do cultivo da amizade com o Espírito
Santo, estar atentos/as a suas moções, inspirações para levá-las adiante. O
apóstolo Paulo em suas cartas é ousado quando em mais de uma oportunidade diz:
“O Espírito Santo e eu temos decidido...”, o que mostra a intimidade que vivia
com a terceira pessoa da Trindade.
Na vida de todos os santos e santas, vemos essa
sensibilidade espiritual que os levou a encarnar o evangelho em diferentes
situações e culturas até dar a própria vida.
Tal é o exemplo de Frei Galvão, o primeiro santo
brasileiro. Frade franciscano nascido em Guaratiguetá, em 1739, homem de grande
piedade, fundador do convento do Novo Recolhimento em São
Paulo.
Era considerado santo já em vida, e a cidade fez dele o
seu prisioneiro. Em várias ocasiões as exigências da sua Ordem Religiosa pediam
que se mudasse para outro lugar, mas tanto o povo como as irmãs do convento por
ele fundado, como o bispo e mesmo a Câmara Municipal de São Paulo intervieram
para que ele não deixasse a cidade.
Qual era o segredo deste homem que recorria extensas
distâncias a pé pregando e atendendo pessoas, com grande zelo
apostólico?
Sem dúvida que o Espírito que o animava e conduzia era o
mesmo Espírito de Jesus, a quem ele soube escutar, perceber e
seguir.
Jesus sabe que aquele que se deixa conduzir pelo Espírito
e assim é fiel ao Plano do Pai, vai ter dificuldades, vai ter oposições, vai
experimentar em algum momento o abandono e a
solidão.
Por isso, Ele lhes oferece a paz, sua paz, que é sua
Presença. Essa é a herança que o Ressuscitado deixa à sua comunidade. É dom e
tarefa ao mesmo tempo, porque viver ressuscitados, em comunhão com Deus e os
irmãos, implica doar a vida para que tudo aquilo que ainda sofre a crucifixão
ressuscite.
A paz do Ressuscitado é uma “paz inquieta”, não acomodada
aos poderes econômicos, políticos do momento, que, muitas vezes, são
responsáveis de que reine no mundo a “paz dos
cemitérios”!
Como cada um de nós e em comunidade escutamos,
discernimos e agimos de acordo as moções do Espírito Santo? Como seguidores e
seguidoras de Jesus por que paz trabalhamos?
ou
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São João 17,20-26
Leitura do santo Evangelho segundo São João 17,20-26
"Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles
que vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás
em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu
me enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como
nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o
mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que
estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a
glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, o
mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste.
Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o amor com
que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja
neles"."
Meditação:
Meditação:
Pouco antes de
ser preso, Jesus passou suas últimas horas com seus discípulos, concluindo com
uma oração: A Oração da Unidade.
Quem faz esta
oração é o próprio Jesus e o motivo de sua oração, além de seus discípulos, são
todos aqueles que crerão nele.
Algo do muito
que podemos aprender desta oração, feita em um momento muito perigoso, em que a
oposição estava a ponto de capturá-lo e a sombra da morte o espreitava, é que em
lugar de pedir por ele mesmo, pede por todos os outros, por seus discípulos,
pelos que crêem nele, pelos descendentes deles, inclusive ora por ti e por mim.
O diálogo
íntimo de Jesus com o Pai, orando e suplicando a favor de seus discípulos, nos
revela duas coisas fundamentes: “a unidade” e “o conhecimento”.
Para João é
importante que os discípulos de Jesus vivam em comunhão e conheçam o Pai.
É fundamental para o cristão manter a unidade, que não significa uniformidade,
mas a união de todos com Aquele que não chamou (Deus), e união com os irmãos
que, na diversidade, compartilham um mesmo ideal: o Reino.
Com esta
oração, Jesus expressa seu profundo desejo de unidade. E esta não é somente
entre os Apóstolos. E sim entre os discípulos e aqueles que mais tarde haveriam
de acreditar nas suas palavras.
É a unidade na
comunhão de vida plena com todos os amados por Deus. Sobretudo comunhão com
aqueles que procuram a face de Deus mesmo às apalpadelas.
Os excluídos
pela sociedade; os sem rumo certo na vida. Também estes são alvos da amizade,
simpatia e estima dos Cristãos.
Por eles reza
para que reconhecendo seu mau caminho, os seus deslizes, quedas, fracassos e
falhas se convertam e acreditando na Boa Nova pregada por Jesus possam ser
salvos.
Jesus, ao
declarar a bem-aventurança dos pobres, ao repudiar o apego ao dinheiro e a
opressão civil ou religiosa, indica o caminho desta unidade. No mundo cativo das
ambições do poder e do dinheiro, instaura-se a injustiça que privilegia minorias
e exclui maiorias.
Os
discípulos devem compreender e, sobretudo, primar pela solidariedade, pessoa
independentemente da sua condição social. Todos os homens maus ou bons, ricos ou
pobres, brancos ou negros, naturais de um determinado lugar ou simplesmente
residentes, todos são chamados à salvação.
A
união ecumênica dos discípulos de Jesus far-se-á na luta pela remoção da
barreira que separa os ricos dos pobres. Esta deve ser a nossa meta também.
Temos de lutar
pela comunhão plena de amor, em que o amor do Pai e do próprio Jesus esteja em
todos. E todos se sintam realmente amados pelo Deus.
A unidade do
Filho e do Pai é modelo e fonte da unidade entre os cristãos e entre todos
aqueles e aquelas que assumam a causa do Reino.
A unidade
visível entre os seguidores de Jesus é um sinal ao mundo para que creia em sua
missão, desta maneira Jesus inclui, indiretamente, o mundo em sua oração.
Durante seu
ministério, o mundo não reconheceu Jesus, mas no ministério dos discípulos será
dada ao mundo uma nova oportunidade. Há dois traços característicos dos
cristãos:
1. São pessoas que crêem em Jesus, com uma fé que implica o compromisso pessoal, vivido em comunidade e capazes de viver o amor;
1. São pessoas que crêem em Jesus, com uma fé que implica o compromisso pessoal, vivido em comunidade e capazes de viver o amor;
2. Chegam à fé por meio da palavra dos
discípulos de Jesus. O Espírito dá testemunho a favor de Jesus e o faz por meio
dos discípulos. Para quem escuta essa palavra, ela se converte em espírito e
vida; para os que se negam a recebê-la, se converterá em juiz.
Se a unidade
dos crentes tem por modelo a unidade que há entre o Pai e o Filho, essa unidade
deverá deixar espaço à diversidade, pois o Pai e o Filho são pessoas distintas
sem que diminua sua unidade. A unidade implica uma relação de amor dos crentes
com o Pai e com o Filho e uma relação de amor dos crentes entre
si.
Reflexão Apostólica:
A verdadeira unidade dos cristãos,
enriquecida pela sua variedade, é fruto do amor com que o Pai e o Filho, pelo
Espírito Santo, se amam e nos amam. O ser “um” com Jesus implica adesão plena à
sua mensagem e espalhá-la para o mundo que ainda não o conhece.
Por tal motivo, o chamado de Jesus está relacionado com o envio que é inerente ao discípulo. Ser enviado implica conhecer e vivenciar a mensagem a ser anunciada. É buscar, por todos os meios, levar o amor a toda humanidade.
O mundo só irá reconhecer que Jesus é O enviado do Pai, quando nós, cristãos, vivermos a unidade, compartilhando o Amor do Pai que Jesus veio trazer para nós por meio do Espírito Santo.
A melhor maneira de darmos testemunho de que realmente cremos em Jesus Cristo e que Ele é o nosso Senhor é quando vivemos a unidade nos nossos relacionamentos.
A unidade é expressão da verdade, portanto é prova de humildade. A unidade com Cristo é a mais importante, pois dela parte todo o entendimento e compreensão que nós precisamos viver nas nossas relações, conosco e com o irmão.
Por isso, é que no Evangelho Jesus roga pela unidade dos cristãos desde os apóstolos até nós que acreditamos na Sua Palavra. A Unidade entre os Seus filhos é desejo do coração do Pai.
Na maioria das vezes nós pedimos ao Senhor, saúde, riqueza, prosperidade, sucesso profissional, mas de fato, nós deveríamos implorar pela unidade nos nossas relações interpessoais, tanto na família, como na comunidade e no mundo.
Que fácil é orar por nós. Para que vá tudo bem. Para que não nos aconteça nada de mal. Para que tenhamos boa saúde. Para que não fiquemos sem trabalho.
Por tal motivo, o chamado de Jesus está relacionado com o envio que é inerente ao discípulo. Ser enviado implica conhecer e vivenciar a mensagem a ser anunciada. É buscar, por todos os meios, levar o amor a toda humanidade.
O mundo só irá reconhecer que Jesus é O enviado do Pai, quando nós, cristãos, vivermos a unidade, compartilhando o Amor do Pai que Jesus veio trazer para nós por meio do Espírito Santo.
A melhor maneira de darmos testemunho de que realmente cremos em Jesus Cristo e que Ele é o nosso Senhor é quando vivemos a unidade nos nossos relacionamentos.
A unidade é expressão da verdade, portanto é prova de humildade. A unidade com Cristo é a mais importante, pois dela parte todo o entendimento e compreensão que nós precisamos viver nas nossas relações, conosco e com o irmão.
Por isso, é que no Evangelho Jesus roga pela unidade dos cristãos desde os apóstolos até nós que acreditamos na Sua Palavra. A Unidade entre os Seus filhos é desejo do coração do Pai.
Na maioria das vezes nós pedimos ao Senhor, saúde, riqueza, prosperidade, sucesso profissional, mas de fato, nós deveríamos implorar pela unidade nos nossas relações interpessoais, tanto na família, como na comunidade e no mundo.
Que fácil é orar por nós. Para que vá tudo bem. Para que não nos aconteça nada de mal. Para que tenhamos boa saúde. Para que não fiquemos sem trabalho.
Também pode ser simples orar pelas pessoas
que amamos. Orar pelo pai e pela mãe. Por nosso companheiro ou companheira. Por
nossos filhos e filhas. Por nosso querido amigo ou por nossa querida amiga.
Mas não é tão fácil orar por quem está fora
de nosso círculo íntimo. Por exemplo: um parente distante do qual não gostamos e
com quem nunca falamos, o colega do trabalho que sempre critica o que fazemos ou
alguém que mal conhecemos e que faz piadas sobre nós.
Definitivamente, não estamos acostumados a
orar por essas pessoas que não conhecemos. Pessoas que quem sabe temos visto por
aí, mas que nunca nos interessamos por elas.
Mas, como diz o evangelista (Lc 6,32-33):
"Que mérito tem vocês ao amar aos que os amam? Os pecadores fazem assim. E que
mérito tem vocês ao fazer bem a quem aos que fazem o bem a vocês? Pois os
pecadores fazem o mesmo."
Definitivamente, que simples é orar por nós
e para nosso beneficio, sobretudo quando as coisas não estão saindo como
queremos.
Porém quando estamos nestas situações
contrarias, pensamos em quantas pessoas se encontram na mesma situação? Nos
recordamos daquelas pessoas que se encontram em situações piores que as nossas?
Levamos em conta as pessoas que não podem lidar com situações com as quais nós
podemos? Ou simplesmente nos concentramos em nossos assuntos e que os outros as
resolvam como podem?
Lembremo-nos sempre de que a criação de
Deus não pode ser considerada ou tida por propriedade privada de alguns. Um
monopólio dos ricos em detrimento dos pobres. Pois, o que vemos é que os ricos
tomam para si os meios que sustentam a vida, relegando os pobres à privação e à
morte.
É precisamente o que acontece na maior parte
dos casos daqueles condenados a morrer em reservas, feito animais do jardim
zoológico; aqueles que trocam por uma moeda de 50 centavos ou 1 real em vias
pública, com o risco de serem atropelado pelas viaturas; as moças que ganham a
vida pelo corpo; os pobres e excluídos das favelas.
Verdade é que os grandes do poder financeiro
e político muitas vezes submetem estes e aqueles a produzirem para eles e se
apropriam de seus bens.
Podemos ser diferentes uns dos outros,
podemos ter idéias, opiniões diversas, entretanto, precisamos ser iguais na
mentalidade do amor. A perfeita unidade dá-se entre o Pai e o Filho porque ela é
gerada no Amor que é o Espírito Santo, formando assim, a Santíssima Trindade. O
Espírito Santo é quem opera em nós e faz milagres de reconciliação e amor.
Por isso, na nossa vida o Espírito Santo precisaria ser a base que sustenta as nossas diferenças a fim de que nós também vivêssemos primeira regra de Deus que é o amor. Jesus veio nos dar um novo mandamento: o amor mútuo. Tudo o que fizermos por amor estaremos contribuindo para que o mundo melhore e para que a justiça de Deus chegue à terra.
Para você o que significa amar? Marque com um x as manifestações do amor: revidar ( ); socorrer ( ) ; julgar ( ); desconfiar ( );Escutar ( ); consolar ( ); admoestar ( ); acolher ( ); aconselhar ( ); encorajar ( );Excluir ( ); discriminar ( ); evitar envolver-se ( ); omitir-se ( ): comprometer-se ( ) Você tem unidade com as pessoas da sua família? Você tem orado por elas? Por quem você precisa orar para que não entrem mais em conflitos que os (as) separam?
Por isso, na nossa vida o Espírito Santo precisaria ser a base que sustenta as nossas diferenças a fim de que nós também vivêssemos primeira regra de Deus que é o amor. Jesus veio nos dar um novo mandamento: o amor mútuo. Tudo o que fizermos por amor estaremos contribuindo para que o mundo melhore e para que a justiça de Deus chegue à terra.
Para você o que significa amar? Marque com um x as manifestações do amor: revidar ( ); socorrer ( ) ; julgar ( ); desconfiar ( );Escutar ( ); consolar ( ); admoestar ( ); acolher ( ); aconselhar ( ); encorajar ( );Excluir ( ); discriminar ( ); evitar envolver-se ( ); omitir-se ( ): comprometer-se ( ) Você tem unidade com as pessoas da sua família? Você tem orado por elas? Por quem você precisa orar para que não entrem mais em conflitos que os (as) separam?
Diziam os "antigos" que não há oração mais
poderosa que aquela que um outro faz por nós. Seria maravilhoso que um dia
pudéssemos criar una corrente de oração que desse a volta ao mundo.
Uma Corrente de Oração sem importar quem
sejamos, que diferenças tenhamos, que façamos, em qual tipo de situação de vida
nos encontremos ou em que lugar do mundo estejamos. Corrente que, ao final,
regressaria a nós também.
Que tal se hoje nós orássemos não por nós,
nem pelas pessoas que estão dentro de nosso círculo íntimo, e sim por aquelas
pessoas que mal conhecemos ou que simplesmente não conhecemos. Pela caixa do
super mercado, por aquele moço que empacota as compras, pela garçonete que serve
o café, pelo taxista que nos leva ao trabalho, pela senhora idosa com a que
tropeçamos ao dobrar a esquina, pela menina que nos sorriu no outro lado da rua,
pela mulher que vende rosas na esquina, pelo engraxate, por todas aquelas
pessoas com as quais entrarmos em contacto no dia de hoje.
Se fizéssemos isto, teríamos o beneficio de
que um outro poderia também estar orando por nós, mas o mais importante seria
que finalmente tornaríamos realidade as palavras de Jesus, cumpriríamos seu
desejo, Todos nos converteríamos em Um.
Propósito:
Propósito:
Pai, faze-me assumir
com muita disposição a tarefa de continuar a missão de Jesus, para que muitas
outras pessoas abracem a salvação que nos ofereces e que, onde eu estiver,
aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina,
que tu me deste; pois me amaste antes da criação do
mundo.
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