Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 18,12-14
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 18,12-14
"Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Que vos
parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as
noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou?
E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.
Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos"."
E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram.
Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos"."
MEDITAÇÃO -
JULGAR(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
Aqui no capítulo 18 de
Mateus começa o quarto grande discurso sobre a Nova Lei, o Discurso da
Comunidade. O evangelho de Mateus, escrito para as comunidades dos judeus
cristãos da Galiléia e da Síria, apresenta Jesus como o novo
Moisés.
“(…) A nossa vida é
constantemente condicionada pelos valores e costumes da sociedade e nós temos a
tendência de querer levar os valores do mundo para a Igreja e até mesmo para o
Reino de Deus. Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a
hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja sempre
entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação às outras
pessoas. É esse clima o principal responsável por muitos mal estares na vida da
comunidade. São os valores evangélicos que devem transformar o mundo e não os
valores do mundo que devem transformar a Igreja”. (CNBB)
A severidade e o desprezo
dos líderes da comunidade em relação àqueles que davam os primeiros passos na
vida de fé foram seriamente censurados por Jesus.
Não era possível exigir deles uma maturidade própria de quem
já havia feito uma longa caminhada. Os pequeninos deveriam ser tratados de
maneira muito especial, com paciência e benignidade. Só assim sua fé haveria de
se consolidar e se tornariam capazes de dar um testemunho autêntico de sua
condição de discípulos.
O carinho dos líderes pelos pequeninos não se parecia, por nada, com o amor do Pai para com eles. A parábola da ovelhinha desgarrada serviu de motivo para a compreensão deste amor paterno.
O carinho dos líderes pelos pequeninos não se parecia, por nada, com o amor do Pai para com eles. A parábola da ovelhinha desgarrada serviu de motivo para a compreensão deste amor paterno.
A parábola da ovelha
desgarrada é um alerta contra este comportamento. As pessoas não devem ser
consideradas sob o aspecto quantitativo.
Neste caso, noventa e nove
valem mais que uma. No projeto de Jesus, cada pessoa tem um valor infinito, e
não é possível omitir-se diante de sua condição filho desgarrado.
Embora fosse necessário
deixar as noventa e nove ovelhas sozinhas, era mister ir em busca da que se
tinha desgarrado.
A motivação oferecida por
Jesus é muito simples: é preciso agir assim, porque o Pai não quer a perda de
nenhum ser humano.
A comunidade cristã é
chamada a imitar a bondade do Pai no trato com seus filhos, especialmente os
mais fracos.
Reflexão
Apostólica:
Jesus tinha consciência de
ter sido enviado para todos e não apenas para um grupo de privilegiados. Esta
consciência tornava-se ainda mais aguda, quando se tratava dos pecadores e das
vítimas da discriminação social e religiosa, a quem destinava uma atenção
especial.
Esta visão de Jesus contrastava com a mentalidade discriminatória, tanto dos fariseus e mestres da Lei, quanto de alguns de seus discípulos.
Esta visão de Jesus contrastava com a mentalidade discriminatória, tanto dos fariseus e mestres da Lei, quanto de alguns de seus discípulos.
Uns e outros não receavam
descartar certas pessoas, ou mesmo, não se mostravam dispostos a ir em busca de
quem se havia desviado do caminho do Reino.
Vale a pena deixar noventa e nove ovelhas, que estão em segurança, para ir em busca de uma que se desviou. O desinteresse pela ovelha desgarrada não tem justificativa.
Vale a pena deixar noventa e nove ovelhas, que estão em segurança, para ir em busca de uma que se desviou. O desinteresse pela ovelha desgarrada não tem justificativa.
O pastor está em relação
pessoal com cada ovelha. Por isso, não pode contentar-se com a perda de nenhuma
delas. Para ele, o rebanho não é questão de número. As ovelhas são consideradas
na sua individualidade. E a perda de uma só delas é motivo de dor.
O mesmo se passa com o Pai. Ele não considera a comunidade de discípulos sob o aspecto numérico. Cada um deles, por menor que seja, é objeto de um carinho especial. Portanto, os líderes da comunidade não têm o direito de desprezá-los.
Eis uma pergunta bem intrigante, quem é que manda na Comunidade… Quem é que “fala grosso”, manda e não pede? Quem é que precisa ser consultado e não se pode tomar decisão sem a sua presença? Afinal, quem é o mais importante? Os discípulos andavam com “minhoquinhas” na cabeça, perguntaram a Jesus quem era o maior no Reino dos Céus.
De vez em quando em nossas comunidades, surgem discussões no Conselho por causa dessa questão, alguns querem impor na comunidade aquela velha frase “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Jesus com a sua pedagogia simples e extremamente sábia, coloca uma criança no meio dos “maiorais” “Quem não for uma criança como essa, não vai entrar no Reino dos Céus”.
As crianças, no tempo de Jesus (hoje não prá dizer isso, pois tem criança mandando nos pais) mas aquele tempo a criança era totalmente dependente. Só lhe restava obedecer, não tinha nenhuma expressão, fazia o que os adultos mandavam, e ai se não o fizesse.
Ser criança na comunidade significa nunca julgar-se superior a ninguém, mas simplesmente servir. Já os maiorais e os grandes, que se julgam poderosos, querem sempre ser servidos, e este serviço cabe aos pequenos.
Na comunidade, quando atuamos em uma pastoral, somos dominados por um sentimento de importância e auto valorização, e aí é que mora o perigo, porque o ato de servir, acaba se transformando em domínio e imposição sobre os demais, aliás, aquele serviço torna-se o meu status, pois me dá prestígio e fama.
Há muitas encrencas por algum cargo de coordenação, e até nos Movimentos há uma “Guerrinha” , não adianta querermos tapar o sol com a peneira.
Os pequeninos podem contar com a atenção, o carinho e o amor do Pai, por causa dele, o Dono das cem ovelhas, deixa as noventa e nove para trás e vai atrás daquela que se perdeu.
Que importância tem em nossas comunidades, esses pequenos do Pai? E o mais importante, quem são eles, será que sabemos identifica-los?
O mesmo se passa com o Pai. Ele não considera a comunidade de discípulos sob o aspecto numérico. Cada um deles, por menor que seja, é objeto de um carinho especial. Portanto, os líderes da comunidade não têm o direito de desprezá-los.
Eis uma pergunta bem intrigante, quem é que manda na Comunidade… Quem é que “fala grosso”, manda e não pede? Quem é que precisa ser consultado e não se pode tomar decisão sem a sua presença? Afinal, quem é o mais importante? Os discípulos andavam com “minhoquinhas” na cabeça, perguntaram a Jesus quem era o maior no Reino dos Céus.
De vez em quando em nossas comunidades, surgem discussões no Conselho por causa dessa questão, alguns querem impor na comunidade aquela velha frase “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Jesus com a sua pedagogia simples e extremamente sábia, coloca uma criança no meio dos “maiorais” “Quem não for uma criança como essa, não vai entrar no Reino dos Céus”.
As crianças, no tempo de Jesus (hoje não prá dizer isso, pois tem criança mandando nos pais) mas aquele tempo a criança era totalmente dependente. Só lhe restava obedecer, não tinha nenhuma expressão, fazia o que os adultos mandavam, e ai se não o fizesse.
Ser criança na comunidade significa nunca julgar-se superior a ninguém, mas simplesmente servir. Já os maiorais e os grandes, que se julgam poderosos, querem sempre ser servidos, e este serviço cabe aos pequenos.
Na comunidade, quando atuamos em uma pastoral, somos dominados por um sentimento de importância e auto valorização, e aí é que mora o perigo, porque o ato de servir, acaba se transformando em domínio e imposição sobre os demais, aliás, aquele serviço torna-se o meu status, pois me dá prestígio e fama.
Há muitas encrencas por algum cargo de coordenação, e até nos Movimentos há uma “Guerrinha” , não adianta querermos tapar o sol com a peneira.
Os pequeninos podem contar com a atenção, o carinho e o amor do Pai, por causa dele, o Dono das cem ovelhas, deixa as noventa e nove para trás e vai atrás daquela que se perdeu.
Que importância tem em nossas comunidades, esses pequenos do Pai? E o mais importante, quem são eles, será que sabemos identifica-los?
Os que estão começando, os
que ainda não iniciaram o processo de conversão, os menos esclarecidos, os
eternamente esquecidos na comunidade, os sem importância, os mais pobres e
simples, os que nunca têm vez e voz nas decisões tomadas.
Tomemos muito cuidado, todos esses são os prediletos, os Xodózinhos de Deus presente em Jesus. É a esses de modo especial, que precisamos servir… Se quisermos ser importantes no Reino de Deus.
Tomemos muito cuidado, todos esses são os prediletos, os Xodózinhos de Deus presente em Jesus. É a esses de modo especial, que precisamos servir… Se quisermos ser importantes no Reino de Deus.
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