Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,17-22
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,17-22
" Tenham cuidado, pois vocês serão presos, e levados ao
tribunal, e serão chicoteados nas sinagogas. Por serem meus seguidores, vocês
serão levados aos governadores e reis para serem julgados e falarão a eles e
aos não-judeus sobre o evangelho. Quando levarem vocês para serem julgados, não
fiquem preocupados com o que deverão dizer ou como irão falar. Quando chegar o
momento, Deus dará a vocês o que devem falar. Porque as palavras que disserem
não serão de vocês mesmos, mas virão do Espírito do Pai de vocês, que fala por
meio de vocês.
- Muitos entregarão os seus próprios irmãos
para serem mortos, e os pais entregarão os filhos. Os filhos ficarão contra os
pais e os matarão. Todos odiarão vocês por serem meus seguidores. Mas quem
ficar firme até o fim será salvo."
Meditação:
O evangelista
Mateus apresenta o que significa seguir Jesus. Mostra as exigências e riscos do
seguimento de Cristo.
É obvio que a comunidade de Mateus estava passando por situações de sofrimento e perseguição, situação que também teve que passar Jesus.
É bom lembrar que os cristãos foram expulsos pelos judeus no ano 70, por anunciarem a Boa Nova de Jesus Cristo. Tiveram que comparecer em tribunais, foram maltratados e ultrajados.
Mas nem tudo é dor, sofrimento e contradição: também há uma mensagem de alento e esperança para todos aqueles que se arriscaram assumir este caminho libertador: "Não se preocupem com o que vão dizer"!
Foi exatamente essa confiança que alimentou e sustentou o santo que celebramos neste dia, santo Estevão, o primeiro mártir do cristianismo.
Ele anunciou incansavelmente o Evangelho, foi preso e levado até o Sinédrio para interrogatório. Foi caluniado e posteriormente apedrejado pelos judeus.
Pode parecer estranho que no dia seguinte à grande celebração natalina da Igreja, a liturgia nos proponha a festa do primeiro mártir cristão.
Talvez não o faça propositalmente, mas se trate de uma feliz coincidência litúrgica: adorar a Jesus recém nascido é algo tão sério e tão grave como estar disposto a dar a vida por Ele e por seu evangelho, estar disposto a ser seu mártir.
“Mártir” é uma palavra grega que significa “testemunha”, estritamente falando, quem deu sua vida para ratificar seu testemunho.
Portanto, cumpriam-se em Estevão, as palavras de Jesus que meditamos hoje no evangelho de Mateus: "O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.".
Nosso mundo, cheio de injustiças, guerras, fome, covardias e inconseqüências precisa de homens como Estevão que, sem se importar com as conseqüências, não se cansem de anunciar a justiça, a verdade, o amor e a misericórdia de Deus.
Ao longo dos séculos a Igreja contou com um exército de mártires de toda classe e condição: homens e mulheres; velhos, adultos, jovens e até crianças; papas, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos; ignorantes e sábios; pobres e ricos, cristãos de todos os tempos, até nossos dias, deram sua vida por Jesus Cristo e seu evangelho.
Peçamos ao Pai, seu Espírito de força, coragem, confiança e perseverança para continuarmos na caminhada, e para que de alguma forma consigamos mostrar às pessoas, que um mundo de paz, justiça e dignidades é possível, e podemos iniciar dentro de nossa casa, na nossa família.
É obvio que a comunidade de Mateus estava passando por situações de sofrimento e perseguição, situação que também teve que passar Jesus.
É bom lembrar que os cristãos foram expulsos pelos judeus no ano 70, por anunciarem a Boa Nova de Jesus Cristo. Tiveram que comparecer em tribunais, foram maltratados e ultrajados.
Mas nem tudo é dor, sofrimento e contradição: também há uma mensagem de alento e esperança para todos aqueles que se arriscaram assumir este caminho libertador: "Não se preocupem com o que vão dizer"!
Foi exatamente essa confiança que alimentou e sustentou o santo que celebramos neste dia, santo Estevão, o primeiro mártir do cristianismo.
Ele anunciou incansavelmente o Evangelho, foi preso e levado até o Sinédrio para interrogatório. Foi caluniado e posteriormente apedrejado pelos judeus.
Pode parecer estranho que no dia seguinte à grande celebração natalina da Igreja, a liturgia nos proponha a festa do primeiro mártir cristão.
Talvez não o faça propositalmente, mas se trate de uma feliz coincidência litúrgica: adorar a Jesus recém nascido é algo tão sério e tão grave como estar disposto a dar a vida por Ele e por seu evangelho, estar disposto a ser seu mártir.
“Mártir” é uma palavra grega que significa “testemunha”, estritamente falando, quem deu sua vida para ratificar seu testemunho.
Portanto, cumpriam-se em Estevão, as palavras de Jesus que meditamos hoje no evangelho de Mateus: "O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.".
Nosso mundo, cheio de injustiças, guerras, fome, covardias e inconseqüências precisa de homens como Estevão que, sem se importar com as conseqüências, não se cansem de anunciar a justiça, a verdade, o amor e a misericórdia de Deus.
Ao longo dos séculos a Igreja contou com um exército de mártires de toda classe e condição: homens e mulheres; velhos, adultos, jovens e até crianças; papas, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos; ignorantes e sábios; pobres e ricos, cristãos de todos os tempos, até nossos dias, deram sua vida por Jesus Cristo e seu evangelho.
Peçamos ao Pai, seu Espírito de força, coragem, confiança e perseverança para continuarmos na caminhada, e para que de alguma forma consigamos mostrar às pessoas, que um mundo de paz, justiça e dignidades é possível, e podemos iniciar dentro de nossa casa, na nossa família.
Reflexão Apostólica:
Reafirmo:
Ninguém disse que seria fácil manter a fé!
A sociedade e o tempo em que Jesus manifestou
essas palavras eram cercados de medos. Um tempo onde primos, sobrinhos, netos,
(…) eram chamados de filhos e irmãos. Um tempo onde já se vivia em cidades, mas
que nos módulos básicos de convivência ainda carregavam a idéia de clãs, tribos, próximos…
Muitos filhos não tinham respeito por seus pais
ao ponto de entregá-los, roubá-los, matá-los por causa de heranças, pastos,
ovelhas, cargos de influência, ou seja, por nada. Uma época onde os adeptos de
Jesus eram chamados de seguidores do “caminho”, pois ainda não havia a
expressão “cristãos” ou tão pouco cristianismo.
Esse “caminho” que Jesus ensinava trilhar ia de
encontro, ou melhor, em atrito, com os valores da época. O “caminho” pregava
que a vida não era centrada na busca do poder e sim da simplicidade; que não
criava ou valorizava reis ou seres de influencia, o caminho pregava o serviço
ao próximo. Dizia “não” ao orgulho, a arrogância e a prepotência. Não dizia
nada de errado aos nossos olhos, mas então por que Ele era, e é, tão
perseguido? Será que algum de nós hoje poderia dizer que o que pregavam era errado?
O intrigante é hoje também somos perseguidos por
buscar o caminho.
Recentemente uma professora foi demitida por
expor que papai Noel é uma simbologia e não algo real de fato. Por acaso
mentiu? Mas esse mundo consumista precisa de um rei que venda e não que ensine
às pessoas a verdade, valores morais, opiniões… Nesse momento não falo de
religião e sim de um caminho… Será que ela precisa mesmo mentir para se manter
no trabalho?
Esse simples fato, sem entrar em detalhes, expõe
uma dura realidade que precisamos expor dentro de cada um de nós: Será que
estamos mentindo para podermos ser aceitos ou nos aceitar? Quantas vezes
precisamos omitir nossos valores e o que cremos para podermos viver? Será que
exagero? Não creio!
Quando mentimos um balanço ou compramos notas
fiscais para abater o que não consumimos em imposto de renda, quando pagamos ao
policial que pede “caixinha” mesmo sabendo que não há nada de errado com o
carro, quando nos aliamos ou votamos no corrupto a espera de um favor, quando alimentamos
a indústria dos CD e DVD piratas, quando sabemos um erro da vida do outro e os
julgamos e sentenciamos para ocultar minhas próprias mazelas, erros… Nossa!
Como é fácil apontar erros dos outros para esconder os meus!
E não paramos por ai…
Perseguimos o irmão da outra igreja, pastoral ou
movimento; tecemos criticas que talvez não fizéssemos nem aos nossos inimigos;
usamos da fofoca, da calunia, do fuxico para tentar descredenciar esse (a)
filho (a) de Deus que trabalha tão bem e por inveja não consigo perceber. Antes
mesmo que abra a boca já fechamos os ouvidos e o pior falamos isso como
fossemos defensores da moral…
Por que será que pessoas que erraram temem voltar
à comunidade? Por que será que o casal que se separou precisa muitas vezes
mudar de bairro pra voltar à Missa? O que será que Jesus nos confiou: Buscar
quem se perdeu ou julgá-las? “(…) O irmão entregará à morte o próprio
irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os
matarão”.
Creio que se pelo menos os “nossos” pararem de
nos perseguir, e quando digo “nossos” digo todos que seguem o caminho
(cristãos, sejam eles católicos, evangélicos,…), acredito que poderemos cumprir
de fato o ultimo desejo de Cristo antes de subir aos céus. “Ide ao mundo e
pregai o evangelho a toda criatura”.
E ai? Eu junto ou espalho?
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