16º DOMINGO DO TEMPO COMUM
21 julho – A
experiência ensina: onde a obediência não reina com a plenitude de seus
poderes,de nada adiantam os regulamentos e os cuidados mais rigorosos! (L 76). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São João 11,19-27 ou São Lucas 10,38-42
"Muitos judeus tinham ido consolar Marta e
Maria pela morte do irmão. Logo que Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao
encontro dele. Maria ficou sentada, em casa. Marta, então, disse a Jesus:
"Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mesmo
assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá". Jesus
respondeu: "Teu irmão ressuscitará". Marta disse: "Eu sei que
ele vai ressuscitar, na ressurreição do último dia". Jesus disse então:
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido,
viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês
nisto?" Ela respondeu: "Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o
Cristo, o Filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo"."
Meditação:
Meditação:
Em Lucas há uma cena com Marta dedicada aos
trabalhos da casa e Maria, à escuta de Jesus (Lc 10,38-42).
Em João, nesta cena do evangelho de hoje, vemos Maria sentada em casa, triste com a morte do irmão, e Marta atenta e dialogando com Jesus em busca da vida, fazendo sua profissão de fé.
De início Marta reafirma a crença farisaica na ressurreição do último dia. Jesus revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a ressurreição e a vida". A ressurreição é a vida de Deus, que vence a morte e que nos é dada em Jesus.
Em João, nesta cena do evangelho de hoje, vemos Maria sentada em casa, triste com a morte do irmão, e Marta atenta e dialogando com Jesus em busca da vida, fazendo sua profissão de fé.
De início Marta reafirma a crença farisaica na ressurreição do último dia. Jesus revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a ressurreição e a vida". A ressurreição é a vida de Deus, que vence a morte e que nos é dada em Jesus.
Marta, com sua irmã Maria e seu irmão
Lázaro, só são mencionados por Lucas e por João, nesta passagem da
ressurreição de Lázaro e na ceia em Betânia, seis dias antes da última ceia na
véspera da Páscoa em Jerusalém (Jo 12,1-8).
As palavras que acabamos de ler no
Evangelho advertem-nos que, no meio da multiplicidade das ocupações deste
mundo, há um bem único para o qual devemos tender.
Tendemos porque ainda estamos a caminho e
não em morada permanente; em viagem e não na pátria definitiva; em tempo de
desejo e não da posse perfeita. Mas devemos tender sem preguiça e sem parar, a
fim de podermos um dia chegar ao fim.
Dos evangelhos, é sempre difícil, retirar o
que é acontecimento histórico. Sabemos sim, que o objetivo dos autores é; perante
destinatários concretos, as comunidades a que dirigiam o que escreviam, pô-las
em contacto com Jesus Cristo. Seriam, dizemos nós hoje, catequeses.
A memória de santa Marta está associada, à
ressurreição de Lázaro. Sabemos que esta ressurreição, não foi definitiva, pois
Lázaro voltou a morrer.
Este episódio contado por João, serve para,
mais uma vez, percebermos que Jesus é o Senhor da vida. Todos os gestos, todos
os sinais, incluíndo este, mostram-nos Jesus comprometido com a vida dos
homens. Vida que acreditamos nós, não termina quando da nossa morte física, mas
continua para sempre.
João põe na boca de Marta a profissão de fé
em Jesus Cristo: "Sim, Senhor, eu creio". Profissão de fé, muito
semelhante à de Pedro.
Marta que conhecíamos doutro episódio, como
andando atarefada e aparentemente distraída (Lc 10,38-42), tem neste
acontecimento, a centralidade do crente que professa e adere na confiança
plena.
O acontecimento não identifica somente uma
coisa que aconteceu e com a qual tudo teve início, mas é aquilo que desperta o
presente, define o presente, dá conteúdo ao presente, torna possível o
presente.
"Amai toda a gente com grande amor de
caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar
convosco as coisas boas. [...]"
Se partilhamos no domínio dos
conhecimentos, a nossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da
prudência, da discrição, da força e da justiça.
Contudo, se a nossa relação é fundada na
caridade, na devoção e na perfeição cristã, a nossa amizade é preciosa! É
admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável
porque o seu laço é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra
como se ama no céu, aprendamos a amar neste mundo como o faremos para sempre no
outro!
Não se trata aqui do amor simples da
caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; trata-se da
amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual
e têm um só coração e uma só alma.
É verdadeiramente justo que tais almas
cantem felizes: "Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam
unidos!" (Sl 132, 1).
Todas as outras amizades não são mais do
que a sombra desta. É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se
ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apóiam,
conduzem-se mutuamente para o bem.
Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou
com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena,
pois o Evangelho o testemunha.
Reflexão Apostólica:
A morte de uma pessoa querida é, muitas vezes, causa de
desespero para todos nós, pois nos parece que as nossas preces não foram
ouvidas.
No Evangelho de hoje,
enquanto Maria permanece sentada em casa, Marta vai ao encontro de Jesus. De
início Marta reafirma a crença farisaica na ressurreição do último dia. Jesus
revela-lhe a sua novidade: "Eu sou a ressurreição e a vida".
Marta afirma: “Senhor,
se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Ela mandou chamar Jesus,
mas ele não estava presente no momento em que ela tanto precisava.
Porém, ela não se desesperou por causa disso, continuou acreditando e o resultado da sua fé foi o retorno do seu irmão à vida, mostrando-nos, assim, que não devemos questionar a ação divina, mas sempre confiar em Deus, que faz tudo para o nosso bem, para a nossa felicidade e para a nossa salvação.
Jesus demonstrou a força poderosa do Amor de Deus quando ressuscitou Lázaro. A fé em Jesus Cristo gera em nós esperança, mesmo diante da morte, como aconteceu com Marta.
Porém, ela não se desesperou por causa disso, continuou acreditando e o resultado da sua fé foi o retorno do seu irmão à vida, mostrando-nos, assim, que não devemos questionar a ação divina, mas sempre confiar em Deus, que faz tudo para o nosso bem, para a nossa felicidade e para a nossa salvação.
Jesus demonstrou a força poderosa do Amor de Deus quando ressuscitou Lázaro. A fé em Jesus Cristo gera em nós esperança, mesmo diante da morte, como aconteceu com Marta.
Nunca poderemos
duvidar da força do amor de Jesus que quer nos salvar: “Senhor, se tivesse
estado aqui, meu irmão não teria morrido, mas, mesmo assim, eu sei que o que
pedires a Deus, ele to concederá”.
Quando nós caminhamos
na vida tendo convicção de que o poder amoroso de Deus pode nos conceder vida
nova e nos tirar das situações de morte nós não tememos coisa alguma.
Crer em Jesus é o
troféu mais valioso que nós podemos empunhar, pois é a condição prevista pelo
próprio Jesus para que tenhamos a vida eterna.
“Eu sou a ressurreição
e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e
crê em mim não morrerá jamais. Crês isto?”
Você, crê nisto
também? É assim que você pensa e espera? Como você entende isto que
Jesus falou: ainda que morra, viverá? E aquele que vive e crê em mim não
morrerá jamais? A que tipo de morte Jesus se refere? Como você
imagina que Deus seja? Qual a experiência que você tem vivido das coisas
desagradáveis?
Jesus se apresenta como a ressurreição e a vida, mostrando que a morte é apenas uma necessidade física. Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem à comunidade de Jesus.
A ressurreição é a vida de Deus que vence a morte e que nos é dada em Jesus. A ressurreição de Lázaro revela a continuidade da vida e a presença da vida eterna, já, naqueles que crêem em Jesus.
Jesus se apresenta como a ressurreição e a vida, mostrando que a morte é apenas uma necessidade física. Para a fé cristã a vida não é interrompida com a morte, mas caminha para a sua plenitude. A vida plena da ressurreição já está presente naqueles que pertencem à comunidade de Jesus.
A ressurreição é a vida de Deus que vence a morte e que nos é dada em Jesus. A ressurreição de Lázaro revela a continuidade da vida e a presença da vida eterna, já, naqueles que crêem em Jesus.
O crer em Jesus é a
recuperação da vida, agora, sem jamais morrer. É a participação na vida divina,
no presente. A comunidade que crê em Jesus e vive sua missão de amor já está
inserida na vida eterna.
Propósito:
Pai, que o meu agir
não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda
a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra.
CRESCER...
Crescer
é um processo contínuo, que consiste em ter a coragem de romper as barreiras
que impedem um maior autoconhecimento.
Não significa somente se contentar com uma vida sem sentido, sem um ideal, sem um objetivo maior.
Ninguém veio ao mundo do nada e para o nada.
Todos têm uma missão a cumprir.
Lembre-se de que, no caminho rumo ao crescimento, existem muitos obstáculos.
Mas tudo vale a pena se você optar pela verdade, pelo amor.
Não significa somente se contentar com uma vida sem sentido, sem um ideal, sem um objetivo maior.
Ninguém veio ao mundo do nada e para o nada.
Todos têm uma missão a cumprir.
Lembre-se de que, no caminho rumo ao crescimento, existem muitos obstáculos.
Mas tudo vale a pena se você optar pela verdade, pelo amor.
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