15 setembro - Nossa
Senhora das Dores.
“Sic Maria dilexit mundum ut Filium suum unigenitum daret”:
Maria amou tanto o mundo que por ele sacrificou o que tinha de mais precioso!
(S 343). SÃO JOSE MARELLO
Jo 19,25-27 ou Lc 2,33-35
Perto da cruz de Jesus estavam a sua
mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Cleopas, e também Maria Madalena.
Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a
ela:
- Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele:
- Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Meditação:
- Este é o seu filho.
Em seguida disse a ele:
- Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
Meditação:
Nos evangelhos
sinóticos (Mt, Mc, Lc) as mulheres, sem nomear a mãe de Jesus, no momento da
crucifixão de Jesus permanecem olhando de longe. No evangelho de João, não mais
à distância, mas junto à cruz, são nomeadas a mãe de Jesus e Maria Madalena,
bem como o discípulo que Jesus amava.
Comemoramos hoje Nossa Senhora das Dores, por esse fato que
“pulamos” de João 3 para João 19. Poderíamos também meditar Lucas 2,33-35 que é
justamente o oposto desse momento. Em Lucas nos lembraríamos da apresentação de
Jesus no templo, onde fora revelado a Maria o destino final de seu filho, que
vemos no Evangelho de João.
João escreveu o seu evangelho por volta do ano 90-100 d.C. É
também autor do livro do Apocalipse. Tanto o quarto evangelho com o livro do
Apocalipse apresentam, por serem os escritos mais tardios, uma reflexão bem
mais madura sobre Jesus.
Qual seria a dor maior? Saber anos antes (Lucas) ou presenciar o
fato (João)?
O Evangelho de João está dividido em três partes:
a)Prólogo (Jo 1, 1-18)
b) Livro dos Sinais (Jo 1,19 - 12,50)
c) Livro da Exaltação (Jo 13-20)
Menciona a Mãe de Jesus em três ocasiões: uma indiretamente, na encarnação do Filho de Deus (Jo 1, 14), e as duas de uma maneira bem explicita: as Bodas de Caná (Jo 2, 1-12) e na Morte de Jesus (Jo 19, 25-27).
Um primeiro dado interessante que se percebe à primeira vista é que João não menciona o nome "Maria". Ele refere-se a Maria chamando-a de "Mulher" ou "Mãe de Jesus" (seis vezes).
O Evangelho de João está dividido em três partes:
a)Prólogo (Jo 1, 1-18)
b) Livro dos Sinais (Jo 1,19 - 12,50)
c) Livro da Exaltação (Jo 13-20)
Menciona a Mãe de Jesus em três ocasiões: uma indiretamente, na encarnação do Filho de Deus (Jo 1, 14), e as duas de uma maneira bem explicita: as Bodas de Caná (Jo 2, 1-12) e na Morte de Jesus (Jo 19, 25-27).
Um primeiro dado interessante que se percebe à primeira vista é que João não menciona o nome "Maria". Ele refere-se a Maria chamando-a de "Mulher" ou "Mãe de Jesus" (seis vezes).
A explicação é simples: João gosta de apresentar certas
pessoas como modelos de seguidores do projeto de Jesus. Maria, portanto, é um
modelo, uma figura símbolo que aceitou a mensagem de Jesus.
A palavra "mulher" pode representar três idéias: pode lembrar Gn 3, referindo a Eva-Mulher que trouxe o pecado ao mundo.
A palavra "mulher" pode representar três idéias: pode lembrar Gn 3, referindo a Eva-Mulher que trouxe o pecado ao mundo.
Assim Maria, a nova Mulher trouxe a salvação, Jesus; Maria,
Mulher, pode representar todo o povo de Israel (Filha de Sião); pode traduzir
todo o reconhecimento da figura feminina na comunidade de João pelo papel
evangelizador que as mulheres desempenhavam no testemunho do Evangelho.
Maria-mulher é aquela que leva os discípulos a creremem Jesus. Incentiva
os filhos a fazerem a vontade do seu Filho.
As mulheres representam o serviço generoso e destacado que elas exerciam na comunidade; o "discípulo amado" representa o modelo ideal de todo cristão que apesar das contrariedades e cruzes da vida, permanece fiel a Cristo.
Ao colocar Maria junto à cruz de Jesus, o autor do livro, quer: simbolizar a presença da mãe sofredora que sempre esteve ao lado de Jesus e de todo aquele que sofre; fazer uma relação entre as Bodas de Cana onde Maria esteve presente no inicio das atividades do seu Filho, como no pleno cumprimento de sua missão, através da morte da Cruz.
Tanto o discípulo amado com Maria, são representações da Igreja: João, como representante de todos os fiéis que seguem Jesus custe o que custar e Maria como geradora de novos filhos (mulher, membro constitutivo da Igreja e mãe da comunidade).
Resumindo, podemos sintetizar a figura de Maria no quarto evangelho como: discípula fiel, pessoa de fé, mãe da comunidade, mulher solidária.
No coração de Maria certamente, mais duradoura do que a dor, pulsa a alegria de ver seu filho glorioso no cumprimento da missão que recebeu do Pai, com toda a fidelidade e amor.
Maria-mulher é aquela que leva os discípulos a crerem
As mulheres representam o serviço generoso e destacado que elas exerciam na comunidade; o "discípulo amado" representa o modelo ideal de todo cristão que apesar das contrariedades e cruzes da vida, permanece fiel a Cristo.
Ao colocar Maria junto à cruz de Jesus, o autor do livro, quer: simbolizar a presença da mãe sofredora que sempre esteve ao lado de Jesus e de todo aquele que sofre; fazer uma relação entre as Bodas de Cana onde Maria esteve presente no inicio das atividades do seu Filho, como no pleno cumprimento de sua missão, através da morte da Cruz.
Tanto o discípulo amado com Maria, são representações da Igreja: João, como representante de todos os fiéis que seguem Jesus custe o que custar e Maria como geradora de novos filhos (mulher, membro constitutivo da Igreja e mãe da comunidade).
Resumindo, podemos sintetizar a figura de Maria no quarto evangelho como: discípula fiel, pessoa de fé, mãe da comunidade, mulher solidária.
No coração de Maria certamente, mais duradoura do que a dor, pulsa a alegria de ver seu filho glorioso no cumprimento da missão que recebeu do Pai, com toda a fidelidade e amor.
Reflexão Apostólica:
Uma característica importante do seguidor de Jesus é a perseverança, ou seja, o
compromisso de vida que se prolonga no tempo, vencendo as crises.
Manter-se
junto à cruz expressa a atitude de estar em sintonia com Jesus, exercitando a
fé no momento de crise da morte e de sua passagem para o Pai.
Maria,
as mulheres e o discípulo amado são os que perseveram neste momento crucial.
Permanecem com Jesus e em Jesus. É certo que este momento significou um grande
sofrimento para Maria. Mas, parece que perseverar assume mais importância do
que sofrer.
Qual
é o sentido do encontro de Maria com o discípulo amado, ao pé da cruz? Não é
resolver um problema de família, ou seja, quem iria tomar conta da mãe de Jesus
depois da morte dele.
Nesse
momento tão importante da cruz, João quer nos dizer algo mais. Ele deixa
impresso na memória de todos os cristãos que Maria não é somente a mãe, que
concebeu, gestou, deu à luz, nutriu e educou Jesus.
Novamente,
ela é chamada de “mulher”, como em
Caná. Seu lugar está além dos laços de sangue e das relações
familiares.
Por
vontade de Jesus, Maria é adotada como mãe pela comunidade cristã de todos os
tempos. O discípulo amado, que representa a comunidade, recebe-a como
mãe. Maria é investida nessa nova missão. Acolhe os membros da comunidade
cristã como seus filhos.
Quantas pessoas conhecemos que também vivem calvários pessoais?
Pessoas que mediante a força dos ventos viram seus planos ir embora; ou vêem
algo sair errado ao planejado com relação a família (filhos, esposo, esposa),
ao trabalho (desemprego, falta de oportunidade, baixo salário), (…)? Jesus era
ainda bebe quando ao templo, portanto Maria guardou em seu coração por cerca de
30 anos um sofrimento silencioso, pois sabia que perderia seu filho.
Que poderíamos pensar no lugar dela? Esconder a criança? Fugir
para bem longe? Ela preferiu enfrentar… Maria, por amor ao projeto de Deus,
jamais se prostrou diante da dor. Viu seu filho crescer na graça e por fim se
entregar na Cruz.
Quantos de nós sofremos por antecedência? Às vezes nem vivenciamos
o problema e já estamos sofrendo. Vem o vestibular, a prova de um concurso, uma
entrevista de emprego e nosso pensamento já esta derrotado, pessimista.
Temos um filho ou filha que nos dá muito trabalho na escola,
não se interessa, fica até tarde na rua, (…) e nosso pensamento já diz “o que
será dele (a)”; Temos um marido que bebe; um filho sem regras e de vida transviada,
o desemprego; dívidas e nosso pensamento já vai nos destruindo: “Fazer o que?”
ou “Resta me conformar!!”
Precisamos PARAR IMEDIATAMENTE
de sofrer por antecipação. Há uma possibilidade real que o que imaginamos nunca
acontecerá e nós já estamos sofrendo.
Saibamos que sofrer antecipado é sofrer duas vezes, pois caso os
fatos culminem para o que imaginamos sofreremos antes de durante o fato.
Busquemos o exemplo de Maria, a Senhora das Dores, sabendo o que
iria acontecer se preocupou em com aproveitar ao máximo o tempo.
Ninguém ouviu tão bem como ela, ninguém entendeu o projeto como
ela, ninguém acreditou mais do que ela. É importante frisar que longe de mim
acreditar que Maria apenas cruzou os braços e aguardou.
Maria deixou clara a idéia que temos que muito por fazer. Temos
seu exemplo e intervenção nas bodas de Caná; ela esteve perto do seu filho nos
momentos mais marcantes… A SENHORA DAS DORES não ficou em casa se lastimando ou
sofrendo imaginando o que estava a acontecer com seu filho.
Se temos problemas a serem resolvido, partamos para cima deles! Se
ainda não temos, por quê então estamos a imaginá-los? Se ainda são “filhotes”,
porque fazê-los crescer?
É duro também aceitar que boa parte dos problemas que
temos, infelizmente foi causado por nossas ações ou nossas omissões do
dia-a-dia e talvez por reconhecer esse fato, sofremos mais do que deveríamos.
Quem por acaso nunca errou?
Que Maria nos abençoe. Que seu espelho de vida, compenetrada,
focada e pró-ativa possam nos ajudar a superar nossas dores, nossas fraquezas,
nossos erros.
Propósito:
Pai,
a prática do amor e da justiça revele tua ação no íntimo do meu coração,
transformando-me em instrumento de tua misericórdia, que eleva a humanidade
decaída. Que Maria me acolha como filho bem amado do seu Filho afim de que,
olhando para a glória que me está reservada no Céu, carregue a minha cruz todos
os dias. E quando chegar a minha hora eu diga como Jesus: Pai tudo está consumado, a Ti
entrego o meu espírito. Nossa Senhora das Dores, rogai por
nós!
TEM A VER COM VOCÊ
Se você está buscando se tornar uma
pessoa mais confiante, olhe no espelho. A pessoa que pode lhe dar essa
confiança é você.
A única maneira de você conhecer
realmente as suas habilidades é colocando-as para trabalhar em seu favor. Uma
séria e sadia confiança vem com a sua própria experiência de fazer. Outras
pessoas podem lhe ensinar, lhe encorajar e expressar a própria confiança deles
em você. Porém, para que você tenha confiança em si mesmo, você tem que
conquistá-la por si próprio.
Toda situação desafiadora é uma oportunidade para você fortalecer a sua confiança. Dentro de cada dificuldade está um real potencial de crescimento. A experiência de fazer um esforço cria e multiplica confiança. A experiência de fazer um outro novo esforço e outro e outro a seguir, até que o trabalho seja feito, cria uma confiança ainda mais arrojada.
Deus – pela Sua imensa graça – já deu a você a base que você necessita para agora acreditar que você pode. Lembre-se: a confiança vem quando você sabe que você pode fazer e quando você finalmente entende que superar aquele desafio consiste em fazer o que tem que ser feito. Dê um passo a frente, aja e a sua confiança crescerá ainda mais.
Toda situação desafiadora é uma oportunidade para você fortalecer a sua confiança. Dentro de cada dificuldade está um real potencial de crescimento. A experiência de fazer um esforço cria e multiplica confiança. A experiência de fazer um outro novo esforço e outro e outro a seguir, até que o trabalho seja feito, cria uma confiança ainda mais arrojada.
Deus – pela Sua imensa graça – já deu a você a base que você necessita para agora acreditar que você pode. Lembre-se: a confiança vem quando você sabe que você pode fazer e quando você finalmente entende que superar aquele desafio consiste em fazer o que tem que ser feito. Dê um passo a frente, aja e a sua confiança crescerá ainda mais.
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