NATIVIDADE DE SÃO JOÃO
BATISTA
24 de junho - Nem a altura do cargo, nem a grandeza e a nobreza
das pessoas, nem mesmo os honrados cabelos brancos deverão nos impor silêncio
quando se trata de defender Quem para nós é mais que pai, mãe, irmão, irmã, rei
ou príncipe: o próprio Deus, nosso primeiro e único amor, nosso Criador,
Redentor e Senhor, o único ao qual queremos servir. (S 234). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,57-66.80
"Quando se completou o tempo da gravidez,
Isabel deu à luz um filho. Os vizinhos e os parentes ouviram quanta
misericórdia o Senhor lhe tinha demonstrado, e alegravam-se com ela. No oitavo
dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.
A mãe, porém, disse: "Não. Ele vai se chamar João". Disseram-lhe:
"Ninguém entre os teus parentes é chamado com este nome!" Por meio de
sinais, então, perguntaram ao pai como ele queria que o meninos e chamasse.
Zacarias pediu uma tabuinha e escreveu: "João é o seu nome!" E todos
ficaram admirados. No mesmo instante, sua boca se abriu, a língua se soltou, e
ele começou a louvar a Deus. Todos os vizinhos se encheram de temor, e a
notícia se espalhou por toda a região montanhosa da Judéia. Todos os que
ouviram a notícia ficavam pensando: "Que vai ser este menino?" De
fato, a mão do Senhor estava com ele. O menino crescia e seu espírito se
fortalecia. Ele vivia nos desertos, até o dia de se apresentar publicamente
diante de Israel."
Meditação:
A Igreja celebra o nascimento de João como
acontecimento sagrado: não há nenhum, entre os nossos antepassados, cujo
nascimento seja celebrado solenemente. Meditação:
Celebramos o de João, celebramos também o de Cristo: isto tem, sem dúvida, uma explicação. E se não a damos tão perfeita como exige a importância desta solenidade, meditemos ao menos nela, mais frutuosa e profundamente.
João nasce de uma anciã estéril; Cristo
nasce de uma jovem virgem. O futuro pai de João não acredita que este possa
nascer e é castigado com a mudez; Maria acredita, e Cristo é concebido pela fé.
Eis o assunto, que quisemos investigar e prometemos tratar.
Se não formos capazes de perscrutar toda a
profundeza de tão grande mistério, por falta de capacidade ou de tempo, melhor
vo-lo ensinará Aquele que fala dentro de vós, mesmo estando nós ausentes,
Aquele em quem pensais com amor filial, que recebestes no vosso coração e de
quem vos tornastes templos.
João apareceu como o ponto de encontro
entre os dois testamentos, o Antigo e o Novo. O próprio Senhor o testemunha
quando diz: A Lei e os Profetas até João Batista.
João representa o Antigo e anuncia o Novo.
Porque representa o Antigo, nasce de pais velhos; porque anuncia o Novo, é
declarado profeta quando está ainda nas entranhas de sua mãe.
Na verdade, ainda antes de nascer, exultou
de alegria no ventre materno, à chegada de Santa Maria. Já então ficava
assinalada a sua missão, ainda antes de nascer; revelava-se de quem era o
precursor, ainda antes de O ver.
São realidades divinas que excedem a
limitação humana. Por fim, nasce; é-lhe dado o nome e se solta a língua do pai.
Reparemos no simbolismo que estes fatos representam.
Zacarias cala-se e perde a fala até ao
nascimento de João, o precursor do Senhor; e então recupera a fala. Que
significa o silêncio de Zacarias senão que antes da pregação de Cristo o
sentido das profecias estava, em certo modo, latente, oculto e fechado? Mas
tudo se abre e faz claro com a vinda d’Aquele a quem elas se referiam.
O fato de Zacarias recuperar a fala ao
nascer João tem o mesmo significado que o rasgar-se do véu no templo, ao morrer
Cristo na cruz.
Se João se anunciasse a si mesmo, Zacarias
não abriria a boca. Se solta a língua porque nasce aquele que é a voz. Com
efeito, quando João já anunciava o Senhor, perguntaram-lhe: Quem és tu? E ele
respondeu: Eu sou a voz de quem clama no deserto.
João é uma voz que grita no deserto, e
nascido de mulher é o maior dentre todos nós, porque sua missão é a de anunciar
a salvação.
João é a voz; mas o Senhor, no princípio
era a Palavra. João é a voz passageira; Cristo é, desde o princípio, a Palavra
eterna.
Precisamos despertar este “João” em nós
(cuja tradução do nome é a Graça de Deus, o presente do céu) para que saibamos
estar prontos para as riquezas e bênçãos que nos vem do alto: devemos sempre
nos orientar para lá!
Até que ponto a Igreja vai permitir a
utilização do nome desse santo homem para rotular uma festa que não tem mais
nada a ver com ele, e que chega a ser até uma falta de respeito pela sua
memória?
Que ao menos nós, cristãos conscientes,
saibamos dar o devido valor ao anunciador de Jesus, nosso querido João Batista,
e comemoremos com a nossa família e amigos, relembrando a mensagem trazida por
ele: “Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos Céus.”
(Mt 3,2).
Reflexão Apostólica:
Sempre há
uma preparação para a revelação boa das coisas de Deus, mesmo quando há uma
aparente mudança na ordem das coisas (João nasce de uma mulher velha, já
sofrida com o estigma da infertilidade: que era grande chaga para a mulher de
sua época!).
Deus tem seus mistérios
e – como em João – nos traz preparações boas que devemos ouvir, bons conselhos,
exemplos e até acontecimentos extraordinários.
Esta narrativa pode ter sua
origem dentre os discípulos de João Batista, onde circulava após sua morte. No
Segundo Testamento, depois do nome de Pedro, o nome de João Batista é o mais
citado, ultrapassando muito as demais ocorrências dos nomes dos próprios
apóstolos.
João Batista nasceu por
providência de Deus, fora dos parâmetros normais. Ele foi predestinado por Deus
desde a sua concepção e fatos extraordinários aconteceram com seus pais, que já
idosos experimentaram a manifestação do poder do alto. Até o seu nome foi causa
de admiração.
Conforme fora prometido a
Zacarias, quando se completou o tempo da gravidez, Isabel deu à luz um filho,
na sua velhice.
A criança havia recebido o
Espírito Santo ainda no ventre de sua mãe. As pessoas se surpreendiam com a
misericórdia de Deus para com aquele casal e a expectativa era grande até mesmo
em relação ao nome que eles poriam na criança.
Todos estavam alegres,
Zacarias, seu pai, agora já podendo falar, louvava ao Senhor pelo grande feito.
Porém ninguém imaginava que as profecias se realizariam através daquela criança
que viera ao mundo preparar o caminho do Salvador. Plano de Deus! Deus pensa em
tudo para nós. Até o nosso nome é sugerido por Deus para designar a nossa
missão.
Deus tem um plano também para
você: no dia em que você nasceu todos ficaram alegres pela sua chegada, mas
somente o Senhor sabia realmente qual seria a sua missão aqui na terra.
Com certeza você também é
alguém como João Batista muito importante para o reino de Deus!
Você já pensou nisso? –
Pergunte ao Senhor qual é a sua parte no plano Dele. Será que você já está
vivendo dentro deste plano? Você tem paz e serenidade em relação a quem
você é e faz? Você tem dúvidas?
Converse com Deus sobre isto!
Propósito:
Pai, toma-me sob a tua proteção e
robustece-me com o teu Espírito, de modo que eu possa cumprir, com coragem e
fidelidade, as tarefas do Reino que me são confiadas.
2º Meditação:
João Batista foi a figura contemporânea a Jesus que mais recebeu
atenção. Nem sequer figuras tão proeminentes na historia do cristianismo como
Paulo e Pedro receberam tanta atenção. Os quatro evangelhos colocam o início da
atividade evangelizadora de Jesus em relação com o batismo de João. Flavio
Josefo, um historiador judeu de final do século I, dedica mais páginas ao
Batista do que a outras personagens da época, considerando-o como o profeta
mais importante de seu tempo.
Os evangelhos, na medida em que procuram resgatar e interpretar memórias da vida de Jesus, apresentam semelhanças com as antigas biografias de profetas e de filósofos.
O evangelho de Marcos, o mais antigo dentre os canônicos, apresenta a história de Jesus começando com o batismo de João e terminando, após a crucifixão de Jesus, com o encontro do túmulo vazio pelas mulheres. Um anexo tardio apresentará narrativas de aparições, extraídas dos outros evangelhos.
O evangelho de Mateus, escrito cerca de uma década depois de Marcos, amplia a história de Jesus, apresentando, de início, narrativas relativas à concepção, nascimento e infância de Jesus, bem como, na parte final, narrativas de aparições do Ressuscitado, após o encontro do túmulo vazio. Este esquema é também adotado por Lucas.
Contudo, Lucas, de maneira original, começa seu evangelho com os anúncios das concepções de João, feitos a Zacarias, esposo de Isabel, e de Jesus, feito a Maria, apresentando, em seguida, as narrativas do nascimento dos dois.
Com esta aproximação dos dois meninos, desde suas origens, Lucas procura acentuar, de maneira convincente, a íntima relação entre as missões proféticas de João e de Jesus.
Esta relação é reafirmada pelos quatro evangelistas, no encontro de Jesus com João Batista, com a recepção de seu batismo, seguindo-se o início do ministério de Jesus, cujo anúncio da chegada do Reino e apelo à conversão assemelham-se aos do Batista.
Os evangelhos, na medida em que procuram resgatar e interpretar memórias da vida de Jesus, apresentam semelhanças com as antigas biografias de profetas e de filósofos.
O evangelho de Marcos, o mais antigo dentre os canônicos, apresenta a história de Jesus começando com o batismo de João e terminando, após a crucifixão de Jesus, com o encontro do túmulo vazio pelas mulheres. Um anexo tardio apresentará narrativas de aparições, extraídas dos outros evangelhos.
O evangelho de Mateus, escrito cerca de uma década depois de Marcos, amplia a história de Jesus, apresentando, de início, narrativas relativas à concepção, nascimento e infância de Jesus, bem como, na parte final, narrativas de aparições do Ressuscitado, após o encontro do túmulo vazio. Este esquema é também adotado por Lucas.
Contudo, Lucas, de maneira original, começa seu evangelho com os anúncios das concepções de João, feitos a Zacarias, esposo de Isabel, e de Jesus, feito a Maria, apresentando, em seguida, as narrativas do nascimento dos dois.
Com esta aproximação dos dois meninos, desde suas origens, Lucas procura acentuar, de maneira convincente, a íntima relação entre as missões proféticas de João e de Jesus.
Esta relação é reafirmada pelos quatro evangelistas, no encontro de Jesus com João Batista, com a recepção de seu batismo, seguindo-se o início do ministério de Jesus, cujo anúncio da chegada do Reino e apelo à conversão assemelham-se aos do Batista.
A atividade de João Batista
acontece no deserto, como a de outros movimentos contestatórios, em
contraposição à ânsia de poder das autoridades do Templo e dos despóticos
romanos. Da mesma forma que outros movimentos, João exerce um ministério
relacionado com a penitência e a ascese. Sua pregação é caracterizada por um
apelo à conversão, ao arrependimento, ao retorno aos caminhos de Deus.
Não duvida em chamar seus
compatriotas de “raças de víboras”, um apelativo tão forte que ainda hoje nos
custa assimilar. Denuncia, sem titubeios, o servilismo da dinastia herodiana
diante dos invasores romanos. Critica duramente a falta de respeito entre os
príncipes irmãos Filipe e Antipas que rivalizam pela mesma mulher e misturam os
assuntos do estado com os problemas conjugais. Faz do batismo um símbolo dessa
mudança de vida, à qual o povo de Deus é constantemente chamado por meio dos
profetas.
O evangelho apresenta o
Nascimento de João, rodeado de sinais extraordinários. O pai Zacarias recebe o
encargo de cuidá-lo em uma revelação no Templo, enquanto exerce os serviços
sacerdotais. O texto assinala a vocação profética de João e o motivo de seu
nome: Deus terá piedade de seu povo e lhe enviará um mensageiro que o conduza
pelo caminho que leva ao encontro com Deus.
A missão do Batista servirá de marco à ação evangelizadora de Jesus que retomará o chamado à conversão e preparará uma comunidade para a irrupção definitiva do Reino. Assim se configura e perfila a autêntica vocação de João, que denuncia as contradições de seu tempo e anuncia a esperança de um ungido de Deus que terá de transformar radicalmente a situação do povo.
A missão do Batista servirá de marco à ação evangelizadora de Jesus que retomará o chamado à conversão e preparará uma comunidade para a irrupção definitiva do Reino. Assim se configura e perfila a autêntica vocação de João, que denuncia as contradições de seu tempo e anuncia a esperança de um ungido de Deus que terá de transformar radicalmente a situação do povo.
É preciso descobrir a nossa
missão em relação ao à presença do Reino Deus em nossas vidas.
Neste domingo celebramos a
festa de São João Batista, o precursor. Ele é o precursor, por sua vida e
missão e por anunciar e pregar a chegada dos tempos messiânicos, que vão se
cumprindo em Jesus.
No evangelho Lucas centra a
narrativa do Batista em quatro momentos importantes de sua vida: o relato de
seu nascimento (vv. 57-58), a circuncisão, a imposição do nome e a manifestação
de sua parentela e vizinhos da região (vv. 59-66).
No nascimento de João se cumpre
o que foi anunciado a Zacarias e a promessa se torna realidade. A esterilidade
dos pais é vencida pelo nascimento de um filho e se torna fonte de alegria,
júbilo e regozijo, que envolve e contagia a vizinhos e parentes, como já o
havia predito o mensageiro de Deus.
Na narrativa do nascimento,
Lucas mescla aspectos importantes: o da misericórdia de Deus, que se manifesta
em favor do povo, ao tirar a vergonha que pesava sobre Isabel por causa da
esterilidade, precisamente sobre a esposa de um sacerdote encarregado do
serviço litúrgico no templo de Jerusalém, e por outra parte, o significado do
nome João (“Deus mostrou seu favor”). O nome João evidencia a presença da
misericórdia divina, que recai, sobre uma pessoa em particular, neste caso
Isabel, mas que representa a totalidade do povo.
Logo depois do relato do
nascimento de João segue o de sua circuncisão, imposição do nome e sua
manifestação pública. Pela circuncisão, João fica deliberadamente marcado com o
“sinal da aliança”, sinal visível da incorporação ao povo de Israel. Essa marca
na própria carne faz de João partícipe da benção prometida pelo Senhor a seu
povo eleito e o capacita para celebrar a páscoa como festa da comunidade e confirma
suas esperanças de partilhar com todos os seus antepassados a restauração
futura e definitiva.
O rito da circuncisão comportava igualmente a obrigação de uma escrupulosa observância da lei de Moisés. A incorporação do precursor do Messias ao povo de Israel é muito importante para Lucas, não somente porque prefigura a incorporação do próprio Jesus a esse mesmo povo, mas também porque Lucas se esforça por demonstrar que o cristianismo é uma derivação lógica do judaísmo. Por isso tem que ficar bem claro que os pilares desse novo modo de vida são de raízes profundamente judaicas.
O rito da circuncisão comportava igualmente a obrigação de uma escrupulosa observância da lei de Moisés. A incorporação do precursor do Messias ao povo de Israel é muito importante para Lucas, não somente porque prefigura a incorporação do próprio Jesus a esse mesmo povo, mas também porque Lucas se esforça por demonstrar que o cristianismo é uma derivação lógica do judaísmo. Por isso tem que ficar bem claro que os pilares desse novo modo de vida são de raízes profundamente judaicas.
A atribuição do nome “João”
rompe radicalmente a tradição familiar. Como de costume, os vizinhos e parentes
dão por certo que o menino se chamaria com o nome do pai. O acordo entre a mãe
e o pai para escolha de um nome que não era familiar aparece como um sinal onde
se reflete o favor de Deus. A misericórdia divina se manifesta em um casal
idoso, de vida exemplar, e alcança a totalidade de Israel. Zacarias recupera a
fala e os vizinhos se interrogam sobre o futuro do menino.
Por último, temos a
manifestação pública de João, o qual pretende deixar bem clara a efusão da
misericórdia de Deus. A alegria que causa a notícia de seu nascimento é fruto
de uma primeira manifestação no entorno da família e na vizinhança, porém,
imediatamente começa a correr o rumor desse acontecimento por todas as
montanhas da Judéia. O júbilo é uma experiência de todos. Fica assim preparado,
narrativamente, o futuro do protagonista, que se resume em um versículo (1,80)
que funciona como um estribilho: “Viveu no deserto até o dia em que se
apresentou a Israel”. Dessa maneira o deserto nos prepara para a próxima
aparição de João no evangelho, trinta anos depois (Lc 3,1-3).
A primeira leitura de Isaias fala também do ministério profético diante das nações, preparando os caminhos de Deus.
A primeira leitura de Isaias fala também do ministério profético diante das nações, preparando os caminhos de Deus.
A leitura dos Atos é um
fragmento resumido mas explícito sobre João Batista.
A figura de João calou
profundamente no imaginário cristão e na simpatia do povo de Deus: parente de
Jesus, asceta e místico, profeta valente e denuncia, prega com ardor a
conversão... João conquistou um lugar privilegiado no universo cristão. Talvez
por isso sua festa tenha sido colocada no solstício de verão boreal: na “noite
mais curta do ano” no hemisfério norte (noite de São João, noite do fogo e de
vigília em torno da fogueira...), ou a mais longa do ano no hemisfério sul, ou
um dia insignificante na zona equatorial e tropical.
Esse acontecimento astronômico era conhecido e celebrado na antiguidade antes do cristianismo. Talvez o estabelecimento da celebração de João nessa festa obedeça à tentativa de cristianizar uma festa pagã (como aconteceu com o nascimento de Jesus. O objetivo era cristianizar a festa astronômica do solstício de inverno boreal, data também celebrada por religiões pagãs à chegada do cristianismo).
Esse acontecimento astronômico era conhecido e celebrado na antiguidade antes do cristianismo. Talvez o estabelecimento da celebração de João nessa festa obedeça à tentativa de cristianizar uma festa pagã (como aconteceu com o nascimento de Jesus. O objetivo era cristianizar a festa astronômica do solstício de inverno boreal, data também celebrada por religiões pagãs à chegada do cristianismo).
O evangelho de Lucas convida a
refletir sobre a misericórdia, a compaixão e a generosidade divina, que
caracterizam este novo período da historia da salvação, que começa a
manifestar-se com o nascimento de João Batista. Misericórdia sem limites e sem
medida, que engrandece e liberta, que é sinal de vida porque resgata anciãos da
morte por causa da esterilidade.
Além disso, o evangelho
salienta a forma como estamos vivendo a experiência da misericórdia divina: na
acolhida, na solidariedade para com os excluídos... Convida também a todos
aqueles que desejam um mundo novo “segundo o coração de Deus” a se
comprometerem na construção do mesmo.
2º Reflexão Apostólica:
Hoje celebramos a solenidade do nascimento
daquele que foi, segundo as palavras do próprio Jesus, o maior de todos os
mortais nascido de uma mulher: João Batista.
São João é celebrado e comemorado pelos brasileiros nas festas juninas, onde nós nos alegramos na certeza de que Deus é bondoso e misericordioso com todos os pobres.
Infelizmente, temos a lamentar mais uma vez, a triste realidade que vem acontecendo nas festas juninas no Nordeste brasileiro.
São João é celebrado e comemorado pelos brasileiros nas festas juninas, onde nós nos alegramos na certeza de que Deus é bondoso e misericordioso com todos os pobres.
Infelizmente, temos a lamentar mais uma vez, a triste realidade que vem acontecendo nas festas juninas no Nordeste brasileiro.
Região tradicionalmente de povo humilde e
devoto, sofrido pelas agruras das secas continuadas, é o lugar onde as
comemorações juninas são mais fortes que o carnaval no sul do Brasil.
É uma estrondosa festa, onde todos são
envolvidos naquela alegria contagiante. Porém, com o passar dos tempos,
com a influência da mídia, e com a destruição dos valores, as comemorações de
São João Batista no Nordeste brasileiro tomou um rumo inesperado,
lamentável, tomou uma outra figura, tomou uma outra
direção.
Os jovens daquela região, sedentos de
diversão, transformaram a solenidade ou comemoração das festas juninas,
em motivos de pura diversão, onde rola muita bebida, sexo irresponsável, e
muito outros tipos de libertinagens, lamentáveis, para um povo de uma região
que era tão devota e amada por Deus.
Isso tudo somado com a falta de padres naquela região, contribui para que as festividades juninas fiquem cada ano menos santas e mais mundanas.
Que podemos fazer além de rezar por essa triste realidade? Será que não podemos interferir de alguma maneira, e mostrar àqueles jovens que eles estão profanando, ou misturando as coisas? Reconhecemos que os jovens precisam de diversão, mais não por causa disso que podem transformar as Festas de São João em um imenso bordel público de promiscuidade! Isso é um grande sacrilégio! Será que alguém pode fazer alguma coisa?
João Batista, foi grande diante do Senhor, e cheio do Espírito Santo desde o seu período intra-uterino, e todos os amigos da família se alegraram com o seu nascimento.
É assim que Deus age. Anteriormente ao nosso nascimento, Ele já nos escolhe para a nossa missão. Assim, já nascemos prontos, pela mão do Pai. Só resta descobrirmos qual a nossa missão. De que maneira vamos anunciar o Reino de Deus pelo mundo afora. Porque o Espírito Santo age em nós, e nos proporciona a disposição de amar a Deus, mesmo sem tê-Lo visto.
Isso tudo somado com a falta de padres naquela região, contribui para que as festividades juninas fiquem cada ano menos santas e mais mundanas.
Que podemos fazer além de rezar por essa triste realidade? Será que não podemos interferir de alguma maneira, e mostrar àqueles jovens que eles estão profanando, ou misturando as coisas? Reconhecemos que os jovens precisam de diversão, mais não por causa disso que podem transformar as Festas de São João em um imenso bordel público de promiscuidade! Isso é um grande sacrilégio! Será que alguém pode fazer alguma coisa?
João Batista, foi grande diante do Senhor, e cheio do Espírito Santo desde o seu período intra-uterino, e todos os amigos da família se alegraram com o seu nascimento.
É assim que Deus age. Anteriormente ao nosso nascimento, Ele já nos escolhe para a nossa missão. Assim, já nascemos prontos, pela mão do Pai. Só resta descobrirmos qual a nossa missão. De que maneira vamos anunciar o Reino de Deus pelo mundo afora. Porque o Espírito Santo age em nós, e nos proporciona a disposição de amar a Deus, mesmo sem tê-Lo visto.
Assim como Zacarias acreditou no anúncio de
Deus que sua esposa teria um filho, por que Sacarias sabia que para Deus nada é
impossível, nós também venceremos todas as dificuldades, todas as barreiras,
que possamos enfrentar na tarefa de da evangelização, pois Aquele que tudo pode
estará sempre do nosso lado nos guiando, nos inspirando, nos protegendo, e
colocando em nossas bocas a palavra certa, na hora certa para as pessoas
certas.
A figura de João Batista grande profeta, contemporâneo de Jesus Cristo, homem corajoso e destemido, que veio preparar a vinda do Messias, é aquele de deve ser imitados por todos nós.
A figura de João Batista grande profeta, contemporâneo de Jesus Cristo, homem corajoso e destemido, que veio preparar a vinda do Messias, é aquele de deve ser imitados por todos nós.
NECESSIDADE DE REFÚGIO
Desencorajamento. De onde
ele vem? Algumas vezes, ele surge no formato de um estéril, árido e solitário
deserto. Outras vezes, como um gelo devastador que invade os poros, neutraliza
o espírito com o poder de obscurecer o caminho à sua frente.
Para onde se voltar, quando você perde o seu chão e tudo parece desabar sobre sua vida? Para onde ir, quando você enfrenta situações constrangedoras ou talvez até mesmo escandalosas? Tais como: você acaba de descobrir que o seu filho está praticando um estilo de vida homossexual; seu cônjuge vem falando sobre separação ou divórcio; sua filha fugiu de casa…pela quarta vez e você teme que ela esteja grávida; você perdeu o emprego e a culpa é toda sua; financeiramente, você está liquidado…
Em tempos assim, você precisa de refúgio, de alguém que possa ouvi-lo; alguém que realmente o entenda. Quero apresentar-lhe a um homem que voltou-se para o vivo Senhor e Nele encontrou um lugar de descanso e reparo. Seu nome? Davi. Acurralado, ferido por fortíssimas adversidades, em luta com sua baixa auto estima, ele escreve o texto bíblico abaixo. O refúgio de Davi nunca falhou. Nem uma vez sequer. Davi jamais sentiu nenhum pesar em ir a esse Deus com o seu coração angustiado e uma forte tensão emocional. Da mesma forma, você também jamais sentirá tal pesar ao depositar sobre Deus toda a sua carga.
Para onde se voltar, quando você perde o seu chão e tudo parece desabar sobre sua vida? Para onde ir, quando você enfrenta situações constrangedoras ou talvez até mesmo escandalosas? Tais como: você acaba de descobrir que o seu filho está praticando um estilo de vida homossexual; seu cônjuge vem falando sobre separação ou divórcio; sua filha fugiu de casa…pela quarta vez e você teme que ela esteja grávida; você perdeu o emprego e a culpa é toda sua; financeiramente, você está liquidado…
Em tempos assim, você precisa de refúgio, de alguém que possa ouvi-lo; alguém que realmente o entenda. Quero apresentar-lhe a um homem que voltou-se para o vivo Senhor e Nele encontrou um lugar de descanso e reparo. Seu nome? Davi. Acurralado, ferido por fortíssimas adversidades, em luta com sua baixa auto estima, ele escreve o texto bíblico abaixo. O refúgio de Davi nunca falhou. Nem uma vez sequer. Davi jamais sentiu nenhum pesar em ir a esse Deus com o seu coração angustiado e uma forte tensão emocional. Da mesma forma, você também jamais sentirá tal pesar ao depositar sobre Deus toda a sua carga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário