19 agosto - Quem é vacilante nas convicções
será sempre fraco e incapaz. Ao inverso, é preciso crer sempre, com equilíbrio,
com inteligência e com firmeza. (L 10) São Jose
Marello
"Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para
que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as
repreenderam. Jesus disse: "Deixai as crianças, e não as impeçais de virem
a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus". E depois
de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali."
Meditação:
Meditação:
Em contrapartida à atitude dos discípulos que
afastam as crianças de junto de Jesus e as impedem de se aproximar dele, Jesus
ordena que as deixem se aproximar para serem abençoadas e rezar por elas.
O Mestre quer assim mostrar sua repugnância pelo preconceito que fazia seus seguidores desprezarem as crianças e suas mães que as apresentavam para que lhes impusessem as mãos.
O Mestre quer assim mostrar sua repugnância pelo preconceito que fazia seus seguidores desprezarem as crianças e suas mães que as apresentavam para que lhes impusessem as mãos.
Hoje, em nome de Deus, também segregamos as
pessoas, separamo-las pela religião, raça, classe social, ou por serem mulheres
e crianças que, a nosso ver, não podem participar do Reino de Deus.
Jesus age de modo diferente. Revoga os costumes
preconceituosos dos fariseus e saduceus, escribas e sacerdotes, derrubando
fronteiras, aproximando-se de todos.
Valoriza as pessoas, imagens de Deus, iguais em
dignidade e como tais tratadas da mesma maneira. Será que hoje procedemos como
nosso Mestre, Caminho, Verdade e Vida?
Na nova ordem do Reino dos céus estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, fraternas, comunicativas, acolhedoras e solidárias, em busca do novo, de um futuro promissor de um mundo melhor.
Na nova ordem do Reino dos céus estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, fraternas, comunicativas, acolhedoras e solidárias, em busca do novo, de um futuro promissor de um mundo melhor.
Aqui a criança serve de exemplo não pela inocência
ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretenções sociais:
é simples, não tem poder nem ambições.
Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.
Mais uma vez Jesus nos mostra a criança como pertencentes ao reino dos céus. Quem poderá ser como uma criança? O que faz com que uma criança viva o reino dos céus aqui?
A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto faz a diferença entre a criança e o homem velho.
O Senhor nos quer com um coração de criança, renovado, que não julga, que espera, que confia, que ora e suplica. Isto é ser criança! Isto é viver o reino dos céus, aqui!
O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus.
Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? Você confia plenamente que Deus é Pai e que olhar por você a cada momento? Você é uma pessoa inocente? Crédula?
Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.
Mais uma vez Jesus nos mostra a criança como pertencentes ao reino dos céus. Quem poderá ser como uma criança? O que faz com que uma criança viva o reino dos céus aqui?
A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto faz a diferença entre a criança e o homem velho.
O Senhor nos quer com um coração de criança, renovado, que não julga, que espera, que confia, que ora e suplica. Isto é ser criança! Isto é viver o reino dos céus, aqui!
O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus.
Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? Você confia plenamente que Deus é Pai e que olhar por você a cada momento? Você é uma pessoa inocente? Crédula?
Reflexão Apostólica:
Em muito poucos casos os discípulos de Jesus
colocam obstáculos para se chegar a ele. Neste caso particular das crianças, os
discípulos representam um obstáculo maior porque reproduzem mecanicamente os
preconceitos de sua própria cultura que via nas crianças seres carentes de
juízo, de orientação e de entendimento, por isso não lhe era permitido o ingresso
no âmbito adulto e muito menos no espaço de formação que Jesus oferecida a seus
seguidores.As famílias buscavam que as crianças conhecessem Jesus para que ele as abençoasse e orasse por elas. A bênção solene era feita impondo as mãos sobre a cabeça e a oração invocava a proteção divina. Estas práticas refletiam a crença popular que considerava importante a busca da companhia, o ensinamento e a bênção de pessoas santas, representadas por profetas, mestres e curadores.
Jesus não rejeita essas expressões da religião popular, antes descobre nelas valores fundamentais de uma autentica experiência religiosa, como a confiança, a sinceridade e a simplicidade.
E nós, quantas vezes fomos, como os
discípulos do evangelho de hoje, obstáculo para que outros tivessem a
oportunidade de se encontrar com o Senhor.
Ser discípulo não é fácil tarefa; antes é um
compromisso severo de negação de muitas de nossas tendências, para seguir
aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Permitimos – a partir de um testemunho de vida coerente, em que não haja a mentira, a injustiça, o ódio e o orgulho –, o encontro dos outros, como também nosso, com Jesus Cristo em nosso viver diário?
Propósito:
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças
um exemplo no qual devo inspirar-me para ser fiel a ti._,_.___
.
2º
Meditação:
Associado
ao tema da família, anteriormente apresentado, Mateus introduz o tema da
criança. Nas crianças encontramos uma das formas de exclusão. Elas integram o
universo social dos fracos e excluídos, formado pelos impuros, pecadores,
pobres e gentios.
Os
discípulos repreendem as crianças e aqueles que as levam a Jesus. Da mesma
maneira eram repreendidos os dois cegos que clamavam a Jesus, na saída de
Jericó (Mt 20,31).
O
evangelho é muito breve. Só três versículos. Descreve como Jesus acolhe as
crianças. O tema da criança também esteve em evidência como contraste às
aspirações de poder dos discípulos.
Levaram a Jesus algumas crianças, para que ele lhes impusesse as mãos e rezasse por elas. Os discípulos ficaram incomodados e repreenderam as mães. Por que?
Levaram a Jesus algumas crianças, para que ele lhes impusesse as mãos e rezasse por elas. Os discípulos ficaram incomodados e repreenderam as mães. Por que?
Provavelmente,
de acordo com as normas severa das leis da impureza, as crianças pequenas na
situação em que viviam eram consideradas impuras.
Se
elas tocavam Jesus, Jesus ficaria impuro. Por isso, era importante evitar que
chegassem perto e o tocassem. Porque isto já tinha acontecido uma vez, quando
um leproso tocou Jesus. Jesus ficou impuro e não pode mais entrar na cidade.
Tiveram que ficar nos lugares desertos (Mc 1,4-45).
Jesus
reage e diz aos discípulos: Deixei as crianças e não as proibais de virem a
mim, porque delas é o Reino dos Céus”.
Jesus
não se incomoda em passar por cima das normas que impedem a fraternidade e a
acolhida a ser oferecida aos pequenos.
A
nova experiência de Deus Pai marcou a vida de Jesus e lhe dá novos olhos para
perceber e avaliar a relação entre as pessoas.
Jesus
fica ao lado dos pequenos, dos excluídos e assuma sua defesa. Impressiona
quando se reúne tudo o que a Bíblia fala sobre as atitudes de Jesus em defesa
da vida das crianças e dos pequenos:
a)
Agradecer pelo Reino presente nos pequenos. A alegria de Jesus é grande, quando
vê que as crianças, os pequenos, entendem as coisas do Reino que ele anunciava
às pessoas. “Pai, eu te agradeço!” (Mt 11,25-26) Jesus reconhece que os
pequenos entendem mais dos doutores as coisas do Reino!
b)
Defender o direito de gritar. Quando Jesus, entrando no Templo, derruba as
mesas dos que trocavam moedas, foram as crianças a gritar: Hosana ao Filho de
Davi!” (Mt 21,15). Criticadas pelos chefes dos sacerdotes e dos escribas, Jesus
s defende e por isso cita as Escrituras (Mt 21,16).
c)
Identificar-se com os pequenos. Jesus abraça os pequenos e se identifica com
eles. Quem acolhe um pequeno, acolhe Jesus (Mc 9, 37). “E toda vez que fizestes
estas coisas a um destes meus irmãos menores, foi a mim que o fizestes” (Mt
25,40).
d)
Acolher e não se escandalizar. Uma das palavras mais duras de Jesus é contra
aqueles que são causa de escândalo para os pequenos, isto é, que são o motivo
pelo qual os pequenos não acreditam mais em Deus. Por isto, melhor seria para
eles que amarrassem ao colo uma pedra de moinho e serem lançadas no abismo do
mar (Lc 17,1-2; Mt 18,5-7). Jesus condena o sistema, seja político seja
religioso, que é motivo pelo qual os pequenos, as pessoas humildes, perde sua
fé em Deus.
e)
Torna-se criança. Jesus pede a seus discípulos para se tornarem como crianças e
aceitar o Reino como crianças. Sem isso não é possível entrar no Reino (Lc
9,46-48). Indica que as crianças são professores dos adultos. Isto não era
normal, Estamos acostumados ao contrário.
f)
Acolher e tocar (o evangelho de hoje). Mães com filhos que chegam perto de
Jesus para pedir a bênção. Os apóstolos reagem e as afastam. Jesus corrige os
adultos e recebe as mães com suas crianças. Toca as crianças e as abraça.
Deixai que os pequenos venham a mim, não os impeçais! (Mc 10,13-16; Mt
19,13-15). Pelas normas da época, seja as mães como seus filhos menores,
viviam, praticamente, num estado de impuridade legal. Jesus não se deixa
influencias por isso.
g)
Acolher e curar. Muitas são as crianças e os jovens que ele acolhe, cura e
ressuscita: a filha de Jairo, de 12 anos (Mc 5,41-42), a filha da mulher
Cananéia (Mc 7,29-30), o filho da viúva de Naim (Lc 7,14-15), o menino
epilético (Mc 9,25-26), o filho do Centurião (Lc 7,9-10), o filho do
funcionário público (Jo 4,50), a criança com cinco pães e dois peixes (Jo 6,9).
2º Reflexão Apostólica:
No Evangelho de hoje dois pontos me chamam
atenção. O primeiro é o fato das crianças se sentirem atraídas por Jesus a
ponto de provocar um tumulto que os próprios discípulos acharam necessário
intervir, para depois serem repreendidos pelo Mestre.
Este é um ponto que eu considero interessante
porque se prestarmos atenção, veremos que são pouquíssimas as pessoas que têm
esse “magnetismo” com as crianças.
As características em comum nessas pessoas
são: a doçura, a simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a
jovialidade, a espontaneidade…
Em todos os lugares por onde Jesus passava,
multidões vinham ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse
suas mãos e orasse por elas. Jesus
se deleitava com isso.
Nos quadros que tentam retratar essa cena,
Jesus sempre está sentado, com um olhar sereno, com cada mão sobre a cabeça de
uma criança super-comportada, e mais umas 3 crianças esperando pacientemente a
sua vez.
Se eu fosse pintar um quadro da forma como
imagino que aconteceu, seria com dezenas de crianças correndo, pulando,
gritando, brincando e fazendo a maior festa em torno de Jesus, que se divertia
com elas, enquanto alguns discípulos tentavam, em vão, controlar a bagunça…
Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas
palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como
crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava
entre crianças.
O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas?
O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas?
O que Jesus via nas crianças, para chegar a
dizer isso? Já ouvimos muitos dizerem que a criança é espontânea; que pode
ficar com raiva, mas no minuto seguinte já faz as pazes e esquece; que não vê
malícia em nada; dentre tantas outras características. Qual a experiência de
Jesus com as crianças? O que Jesus realmente queria transmitir aos discípulos?
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras.
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras.
Começando da nossa casa, nós, os pais, irmãos
e padrinhos das crianças, as impedimos de irem até Jesus, quando não as levamos
à missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons
exemplos de cristãos etc.
Já sei o que você está querendo dizer. Eu
mandei meu filho para a missa, sim. Matriculei minha filha na catequese, e até
ensinei os dois a rezar antes de dormir. Ótimo! Mas você deu o exemplo indo à
missa também, rezando na presença deles, os levou para o catecismo?
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras.
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras.
Se seu filho nunca viu você rezando, a fé
dele está condenada. Seu filho, sua filha, são seus imitadores. Eles querem,
exigem que as vossas palavras sejam seguidas de exemplos.
Se você diz para seu filho que ele tem de ser
honesto e logo em seguida pega o telefone e fica combinando com o seu amigo
como dar um desfalque na empresa, ou como fazer uma pirataria, você acha que o
seu filho vai escolher ser honesto?
E o professor? Quando ele impede as crianças,
seus alunos, de irem até Jesus? Quando na sua indiferença a qualquer religião,
ele afirma para a classe. Deus?
Deus está na mente das pessoas! Ou por outro
lado, quando o mestre nunca semeia uma palavra de fé para seus alunos, ou mesmo
quando fala mal da Igreja ou dos padres.
No Evangelho de hoje, a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social.
No Evangelho de hoje, a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social.
A criança é, portanto, o símbolo do pobre
marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino de
Jesus.
Propósito: Dar
mais atenção para as "crianças" e conduzí-las ao encontro com
Jesus.
SEJA O PRIMEIRO
Fé é dar o primeiro passo mesmo quando
você não pode ver todos os degraus à sua frente. Martin Luther King
Seja o primeiro a sorrir.
Quando não razão para sorrir é quando um sorriso é mais do que necessário. Seja
o primeiro a perdoar e para sempre deixe o negativismo no passado onde
realmente deve ser o seu lugar.
Seja o primeiro a tomar uma ação; quanto mais cedo você agir mais você irá realizar. Seja o primeiro a dizer “obrigado.” Uma real atitude de gratidão trará muitos dividendos à sua vida. Seja o primeiro a se adaptar a uma nova e diferente situação; pois quando você dá as boas vindas à mudanças, ela começa a trabalhar em seu favor.
Não fique esperando pelo melhor que a vida pode lhe oferecer. Seja o primeiro a se movimentar para a frente, confie em Deus, entregue diariamente seus sonhos a Ele e o resto Ele fará. Simplesmente, seja o primeiro!
Seja o primeiro a tomar uma ação; quanto mais cedo você agir mais você irá realizar. Seja o primeiro a dizer “obrigado.” Uma real atitude de gratidão trará muitos dividendos à sua vida. Seja o primeiro a se adaptar a uma nova e diferente situação; pois quando você dá as boas vindas à mudanças, ela começa a trabalhar em seu favor.
Não fique esperando pelo melhor que a vida pode lhe oferecer. Seja o primeiro a se movimentar para a frente, confie em Deus, entregue diariamente seus sonhos a Ele e o resto Ele fará. Simplesmente, seja o primeiro!
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