04 MARÇO -
Tu, ó José, indica-nos o caminho, sustenta-nos a cada passo, conduze-nos aonde
a Divina Providência quer que cheguemos. (L 208). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas
5,27-32
Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano, chamado Levi,
sentado na coletoria de impostos. Disse-lhe: "Segue-me". Deixando
tudo, levantou-se e seguiu-o. Levi preparou-lhe um grande banquete na sua casa.
Lá estava um grande número de publicanos e de outras pessoas, sentadas à mesa
com eles. Os fariseus e os escribas dentre eles murmuravam, dizendo aos
discípulos de Jesus: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e com os
pecadores?" Jesus respondeu: "Não são as pessoas com saúde que
precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar à conversão,
mas a pecadores".
Meditação:
Jesus convida um pecador a
segui-lo e, além disso, entra em sua casa para fazer uma refeição com ele. O
que é que ele ganha com isso, se sabe que a única coisa que está arranjando é
juntar cada vez mais provas contra si, quando o acusarem formalmente em
Jerusalém diante do poder romano? (Lc 23,5).
Aí está o segredo de seu modo
de proceder: enquanto “perde pontos” com o judaísmo oficial, ganha na tarefa de
instauração do reino de Deus; enquanto vai perdendo sua própria vida diante dos
que lhe podem matar o corpo (Mt 10,28), vai ganhando vida cada vez que pessoas
como estas que o acompanham à mesa se convertem e se abrem àquele acontecimento
novo que era a presença do Noivo (vv. 34-35) e do reino, que subverte absolutamente
toda a ordem estabelecida e mantida por um frio legalismo dos fariseus e
doutores da lei.
Quantas vezes damos as costas
aos “pecadores públicos”, deixando-nos levar por preconceitos ou pelo temor de
sermos criticados! Jesus nos está demonstrando com fatos reais que eles são na
realidade os que precisam dessa presença, desse acompanhamento que lhes
fazemos.
Esta passagem descreve a refeição que reúne Jesus
e seus discípulos com alguns pecadores, imediatamente depois do convite de
Jesus a Mateus. Afirma-se que o próprio Mateus organiza o banquete, e Lucas
acentua que o fez de maneira suntuosa.
Alguns fariseus se assombram
diante dos discípulos de que seu Mestre coma com pecadores. Jesus declara então
que veio para os doentes e os pecadores, e não para os sadios e justos.
Jesus pensa, sem dúvida,
nesses “justos” que são incapazes de transcender a noção de justiça para chegar
a reconhecer a misericórdia de Deus. Sua atitude lembra a dos operários da
vinha que reclamaram do pagamento dos que tinham trabalhado menos, ou a do
filho mais velho com ciúmes da bondade do pai para com o filho pródigo que mais
precisava dela; ou a do fariseu que se vangloriava de pagar com justiça até o
mais insignificante dízimo, mas desprezava o pedido de misericórdia do publicano.
Jesus opõe então, a uma
atitude reduzida à mera justiça do homem, outra baseada na misericórdia. Lembra
que os profetas já tinham rejeitado o valor dos ritos, declarando-os inclusive
totalmente nulos em proveito de uma fé fundamentada no amor e na misericórdia.
A Palavra de Deus é um esteio
para a nossa caminhada aqui na terra. Precisamos colocá-la na nossa vida e
encarná-la a fim de que possamos produzir frutos bons que alimentem a quem está
necessitando.
Assim como viu Levi, Jesus também nos vê, “sentados
(as)” no nosso posto de trabalho, na nossa vidinha acomodada fazendo apenas o
que nos interessa e quem sabe, somente murmurando e reclamando das coisas que
não estão muito boas!
Jesus também nos chama para segui-Lo! Seguir a
Jesus é assumir a vida e enfrentar os encargos do dia a dia com o compromisso
de construir um mundo novo, não somente esperando que os outros façam mas
participando das ações de justiça e fraternidade.
Os novos discípulos de Jesus devem anunciar o
reino a partir do critério fundamental da inclusão, sobretudo para com aqueles
que foram marginalizados pelos homens e pelas estruturas sociais, políticas e
religiosas.
Ao optar por seguir Jesus,
Levi não esqueceu os seus “amigos” do passado. Pelo contrário preparou um
banquete para Jesus e convidou-os para que eles também, pudessem ter uma vida
comprometida e renovada.
Assim também, nós precisamos fazer quando somos
chamados para uma vida nova em Jesus Cristo. Mãos a obra, porque há muitos (as),
pecadores (as), como nós, que precisam sentar-se à mesa com o Mestre e também
participarem de uma vida nova.
Como Levi, sejamos obedientes ao Mestre que nos
chama para a sua missão. Saiba que a obediência ao chamado de Jesus é o único
caminho de que dispõe a pessoa humana – ser inteligente e livre – para se
realizar plenamente. Quando diz “não” a Deus o ser humano compromete o projeto
divino e se diminui a si mesma, destinando-se ao fracasso. Digamos sim ao
projeto de Deus em nossas vidas e vivamos eternamente.
Reflexão Apostólica:
O evangelho deste sábado nos apresenta Jesus
sentado à mesa com pecadores. Não importa as criticas de seus opositores, Ele
não tem duvidas em se sentar e compartilhar à mesa. Afinal de contas ele veio
chamar os pecadores e com eles se senta, sabe qual é sua missão, que para ele é
clara e a realiza.
Podemos fazer uma leitura complementar com Isaias que, prevendo os tempos messiânicos, exige uma preparação para esse tempo de salvação: "Quando tirares de ti a opressão, o gesto ameaçador e a maledicência, quando compartilhar teu pão com o faminto e saciar o estômago do indigente, brilhará tua luz nas trevas, tua escuridão se tornará meio dia".
Jesus nos acolhe no banquete do Reino, mas exige que tenhamos uma veste de libertação, pessoal e comunitária, gestos e fatos, pão partido, compartilhado e repartido com o faminto. É uma exigência, o tíquete de entrada do banquete e a possibilidade de ver brilhar a luz de Deus. A justiça e a bondade com os demais tornam possível essa luz.
Quaresma também é tempo propício de conversão e o evangelho de hoje nos dá um modelo de conversão. Sejamos como Mateus, publicano e pecador reconhecido e criticado por seu povo, mas atento e aberto à mudança. Façamos como ele, abramos a porta de nossa casa e a do coração.
A maior condição para que nós possamos usufruir da misericórdia de Deus é justamente a de nos sentirmos pecadores e necessitados de perdão. Jesus Cristo veio ao mundo para nos revelar o grande amor do Pai por cada um de nós e nos fazer participar do reino dos céus cuja porta é a Sua Misericórdia.
A cada um a quem Jesus diz, “segue-me” Ele dá oportunidade de conversão e de vida nova. Os fariseus, no entanto, não entendiam assim, pois queriam ser justos com suas próprias forças. O grande segredo de Levi (Mateus), cobrador de impostos, pecador público foi o de reconhecer a sua condição de miséria e mesmo sendo considerado “um caso sem jeito” acolheu o convite de Jesus e O seguiu.
Quando nós caminhamos aqui na terra seguindo as concepções do mundo, isto é, de como a maioria das pessoas pensa e age, a Palavra de Deus nos confunde porque fala justamente o avesso do que todos pregam. Ao contrário do que todos nós imaginamos, Jesus vem nos dizer que não veio chamar os justos, mas os pecadores e é a estes que Ele procura. Portanto, precisamos nos reconhecer a nossa condição de pecador para que Jesus também nos diga: “segue-me”
Assim, Ele nos dará oportunidade de conversão e de vida nova. Quanto mais doente estiver uma pessoa maior será a sua cura, por isso Jesus nos diz: “os que são sadios não precisam de médicos, mas sim os que estão doentes!”
A nossa necessidade de conversão é perene e nós nunca podemos nos contentar com o que já progredimos. A cada dia precisamos ouvir o chamado do Senhor, necessitamos recebê-Lo na nossa casa e sentar-nos na mesa com Ele. Quanto mais reconhecermos a nossa enfermidade mais nós teremos Jesus como médico da nossa alma e conseguiremos a cura do nosso coração.
Você também se considera doente e necessitado (a) de salvação e de cura? Você já experimentou levar Jesus para sua casa e apresentá-Lo à sua família e aos seus amigos? Os seus amigos são também doentes como você? Há alguém que você conheça que é considerado pelo mundo como um caso sem jeito? Convide-o para cear com Jesus na sua casa.
Podemos fazer uma leitura complementar com Isaias que, prevendo os tempos messiânicos, exige uma preparação para esse tempo de salvação: "Quando tirares de ti a opressão, o gesto ameaçador e a maledicência, quando compartilhar teu pão com o faminto e saciar o estômago do indigente, brilhará tua luz nas trevas, tua escuridão se tornará meio dia".
Jesus nos acolhe no banquete do Reino, mas exige que tenhamos uma veste de libertação, pessoal e comunitária, gestos e fatos, pão partido, compartilhado e repartido com o faminto. É uma exigência, o tíquete de entrada do banquete e a possibilidade de ver brilhar a luz de Deus. A justiça e a bondade com os demais tornam possível essa luz.
Quaresma também é tempo propício de conversão e o evangelho de hoje nos dá um modelo de conversão. Sejamos como Mateus, publicano e pecador reconhecido e criticado por seu povo, mas atento e aberto à mudança. Façamos como ele, abramos a porta de nossa casa e a do coração.
A maior condição para que nós possamos usufruir da misericórdia de Deus é justamente a de nos sentirmos pecadores e necessitados de perdão. Jesus Cristo veio ao mundo para nos revelar o grande amor do Pai por cada um de nós e nos fazer participar do reino dos céus cuja porta é a Sua Misericórdia.
A cada um a quem Jesus diz, “segue-me” Ele dá oportunidade de conversão e de vida nova. Os fariseus, no entanto, não entendiam assim, pois queriam ser justos com suas próprias forças. O grande segredo de Levi (Mateus), cobrador de impostos, pecador público foi o de reconhecer a sua condição de miséria e mesmo sendo considerado “um caso sem jeito” acolheu o convite de Jesus e O seguiu.
Quando nós caminhamos aqui na terra seguindo as concepções do mundo, isto é, de como a maioria das pessoas pensa e age, a Palavra de Deus nos confunde porque fala justamente o avesso do que todos pregam. Ao contrário do que todos nós imaginamos, Jesus vem nos dizer que não veio chamar os justos, mas os pecadores e é a estes que Ele procura. Portanto, precisamos nos reconhecer a nossa condição de pecador para que Jesus também nos diga: “segue-me”
Assim, Ele nos dará oportunidade de conversão e de vida nova. Quanto mais doente estiver uma pessoa maior será a sua cura, por isso Jesus nos diz: “os que são sadios não precisam de médicos, mas sim os que estão doentes!”
A nossa necessidade de conversão é perene e nós nunca podemos nos contentar com o que já progredimos. A cada dia precisamos ouvir o chamado do Senhor, necessitamos recebê-Lo na nossa casa e sentar-nos na mesa com Ele. Quanto mais reconhecermos a nossa enfermidade mais nós teremos Jesus como médico da nossa alma e conseguiremos a cura do nosso coração.
Você também se considera doente e necessitado (a) de salvação e de cura? Você já experimentou levar Jesus para sua casa e apresentá-Lo à sua família e aos seus amigos? Os seus amigos são também doentes como você? Há alguém que você conheça que é considerado pelo mundo como um caso sem jeito? Convide-o para cear com Jesus na sua casa.
Propósito:
Pai,
estou certo de que, mesmo sendo pecador, sou amado por ti, e posso contar com a
tua solidariedade, que me descortina a misericórdia e a justiça como jeito novo
de ser.
ESCOLHAS
Muitas das coisas que
coloca você prá baixo tem a ver com as suas próprias escolhas, suas decisões.
Você tomou tais decisões porque assumiu que não havia nada melhor prá você, mas
existe sim, algo melhor. Muito daquilo que lhe derrota são apenas velhos
hábitos que você ainda não conseguiu domina-los. Você assume que eles são parte
permanente de você, mas – absolutamente – eles não são.
Óbviamente que é necessário esforço para buscar e tomar melhores decisões. Mas melhores decisões estão disponíveis a você e uma vez que você começa a tomar algumas delas – ainda que pequenas – muitas outras, de repente, surgirão à sua frente. Obviamente também que é necessário tempo e compromisso para superar um hábito destrutivo. Porém, uma vez que você toma a decisão para a direção correta, você passa a sentir que pode enfrentar qualquer desafio que lhe vier à frente.
Pense em quem você realmente é e o que você realmente deseja fazer com a sua vida. A vida pode ser algo pesado, tedioso e vazio ou pode ser focada, direcionada e gratificante. As decisões que você faz é quem vai fazer você. A decisão é toda sua.
Óbviamente que é necessário esforço para buscar e tomar melhores decisões. Mas melhores decisões estão disponíveis a você e uma vez que você começa a tomar algumas delas – ainda que pequenas – muitas outras, de repente, surgirão à sua frente. Obviamente também que é necessário tempo e compromisso para superar um hábito destrutivo. Porém, uma vez que você toma a decisão para a direção correta, você passa a sentir que pode enfrentar qualquer desafio que lhe vier à frente.
Pense em quem você realmente é e o que você realmente deseja fazer com a sua vida. A vida pode ser algo pesado, tedioso e vazio ou pode ser focada, direcionada e gratificante. As decisões que você faz é quem vai fazer você. A decisão é toda sua.
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