31 - Desejo a todos vocês uma coroa resplandecente de pérolas
preciosas, trabalhadas aqui na terra no crisol do sofrimento e da provação. E
faço votos que ninguém falte ao encontro feliz onde todos nos encontraremos aos
pés do Altíssimo para cantar o hino de louvor eterno e de eterna gratidão. (S
359). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João 1,1-18
Leitura do santo Evangelho segundo São João 1,1-18
"No começo aquele que é a Palavra já
existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava
com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe
foi feito sem ela. A Palavra era a fonte da vida, e essa vida trouxe a luz para
todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu
apagá-la.
Houve um homem chamado João, que foi enviado por Deus para falar a respeito da luz. Ele veio para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela. João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas.
A Palavra estava no mundo, e por meio dela Deus fez o mundo, mas o mundo não a conheceu. Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles.
A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai.
João disse o seguinte a respeito de Jesus:
- Este é aquele de quem eu disse: "Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia."
Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. A lei foi dada por meio de Moisés, mas o amor e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus."
Houve um homem chamado João, que foi enviado por Deus para falar a respeito da luz. Ele veio para que por meio dele todos pudessem ouvir a mensagem e crer nela. João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas.
A Palavra estava no mundo, e por meio dela Deus fez o mundo, mas o mundo não a conheceu. Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu. Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai deles.
A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade. E nós vimos a revelação da sua natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai.
João disse o seguinte a respeito de Jesus:
- Este é aquele de quem eu disse: "Ele vem depois de mim, mas é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia."
Porque todos nós temos sido abençoados com as riquezas do seu amor, com bênçãos e mais bênçãos. A lei foi dada por meio de Moisés, mas o amor e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus."
Meditação:
Pouco a pouco, a comunidade cristã foi
compreendendo a verdadeira identidade de Jesus. Até então, na história da
salvação, ninguém havia se apresentado como Messias Filho de Deus.
A encarnação do Verbo, em Jesus, é a
semente do mundo novo possível. Como a luz que inunda as trevas, as comunidades
vivas da Igreja, solidárias com todos que têm fome e sede de justiça entre
todos os povos do mundo, já se empenham em construir um projeto mundial de
libertação, promoção da vida e conquista da paz verdadeira.
Na 1a. leitura (1Jo 2,18-21), são João nos diz algo muito sério: “este é o momento final”. Não porque o mundo vai acabar, mas porque Jesus Cristo inaugurou com seu nascimento, sua vida e sua morte, e especialmente com sua ressurreição, a etapa definitiva da história humana, quando Deus a fará chegar à sua plenitude segundo nos comprometamos com sua Palavra: para nossa plena felicidade e realização se a acolhemos e vivemos, ou para nossa perdição se nos rebelamos contra ela, como nos propõem tantos anticristos que hoje pululam pelo mundo.
Na 1a. leitura (1Jo 2,18-21), são João nos diz algo muito sério: “este é o momento final”. Não porque o mundo vai acabar, mas porque Jesus Cristo inaugurou com seu nascimento, sua vida e sua morte, e especialmente com sua ressurreição, a etapa definitiva da história humana, quando Deus a fará chegar à sua plenitude segundo nos comprometamos com sua Palavra: para nossa plena felicidade e realização se a acolhemos e vivemos, ou para nossa perdição se nos rebelamos contra ela, como nos propõem tantos anticristos que hoje pululam pelo mundo.
São os anticristos da cobiça que fazem
com que a imensa maioria dos seres humanos viva ainda na miséria, enquanto uns
poucos acumulam e esbanjam. Os anticristos fazem da guerra e da violência um
lucrativo negócio, convertem o mundo num mercado onde tudo, até as coisas mais
nobres, têm um preço em dinheiro.
O apóstolo nos previne contra eles,
assegurando-nos que nada devemos temer, pois possuímos a verdadeira e única
riqueza: o Espírito Santo de Deus com o qual fomos ungidos no dia de nosso
batismo.
Estas horas finais do ano civil nos levam a pensar em nossa responsabilidade de cristãos, para seguir anunciando ao mundo o Evangelho, testemunhando-o com nossa vida solidária, sem deixar-nos levar por essa espécie de loucura que atinge a tantos, simplesmente porque mudam os números do calendário: eles não caem na conta de que a vida nos foi dada não para esbanjá-la no egoísmo, mas para frutificá-la no amor.
Estas horas finais do ano civil nos levam a pensar em nossa responsabilidade de cristãos, para seguir anunciando ao mundo o Evangelho, testemunhando-o com nossa vida solidária, sem deixar-nos levar por essa espécie de loucura que atinge a tantos, simplesmente porque mudam os números do calendário: eles não caem na conta de que a vida nos foi dada não para esbanjá-la no egoísmo, mas para frutificá-la no amor.
Dessa forma, a passagem do tempo não
tem para nós nenhum significado negativo; é simplesmente o caminho que nos
conduz à plenitude de Deus, à felicidade de estar todos juntos reunidos na casa
do Pai.
Hoje, meditamos o começo do evangelho de João, o chamado “prólogo”. Com palavras solenes e bonitas nos diz que a Palavra de Deus, seu verbo, seu “logos”, acampou em nosso mundo para iluminá-lo com sua poderosa luz. A Palavra divina se fez carne humana em Jesus Cristo, pondo em nossa história um princípio de esperança.
Hoje, meditamos o começo do evangelho de João, o chamado “prólogo”. Com palavras solenes e bonitas nos diz que a Palavra de Deus, seu verbo, seu “logos”, acampou em nosso mundo para iluminá-lo com sua poderosa luz. A Palavra divina se fez carne humana em Jesus Cristo, pondo em nossa história um princípio de esperança.
Nós, os cristãos, sabemos que nem a
morte, nem a velhice, nem a dor, nem a enfermidade, nem a guerra, nem a fome,
nem qualquer mal que possamos padecer poderá nos afastar do amor de Deus. Nossa
"sorte" está assegurada se recebemos a Cristo em nossa vida, em nosso
lar, em nosso coração.
Somos nós, os cristãos, os responsáveis
de fazer com que esta mensagem tão alegre se faça realidade no mundo. Que estas
palavras deixem de ser meras palavras para se tornar realidades de convivência
fraterna, de paz e de serviço, especialmente a favor dos pequenos, dos pobres e
dos humildes.
O tempo que passa e que contamos por
anos segundo o ritmo da terra ao redor do sol, é nossa oportunidade de tornar
Deus presente neste mundo, como fez Jesus Cristo ao nascer e viver no meio de
nós.
É certo que “a Deus ninguém jamais
viu”, mas Jesus no-lo deu a conhecer e nós, os cristãos, devemos dá-lo a
conhecer ao mundo, não tanto com palavras, mas com atitudes e compromissos que
correspondam à nossa fé.
Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus.
Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
Na verdade, os reis de Israel eram considerados filhos de Deus. Entretanto, jamais alguém havia manifestado tal proximidade com Deus, no falar e no agir, como acontecia com Jesus.
Ninguém havia chamado Deus de Pai, servindo-se de um termo familiar, Abba, usado pelas crianças para se referirem a seus genitores. Ninguém se apresentara com o poder de perdoar pecados, restituir a vida aos mortos e enfermos, libertar as pessoas da opressão do demônio. Ninguém, como Jesus, mostrava-se livre diante da Lei e das tradições religiosas.
Na raiz da ação de Jesus, estava sua condição divina. Esta conferia-lhe a liberdade para não se submeter ao legalismo religioso da época, muitas vezes incapaz de levar as pessoas a uma real experiência de Deus; levava-o a desbaratar as forças do anti-Reino, por cuja ação os indivíduos se tornavam cativos do mal e do pecado; dava-lhe um coração misericordioso, como o de Deus, para amar os pecadores e abrir-lhes os caminhos da salvação; tornava-o sensível e solícito aos sofrimentos da humanidade.
Nestas ações humanas de Jesus, resplandecia sua glória de Filho de Deus.
Reflexão
Apostólica:
Hoje acaba um ano e é preciso agradecer
a Deus pela vida que segue sendo possível, apesar das múltiplas adversidades.
Que seja a benção de Deus a que culmine hoje e sempre em nosso ser, nossas
famílias e comunidades. Feito o balanço de fim de ano, sejamos capazes de ver a
mão de Deus em nossa história.
No evangelho de João, encontramos hoje uma clara referência à origem de Jesus, a origem de tudo quanto existe. A palavra criadora de Deus, a que existiu sempre, é a fonte inesgotável da vida, dele tudo provém. Deus quer uma humanidade fundada no projeto de amor, de justiça e de solidariedade.
Hoje confirma-se o fracasso das estruturas capitalistas que pareciam ter a fórmula para o progresso humano. Esse modelo de interesses obscuros fracassou, mas não a esperança dos pobres; por isso, a nova humanidade deve orientar sua esperança para Jesus e seu projeto de justiça, de igualdade, de amor e de perdão.
É o último dia do ano, quando muitos se entregam a frenéticas festas sem sentido, entorpecendo-se de ruídos, luzes fátuas e vãs celebrações.
No evangelho de João, encontramos hoje uma clara referência à origem de Jesus, a origem de tudo quanto existe. A palavra criadora de Deus, a que existiu sempre, é a fonte inesgotável da vida, dele tudo provém. Deus quer uma humanidade fundada no projeto de amor, de justiça e de solidariedade.
Hoje confirma-se o fracasso das estruturas capitalistas que pareciam ter a fórmula para o progresso humano. Esse modelo de interesses obscuros fracassou, mas não a esperança dos pobres; por isso, a nova humanidade deve orientar sua esperança para Jesus e seu projeto de justiça, de igualdade, de amor e de perdão.
É o último dia do ano, quando muitos se entregam a frenéticas festas sem sentido, entorpecendo-se de ruídos, luzes fátuas e vãs celebrações.
Nós proclamamos serenamente que Deus é
Senhor da história, que nos criou para repartir conosco a felicidade e desfrutar
seu amor perfeito, e que nos sentimos comprometidos a seguir dando testemunho
dele ante os seres humanos, todos os dias que Ele nos quiser dar, ao longo
deste novo ano cujo amanhecer nos é dado ver.
Aspiremos que o mundo conheça dias de
paz e de prosperidade compartida para todos. Isso esperamos, isso pedimos
humildemente ao Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e isso queremos oferecer ao
mundo com nossa vida comprometida.
Propósito:
Pai, em teu Filho Jesus tu te fazes
presente no meio de nós. Que eu saiba reconhecer-te e acolher-te na fragilidade
humana do Verbo encarnado. Senhor Jesus, que eu veja tua glória de Filho de
Deus resplandecer em teus gestos misericordiosos em favor da humanidade.
Queridas irmãs e queridos irmãos
usuários do EVANGELHO DO DIA.
SHALOM
No limiar do novo ano, em que brilha a luz da aurora de um mundo novo: a luz da vida divina, que se comunica a homens e mulheres no amor e na misericórdia e que dissipa as trevas dos poderosos, desejamos, a todos vocês, um feliz Ano Novo, pleno das bênçãos do Senhor.
Que a Palavra de Deus continue sendo o alimento diário de nossa espiritualidade pessoal, conjugal, familiar e comunitária e o presente amoroso que todos os dias lhes oferecemos por meio deste serviço.
FELIZ 2017 para vocês e para todos aqueles que, por seu intermédio, também são destinatários deste importante Meio de Aperfeiçoamento.
SHALOM
No limiar do novo ano, em que brilha a luz da aurora de um mundo novo: a luz da vida divina, que se comunica a homens e mulheres no amor e na misericórdia e que dissipa as trevas dos poderosos, desejamos, a todos vocês, um feliz Ano Novo, pleno das bênçãos do Senhor.
Que a Palavra de Deus continue sendo o alimento diário de nossa espiritualidade pessoal, conjugal, familiar e comunitária e o presente amoroso que todos os dias lhes oferecemos por meio deste serviço.
FELIZ 2017 para vocês e para todos aqueles que, por seu intermédio, também são destinatários deste importante Meio de Aperfeiçoamento.
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