Apresentação de Nossa Senhora
21 - Quando estamos conversando,
devemos prestar atenção para responder à altura, mas o nosso coração deve estar sempre unido a Deus. (S 198). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do
santo Evangelho segundo São Mateus 12,46-50
"Enquanto Jesus estava falando às multidões,
sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele..
Alguém lhe disse: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem
falar contigo". Ele respondeu àquele que lhe falou: "Quem é minha
mãe, e quem são meus irmãos?" E, estendendo a mão para os discípulos,
acrescentou: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a
vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha
mãe"."
Meditação:
Meditação:
Encontramos esta narrativa nos
três evangelhos sinóticos. O destaque é a questão dos laços familiares dos
discípulos de Jesus.
A questão fica perfeitamente delineada na frase inicial: "Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora". As multidões são aqueles que, curiosos e esperançosos, estão buscando algo de novo, atentos a Jesus. Porém ainda não se definiram.
Mateus destaca, então, dentre a multidão, a presença dos discípulos, em direção aos quais Jesus estende a mão. Discípulos são aqueles que, dentre a multidão, já deram o passo decisivo no seguimento de Jesus.
A família fica de fora. Aí, a palavra decisiva de Jesus: "... todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
É característico de Mateus destacar a paternidade de Deus: "a vontade do meu Pai, que está nos céus".. Vamos reencontrá-la na oração do Pai-Nosso.
A questão fica perfeitamente delineada na frase inicial: "Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora". As multidões são aqueles que, curiosos e esperançosos, estão buscando algo de novo, atentos a Jesus. Porém ainda não se definiram.
Mateus destaca, então, dentre a multidão, a presença dos discípulos, em direção aos quais Jesus estende a mão. Discípulos são aqueles que, dentre a multidão, já deram o passo decisivo no seguimento de Jesus.
A família fica de fora. Aí, a palavra decisiva de Jesus: "... todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe."
É característico de Mateus destacar a paternidade de Deus: "a vontade do meu Pai, que está nos céus".. Vamos reencontrá-la na oração do Pai-Nosso.
Fazer a vontade de Deus é o
requisito que Jesus nos apresenta para também sermos considerados da Sua
família.
Portanto, não é difícil para nós imaginarmo-nos membros da linhagem de Jesus. Ele mesmo o diz e aponta para nós, como fez quando distinguiu os Seus discípulos: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Jesus não perdia tempo, por isso, ele aproveitava todos os momentos para dirigir ao povo, mensagens de vida e conversão.
Portanto, não é difícil para nós imaginarmo-nos membros da linhagem de Jesus. Ele mesmo o diz e aponta para nós, como fez quando distinguiu os Seus discípulos: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Jesus não perdia tempo, por isso, ele aproveitava todos os momentos para dirigir ao povo, mensagens de vida e conversão.
A Mãe de Jesus, em tudo fez a
vontade do Pai, desde a encarnação até a morte e ressurreição de Jesus.
Soube confiar no Plano de Deus e, por isso, é chamada de co-Redentora, pois contribuiu para que tudo se realizasse.
Está feita uma advertência à família consangüínea, em geral conservadora, no sentido de abrir-se na acolhida a Jesus, empenhando-se em fazer a vontade do Pai.
Mateus salienta que a família de Jesus são os seus discípulos, isto é, a comunidade que já se dispõe a segui-lo.
Os discípulos superando os limites da família, abandonam-se à vontade do Pai e unem-se em uma grande família em torno de Jesus.
Soube confiar no Plano de Deus e, por isso, é chamada de co-Redentora, pois contribuiu para que tudo se realizasse.
Está feita uma advertência à família consangüínea, em geral conservadora, no sentido de abrir-se na acolhida a Jesus, empenhando-se em fazer a vontade do Pai.
Mateus salienta que a família de Jesus são os seus discípulos, isto é, a comunidade que já se dispõe a segui-lo.
Os discípulos superando os limites da família, abandonam-se à vontade do Pai e unem-se em uma grande família em torno de Jesus.
São eles que aprendem os
ensinamentos de Jesus, para levá-los aos outros; são eles que trilham o caminho
da vontade do Pai, isto é, a obediência à radicalização da Lei proposta por
Jesus. Desse modo, começa nova geração, diferente da geração má dos fariseus.
Maria fez a vontade de Deus!
José foi um homem ajustado ao Plano de Deus, e você? Você se considera da
família de Jesus? Jesus aponta para você também quando pronuncia estas
palavras? Você é um (a) discípulo (a) fiel?
Reflexão Apostólica:
Bem à frente
desse momento, outra situação obrigou a Jesus ter “um mesmo peso”. Todos devem
lembrar quando dois dos seus discípulos pediram para sentar-se um a sua direita
e outro a sua esquerda e o Senhor pacientemente os exortou a respeitar a divina
escolha e ao divino tempo.
Humano e
ao mesmo divino, Jesus poderia privilegiar os seus, mas deixava claro que
sociedade esperava que nascesse após a divulgação pública da Boa Nova: Uma
sociedade justa e longe das prevaricações.
Essa
talvez tenha sido uma das “bandeiras” defendidas por Jesus que mais incomodavam
aos doutores da lei: OS PRIVILÉGIOS!
Sem dúvida
que o maior dos privilégios (ou quereres) a ser enfrentado era o individual,
pois por instinto, precisamos antes de tudo pensar primeiro em nós e em seguida
nos outros.
Esse ato
humano e natural vem à tona no sofrimento do Senhor no horto das oliveiras, mas
a Sua missão divina o move a continuar no caminho.
Quem de
nós pensaria primeiro nos outros em detrimento ao meu querer? Jesus descarta o
seu privilégio divino e se oferece por sua criatura.
Estudiosos, inclusive os mais céticos, afirmam que Jesus era divino visto que andava na “contramão” do raciocínio lógico que possuímos.
Estudiosos, inclusive os mais céticos, afirmam que Jesus era divino visto que andava na “contramão” do raciocínio lógico que possuímos.
Nosso
raciocínio lógico também se mostra convincente quando ao sermos perseguidos,
desistimos.
Ninguém é
obrigado a sofrer, mas de que vale desistir sem lutar? Quais são os verdadeiros
motivos que me fazem continuar? Será que os motivos são os melhores pequenos ao
ponto de serem descartáveis?
Muitos dos
que desistem de algo foi por que entrou na luta pelos motivos errados. Por
exemplo, quando luto pra ser chefe, por uma promoção E NÃO TENHO TER LASTRO OU
CONHECIMENTO PARA TAL FUNÇÃO; quando quero ser reconhecido numa função que fica
por detrás das cortinas e não no palco; quando quero aplausos pelo meu lindo
canto ou por minha linda palestra, se na verdade minha verdadeira função era
passar desapercebido para deixar que as pessoas vissem o Cristo e não a
mim…
Motivos
justos nos motivam a perseverar, os “quereres” são descartáveis. É claro que
existe aquilo que esta além das nossas forças, mas isso é um tema para outra
reflexão.
Quem por
ventura exerce uma liderança profissional, social ou comunitária, quais os
motivos que o levaram a assumir essa função? Quem há muitos anos “NÃO LARGA O
OSSO” e não treina substitutos, o que desejas com isso? Perpetuar-se? Isso se
chama tirania e não democracia.
Em meio ao
sofrimento do horto, das confusões, dos desentendimentos, optaríamos em
continuar? Na semana que Jesus fala dos “fardos” Ele nos convida a refletir:
quantas coisas abracei apenas por vaidade?
Outra
coisa que precisamos repensar é o tratamento desigual que damos as pessoas em
troca de interesses.
Por que
temos a triste mania de tratar bem aqueles que tenho algum interesse? Será que
a copeira não deve ter o mesmo tratamento do diretor?
Por
estarmos num ambiente chamado igreja, deveríamos entender que lá seria um dos
poucos lugares no mundo onde não deveriam ter diferenças de tratamento, pois
para Deus somos todos iguais.
O que doou cerveja e refrigerante para a festa do padroeiro deveria ter o mesmo tratamento gentil daquele que doa suas duas moedinhas no ofertório, pois o motivo que trouxe o simples de coração a aquele local foi idêntico a mulher que enxugava os pés de Jesus com os cabelos.
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional.
O que doou cerveja e refrigerante para a festa do padroeiro deveria ter o mesmo tratamento gentil daquele que doa suas duas moedinhas no ofertório, pois o motivo que trouxe o simples de coração a aquele local foi idêntico a mulher que enxugava os pés de Jesus com os cabelos.
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional.
Mesmo no
extremo da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de
romper o instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas,
ainda que fosse com um olhar…
Quem é
capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se
muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades
quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo,
ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
“(…) Jesus não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não permite isso.
“(…) Jesus não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não permite isso.
O apóstolo
João nos diz no seu Evangelho que Jesus não chama os seus seguidores de servos,
mas de amigos, porque lhes revelou tudo o que o Pai lhe deu a conhecer.
No
Evangelho de hoje, Jesus vai mais além, ele nos mostra que quer que todos os
que ele ama e o amam sejam membros da sua família, participem da sua vida
divina.
Para
demonstrar o amor que temos por Jesus, não basta apenas afirmar o amor que se
sente por ele, é preciso ir além, é preciso conhecer e realizar a vontade do
Pai.
Somente
quem faz a vontade do Pai ama verdadeiramente a Jesus, torna-se membro da sua
família e participa da sua vida”.
Propósito:
Pai, reforça os laços que me
ligam aos meus irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma
grande família, cujo pai és tu.
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