Leituras do dia:
Jó
9,1-12.14-16
Sl 88(87)
Sl 88(87)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,57-62
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,57-62
"Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um homem disse a Jesus:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus."
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus."
MEDITAÇÃO
- JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
A caminhada
que Jesus aqui inicia com os discípulos é mais teológica do que geográfica.
Lucas não tem a pretensão de nos descrever os lugares por onde Jesus vai passar
até chegar a Jerusalém.
Seu objetivo
é apresentar um itinerário espiritual, ao longo do qual Jesus vai mostrando aos
discípulos os valores do Reino e os vai presenteando com a plenitude da
revelação de Deus.
É o caminho
que terá o seu fim na Paixão Morte e Ressurreição do Mestre. Portanto, trata-se
do caminho no qual se vai irromper a salvação definitiva. Como discípulos,
somos exortados a seguir este caminho, para nos identificarmos plenamente com
Jesus.
Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!
No evangelho de hoje, Jesus indica as disposições necessárias para corresponder plenamente: renunciar às comodidades da vida; depor toda preocupação temporal; desapegar o coração de todo afeto terreno. Só assim poderemos estar disponíveis para o anúncio do reino de Deus.
Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus 8,18-22, são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)…
Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!
No evangelho de hoje, Jesus indica as disposições necessárias para corresponder plenamente: renunciar às comodidades da vida; depor toda preocupação temporal; desapegar o coração de todo afeto terreno. Só assim poderemos estar disponíveis para o anúncio do reino de Deus.
Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus 8,18-22, são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)…
O que estes
ensinamentos pretendem dizer é que o discípulo é convidado a eliminar da sua
vida tudo aquilo que possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano do
Reino.
Não importa o quão
difícil possa parecer caminhar junto, enfrentar os medos, os desafios e os
incômodos do dia a dia. Se você foi escolhido, ouviu alguém chamar seu nome e
sentiu o calor do olhar adentrando o seu coração, então não existe outra opção
ou escolha: isto aconteceu porque você já está a caminho!
Quando encontramos alguém que completa a nossa vida ou os nossos sonhos, nos sentimos repletos, inteiros e fortalecidos, e assim, desejamos estar junto, ficar junto e viver junto.
Esta passa a ser a única opção, sem chance de troca e sem possibilidade de não estar na medida certa, porque o Amor esconde os defeitos, conserta os estragos, contorna as perdas e cura as dores. Ele transcende o que vemos, sentimos ou imaginamos, por isso, só nos importa segui-lo! Seguir o Amor!
A nós, discípulos de Jesus, é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.
Quando encontramos alguém que completa a nossa vida ou os nossos sonhos, nos sentimos repletos, inteiros e fortalecidos, e assim, desejamos estar junto, ficar junto e viver junto.
Esta passa a ser a única opção, sem chance de troca e sem possibilidade de não estar na medida certa, porque o Amor esconde os defeitos, conserta os estragos, contorna as perdas e cura as dores. Ele transcende o que vemos, sentimos ou imaginamos, por isso, só nos importa segui-lo! Seguir o Amor!
A nós, discípulos de Jesus, é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.
Trata-se de um
caminho que implica a renúncia a nós mesmos, aos nossos interesses, ao nosso
orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com o dom de nós
próprios, com o amor até às últimas conseqüências
Reflexão Apostólica:
Condições,
condições e condições…
Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?
Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé
A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…
Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.
Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amadurecer na fé. (um)
Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?
Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé
A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…
Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.
Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amadurecer na fé. (um)
A vida é um bem
comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso
livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as
pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas
só a levamos conosco se quisermos.
Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…
Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…
ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, torna-me apto para o serviço do teu Reino, dando-me as
virtudes necessárias para não me desviar do caminho traçado por ti, mesmo
devendo pagar um alto preço por isso. Confronta-me, cada dia, com as exigências
do discipulado, e reforça minha disposição para enfrentá-las com a tua graça.
REGRA
VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
Propósito: Seguir Jesus Mestre e seu Projeto na realidade em que estou.
RETIRO
- CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar
no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
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